Tradução, adaptação transcultural e propriedades clinimétricas do instrumento quick exposure check (qec) versão Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Comper, Maria Luiza Caíres
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Cruzeiro do Sul
Texto Completo: https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/1166
Resumo: Contextualização: O expressivo número de trabalhadores acometidos pelos distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (DORT) tem estimulado a realização de estudos que avaliem a exposição dos trabalhadores aos fatores de risco ocupacionais. Esta exposição (intensidade, frequência e duração) pode ser avaliada por métodos diretos, observacionais e questionários, sendo estes últimos os mais utilizados na prática ocupacional. Contudo, a maior parte dos instrumentos destes instrumentos foi originalmente desenvolvida na língua inglesa, e países que possuem sua própria língua nativa, como é o caso do Brasil, acabam tendo dificuldade em utilizá-los. Este estudo se propôs à traduzir, adaptar culturalmente e testar as propriedades clinimétricas do instrumento Quick Exposure Check (QEC) para o português-brasileiro. Em seguida, a eficácia deste instrumento, enquanto método observacional foi comparada com a eficácia de questionários que também avaliam o risco ergonômico. Métodos: O QEC foi traduzido e adaptado culturalmente para o Português Brasileiro e, junto com a versão brasileira do Questionário de Fatores de Job e Questionário Nórdico, foi testado com 107 trabalhadores em dois setores de produção de uma fábrica têxtil por cinco avaliadores com experiência em análise ergonômica. As propriedades clinimétricas, testadas em um projeto de teste e re-teste, foram: consistência interna, reprodutibilidade intra e inter avaliadores (confiabilidade e concordância), validade de construto e efeitos de teto e piso. Os níveis de exposição aos fatores de risco e comportamento dos sintomas osteomusculares foram analisados por estatística descritiva. O teste de Wilcoxon foi utilizado para avaliar a existência de diferença significativa do risco ergonômico entre setores. O teste de Kruskal-Wallis foi utilizado para avaliar a existência de diferença significativa entre setores para as pontuações das 4 regiões corporais. O teste Qui-Quadrado foi adotado para verificar a existência de associação entre as queixas osteomusculares e os níveis de exposição. Resultados: A versão brasileira do Português QEC apresentou níveis adequados de consistência interna (α Cronbach = 0,76). Confiabilidade intra-examinador moderada foi observada com coeficientes de correlação intraclasse (ICC variando 0,41-0,60); confiabilidade inter observador de moderada a substancial (ICC variando entre 0,62 e 0,86), o erro padrão da medida (EPM) variou de 8,3 a 11,2 pontos. Níveis moderados de validade de construto foram observados (r de Pearson = 0,38). Nenhum efeito piso-teto foi encontrado. O nível de exposição ao risco foi diagnosticado por ambos os instrumentos como moderado e não apresentou diferenças significativas entre os setores. As queixas não apresentaram associação com o risco ergonômico (p>0,05). Conclusões: A versão brasileira do QEC tem propriedades adequadas clinimétricas para medir diferentes níveis de exposição a fatores de risco e pode ser usado por pesquisadores e profissionais em Saúde Ocupacional. Os métodos observacionais e os questionários conseguem classificar a gravidade do risco ergonômico, entretanto, condições específicas de risco são pontuadas diferentemente por um ou outro. Assim, ao selecionar o instrumento mais adequado às suas necessidades, o profissional deverá definir o objetivo da avaliação e como seus resultados serão utilizados para as estratégias de redução do risco ergonômico.
id UNICSUL-1_0aa7bb5744070dd645c4e9ea1592ca91
oai_identifier_str oai:repositorio.cruzeirodosul.edu.br:123456789/1166
network_acronym_str UNICSUL-1
network_name_str Repositório Institucional da Universidade Cruzeiro do Sul
repository_id_str
spelling 2020-12-03T14:02:58Z2020-12-03T14:02:58Z2011-09-23COMPER, Maria Luiza Caíres. Tradução, adaptação transcultural e propriedades clinimétricas do instrumento quick exposure check (qec) versão Brasil. Orientadora: Profa. Dra. Rosimeire Simprini Padula. 2011. 94f. Dissertação (Mestrado em Fisioterapia) - Universidade Cidade de São Paulo. 2011.https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/1166Contextualização: O expressivo número de trabalhadores acometidos pelos distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (DORT) tem estimulado a realização de estudos que avaliem a exposição dos trabalhadores aos fatores de risco ocupacionais. Esta exposição (intensidade, frequência e duração) pode ser avaliada por métodos diretos, observacionais e questionários, sendo estes últimos os mais utilizados na prática ocupacional. Contudo, a maior parte dos instrumentos destes instrumentos foi originalmente desenvolvida na língua inglesa, e países que possuem sua própria língua nativa, como é o caso do Brasil, acabam tendo dificuldade em utilizá-los. Este estudo se propôs à traduzir, adaptar culturalmente e testar as propriedades clinimétricas do instrumento Quick Exposure Check (QEC) para o português-brasileiro. Em seguida, a eficácia deste instrumento, enquanto método observacional foi comparada com a eficácia de questionários que também avaliam o risco ergonômico. Métodos: O QEC foi traduzido e adaptado culturalmente para o Português Brasileiro e, junto com a versão brasileira do Questionário de Fatores de Job e