Comercialização de produtos e serviços na indústria baiana de software: uma análise das potencialidades e entraves - doi: 10.5102/un.gti.v3i1.2181

• Autor(a) principal: Cerqueira, Lucas Santos
• Data de Publicação: 2013
• Outros Autores: Fadul, Elvia, Vitória, Fabricio
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Universitas: Gestão e TI
• Texto Completo: https://www.publicacoesacademicas.uniceub.br/gti/article/view/2181

Este trabalho procurou identificar e analisar as principais potencialidades e dificuldades que a indústria baiana de software possui na comercialização de produtos e serviços. Com esse objetivo, foram realizadas pesquisas bibliográficas tendo como meta construir um referencial teórico capaz de possibilitar essa análise, sendo possível a aplicação de questionários em seis empresas. As empresas possuem como principais potencialidades diversificação no segmento de atuação, prática de inovação, acesso a mercados internacionais, especialização em determinados domínios de software, parceria com institutos de pesquisa e universidades e com fabricantes de software, gestão qualificada, planejamento sistemático, interação com o cliente e oferecimento de suporte técnico e manutenção. É necessário que se observem os entraves que prejudiquem o fortalecimento do segmento no estado, como a falta de recursos financeiros para a expansão das atividades no mercado local e externo, a dificuldade em encontrar mão de obra qualificada, a falta de uma política industrial articulada, a necessidade da adequação da legislação trabalhista, tributária e do sistema judiciário brasileiro à realidade da revolução tecnológica em curso cujo software será o principal ator e a necessidade da certificação em qualidade de software que a maioria das empresas não possui, dentre outros. O Brasil necessita de uma política industrial articulada e que possua ações capazes de promover o desenvolvimento e o fortalecimento da indústria de software no país mediante a melhoria do sistema educacional, o acesso a financiamento, os incentivos fiscais, a proteção à propriedade intelectual, os incentivos à prática da inovação, os investimentos em divulgação do país como um dos polos de software no mundo, o estímulo às micro e pequenas empresas nacionais, priorizando-as no processo de compra do Estado e o estímulo das parcerias com institutos de pesquisa e universidades para promover pesquisas que possam resultar em novos produtos e serviços.