A RECUPERA
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista @mbienteeducação |
Texto Completo: | https://publicacoes.unicid.edu.br/index.php/ambienteeducacao/article/view/5 |
Resumo: | ResumoNeste trabalho, analisamos as relações que ocorrem em uma classe especialmente organizada para promover a recuperação de modo intensivo, composta por crianças dos anos iniciais do Ensino Fundamental, com defasagens de aprendizagem, conforme diagnóstico feito pelos professores. Acompanhamos os trabalhos em uma dessas classes de recuperação com o propósito de analisar os percursos escolares de algumas das crianças que a frequentam para identificar razões que as levaram a essa classe bem como investigar se e como a recuperação intensiva cumpre o papel de apoio para superação de defasagens. Buscamos também perceber se ocorrem, em algum nível, práticas discriminatórias relativamente às crianças. Para esse acompanhamento, selecionamos uma classe de quinto ano do Ensino Fundamental I de Recuperação Intensiva, em uma escola estadual, localizada no município de Guarulhos e observamos sua rotina durante um período de tempo entre março e agosto do ano de 2013. Além disso, entrevistamos a professora que atua nessa sala, bem como a professora coordenadora da escola e examinamos vários documentos que incluem as fichas de acompanhamento dos alunos, o Portfólio de Sondagem da Escrita, com os registros da professora, o Projeto Pedagógico da escola, o Regimento Escolar e o Plano de Gestão. Os dados produzidos foram categorizados segundo Bardin (2010) e analisados na ótica dos estudos de Castel (2008; 2010) que argumenta como as políticas de discriminação positiva podem se tornar negativas, mediante a estigmatização dos beneficiados. Percebemos que a recuperação intensiva ainda precisa de transformações para, de fato, servir como apoio escolar e cumprir o papel de superar defasagens de aprendizagens.Palavras-chave: Fracasso Escolar; Discriminação Negativa;Recuperação Intensiva.IS INTENSIVE RECOVERY THE MOST EFFECTIVE WAY TO BRIDGE GAPS OF STUDENTS |
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A RECUPERAResumoNeste trabalho, analisamos as relações que ocorrem em uma classe especialmente organizada para promover a recuperação de modo intensivo, composta por crianças dos anos iniciais do Ensino Fundamental, com defasagens de aprendizagem, conforme diagnóstico feito pelos professores. Acompanhamos os trabalhos em uma dessas classes de recuperação com o propósito de analisar os percursos escolares de algumas das crianças que a frequentam para identificar razões que as levaram a essa classe bem como investigar se e como a recuperação intensiva cumpre o papel de apoio para superação de defasagens. Buscamos também perceber se ocorrem, em algum nível, práticas discriminatórias relativamente às crianças. Para esse acompanhamento, selecionamos uma classe de quinto ano do Ensino Fundamental I de Recuperação Intensiva, em uma escola estadual, localizada no município de Guarulhos e observamos sua rotina durante um período de tempo entre março e agosto do ano de 2013. Além disso, entrevistamos a professora que atua nessa sala, bem como a professora coordenadora da escola e examinamos vários documentos que incluem as fichas de acompanhamento dos alunos, o Portfólio de Sondagem da Escrita, com os registros da professora, o Projeto Pedagógico da escola, o Regimento Escolar e o Plano de Gestão. Os dados produzidos foram categorizados segundo Bardin (2010) e analisados na ótica dos estudos de Castel (2008; 2010) que argumenta como as políticas de discriminação positiva podem se tornar negativas, mediante a estigmatização dos beneficiados. Percebemos que a recuperação intensiva ainda precisa de transformações para, de fato, servir como apoio escolar e cumprir o papel de superar defasagens de aprendizagens.Palavras-chave: Fracasso Escolar; Discriminação Negativa;Recuperação Intensiva.IS INTENSIVE RECOVERY THE MOST EFFECTIVE WAY TO BRIDGE GAPS OF STUDENTSUniversidade Cidade de São Paulo2016-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://publicacoes.unicid.edu.br/index.php/ambienteeducacao/article/view/510.26843/v9.n1.2016.5.p39 - 55Revista @mbienteeducação; v. 9 n. 1 (2016): Jan/Jun 2016; 39 - 551982-863210.26843/ae.v9.n1.2016reponame:Revista @mbienteeducaçãoinstname:Universidade Cidade de São Paulo (UNICID)instacron:UNICIDporhttps://publicacoes.unicid.edu.br/index.php/ambienteeducacao/article/view/5/9Copyright (c) 2017 Ana Terra Camilo Silveira, Priscila Nevesinfo:eu-repo/semantics/openAccessSilveira, Ana Terra CamiloNeves, Priscila2018-06-20T08:00:27Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/5Revistahttp://publicacoes.unicid.edu.br/index.php/ambienteeducacao/oai1982-86321982-8632opendoar:2018-06-20T08:00:27Revista @mbienteeducação - Universidade Cidade de São Paulo (UNICID)false |
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