Competição política e desigualdades de gênero nas eleições para assembleias estaduais em 2018
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Políticas Públicas (Online) |
Texto Completo: | https://www.publicacoesacademicas.uniceub.br/RBPP/article/view/6742 |
Resumo: | O objetivo do trabalho é descrever e analisar a desigualdade de gênero nas eleições proporcionais de 2018 a partir dos seguintes parâmetros: i) o número de candidaturas masculinas e femininas; ii) o perfil sociodemográfico de candidatas e candidatos; iii) competitividade de mulheres e homens e, ainda, a relação entre votos; iv) e o volume de recursos financeiros de campanha declarados por candidatas e candidatos. A metodologia se deu com base em estatísticas descritivas dos dados brutos do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), avaliando parâmetros de candidaturas, competitividade e gastos. A análise desses parâmetros revela que os partidos cumpriram, à risca, o patamar mínimo de candidaturas femininas definido em lei, de 30% de nomes nas listas partidárias. Além disso, observou-se um possível efeito do estado civil em interação com gênero desfavorável à representação feminina. Esse dado parece refletir, na arena eleitoral, constatações mais gerais a respeito da variação da desigualdade de gênero no Brasil associada à divisão sexual do trabalho reprodutivo. Para descrever a competitividade de candidatas e candidatos, foi elaborada uma tipologia a partir da regra que define o patamar mínimo de 10% quociente eleitoral como requisito para obtenção de representação. Observou-se um expressivo contingente de mulheres subcompetitivas. Isso ajuda a explicar outro achado do artigo: o fato de que as vagas adicionais nos legislativos estaduais obtidos pela expressividade da votação de algumas poucas mulheres “puxadoras de votos” foram preenchidas, em geral, por homens. Por fim, o artigo revela que, considerando um mesmo volume de recursos de campanha, os homens, em sua grande maioria, recebem mais votos que as mulheres. A descrição da desigualdade de gênero, a partir das eleições proporcionais de 2018, dialoga diretamente com os principais temas da literatura sobre desigualdade de gênero na política. Espera-se que a análise empreendida no artigo contribua para o diálogo e ações que visem promover uma maior igualdade entre homens e mulheres na política brasileira. |
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Competição política e desigualdades de gênero nas eleições para assembleias estaduais em 2018Direito; sistema eleitoral e partidário; desigualdades de gênero; mudanças eleitorais e legislativasGênero e eleições; Sistema partidário; Cotas de gênero; Sistema eleitoral; Seleção de candidatos.O objetivo do trabalho é descrever e analisar a desigualdade de gênero nas eleições proporcionais de 2018 a partir dos seguintes parâmetros: i) o número de candidaturas masculinas e femininas; ii) o perfil sociodemográfico de candidatas e candidatos; iii) competitividade de mulheres e homens e, ainda, a relação entre votos; iv) e o volume de recursos financeiros de campanha declarados por candidatas e candidatos. A metodologia se deu com base em estatísticas descritivas dos dados brutos do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), avaliando parâmetros de candidaturas, competitividade e gastos. A análise desses parâmetros revela que os partidos cumpriram, à risca, o patamar mínimo de candidaturas femininas definido em lei, de 30% de nomes nas listas partidárias. Além disso, observou-se um possível efeito do estado civil em interação com gênero desfavorável à representação feminina. Esse dado parece refletir, na arena eleitoral, constatações mais gerais a respeito da variação da desigualdade de gênero no Brasil associada à divisão sexual do trabalho reprodutivo. Para descrever a competitividade de candidatas e candidatos, foi elaborada uma tipologia a partir da regra que define o patamar mínimo de 10% quociente eleitoral como requisito para obtenção de representação. Observou-se um expressivo contingente de mulheres subcompetitivas. Isso ajuda a explicar outro achado do artigo: o fato de que as vagas adicionais nos legislativos estaduais obtidos pela expressividade da votação de algumas poucas mulheres “puxadoras de votos” foram preenchidas, em geral, por homens. Por fim, o artigo revela que, considerando um mesmo volume de recursos de campanha, os homens, em sua grande maioria, recebem mais votos que as mulheres. A descrição da desigualdade de gênero, a partir das eleições proporcionais de 2018, dialoga diretamente com os principais temas da literatura sobre desigualdade de gênero na política. Espera-se que a análise empreendida no artigo contribua para o diálogo e ações que visem promover uma maior igualdade entre homens e mulheres na política brasileira.UniCEUBCampos, Lígia FabrisRocha, Décio Vieira daRibeiro, Leandro MolhanoPeixoto, Vitor de Moraes2020-10-26info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.publicacoesacademicas.uniceub.br/RBPP/article/view/674210.5102/rbpp.v10i2.6742Brazilian Journal of Public Policy; v. 10, n. 2 (2020): Gênero, raça e direito: articulações empíricas e epistemológicasRevista Brasileña de Políticas Públicas; v. 10, n. 2 (2020): Gênero, raça e direito: articulações empíricas e epistemológicasRevista Brasileira de Políticas Públicas; v. 10, n. 2 (2020): Gênero, raça e direito: articulações empíricas e epistemológicas2236-16772179-8338reponame:Revista Brasileira de Políticas Públicas (Online)instname:Centro de Ensino de Brasília (UNICEUB)instacron:UNICEUBporhttps://www.publicacoesacademicas.uniceub.br/RBPP/article/view/6742/pdfDireitos autorais 2020 Revista Brasileira de Políticas Públicasinfo:eu-repo/semantics/openAccess2022-12-05T12:34:46Zoai:oai.uniceub.emnuvens.com.br:article/6742Revistahttp://www.publicacoesacademicas.uniceub.br/index.php/RBPPPRIhttps://www.publicacoesacademicas.uniceub.br/RBPP/oaiatendimento.seer@uniceub.br||rbppuniceub@gmail.com|| prisqua@gmail.com|| marcelodvarella@gmail.com2236-16772179-8338opendoar:2022-12-05T12:34:46Revista Brasileira de Políticas Públicas (Online) - Centro de Ensino de Brasília (UNICEUB)false |
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