Questionário Nórdico, foi testado com 107 trabalhadores em dois setores de produção de uma fábrica têxtil por cinco avaliadores com experiência em análise ergonômica. As propriedades clinimétricas, testadas em um projeto de teste e re-teste, foram: consistência interna, reprodutibilidade intra e inter avaliadores (confiabilidade e concordância), validade de construto e efeitos de teto e piso. Os níveis de exposição aos fatores de risco e comportamento dos sintomas osteomusculares foram analisados por estatística descritiva. O teste de Wilcoxon foi utilizado para avaliar a existência de diferença significativa do risco ergonômico entre setores. O teste de Kruskal-Wallis foi utilizado para avaliar a existência de diferença significativa entre setores para as pontuações das 4 regiões corporais. O teste Qui-Quadrado foi adotado para verificar a existência de associação entre as queixas osteomusculares e os níveis de exposição. Resultados: A versão brasileira do Português QEC apresentou níveis adequados de consistência interna (α Cronbach = 0,76). Confiabilidade intra-examinador moderada foi observada com coeficientes de correlação intraclasse (ICC variando 0,41-0,60); confiabilidade inter observador de moderada a substancial (ICC variando entre 0,62 e 0,86), o erro padrão da medida (EPM) variou de 8,3 a 11,2 pontos. Níveis moderados de validade de construto foram observados (r de Pearson = 0,38). Nenhum efeito piso-teto foi encontrado. O nível de exposição ao risco foi diagnosticado por ambos os instrumentos como moderado e não apresentou diferenças significativas entre os setores. As queixas não apresentaram associação com o risco ergonômico (p>0,05). Conclusões: A versão brasileira do QEC tem propriedades adequadas clinimétricas para medir diferentes níveis de exposição a fatores de risco e pode ser usado por pesquisadores e profissionais em Saúde Ocupacional. Os métodos observacionais e os questionários conseguem classificar a gravidade do risco ergonômico, entretanto, condições específicas de risco são pontuadas diferentemente por um ou outro. Assim, ao selecionar o instrumento mais adequado às suas necessidades, o profissional deverá definir o objetivo da avaliação e como seus resultados serão utilizados para as estratégias de redução do risco ergonômico.Background: The significant number of workers affected by work-related musculoskeletal disorders (MSDs) has stimulated studies to assess exposure of workers to occupational risk factors. This exposure (intensity, frequency and duration) can be evaluated by direct methods, observational and questionnaires. In the last years, many observational methods have been developed. However, most of the instruments of these tools was originally developed in English, and countries where English is not the primary language, as is the case of Brazil, have difficulty in using them. Objectives: (1) To translate, cross-culturally adapt and test the clinimetric properties of the Quick Exposure Check (QEC) instrument in Brazilian Portuguese. (2) Evaluate the effectiveness of two instruments, cross-culturally adapted into Brazilian-Portuguese, which measures levels of exposure to ergonomic risck factors. Methods: The QEC was translated and cross-culturally adapted into Brazilian Portuguese and, the Brazilian version of the Job Factors Questionnaire and Nordic Questionnaire, was tested with 107 workers in two production sectors of a textile factory in a test-retest design in order to evaluate the internal consistency, intra and inter rater reproducibility (reliability and agreement), construct validity and ceiling and floor effects. The levels of exposure to risk factors for musculoskeletal symptoms and musculoskeletal symptoms were analyzed by descriptive statistics. The Wilcoxon test was used to assess the existence of significant differences in ergonomic risk across sectors. The Kruskal-Wallis test was used to assess the existence of significant differences between sectors for the scores of four body regions. The chi-square test was used to verify the existence of an association between musculoskeletal complaints and levels of exposure. Results: The Brazilian Portuguese version of the QEC presented appropriate levels of internal consistency (Cronbach’s α= 0.76). Moderate intra-rater reliability was observed with Intraclass Correlation Coefficients (ICC), ranging from 0.41 to 0.60); moderate to substantial interrater reliability was observed (ICC ranging between 0.62 and 0.86); the Standard Error of the Measurement (SEM) ranged from 8.3 to 11.2 points. Moderate levels of construct validity were observed (Pearson’s r=0.38). No floor-ceiling effects were observed. The level of risk exposure of sectors was diagnosed by both instruments as a moderate, however, no significant difference was founded between them (p> 0.05). There was no association of symptoms and risk (p> 0.05). Conclusions: The Brazilian version of the QEC has appropriate clinimetric properties for measuring different levels of exposure to risk factors and can be used by researchers and professionals in Occupational Health. The observational methods and questionnaires classify the severity of ergonomic risk, however, specific conditions of risk are scored differently for one or the other. Thus, when selecting the most appropriate to their needs, the professional should define the purpose of evaluation and its results will be used for strategies to reduce ergonomic riskporUniversidade da Cidade de São PauloPrograma de Pós-Graduação Mestrado em FisioterapiaUNICIDBrasilPós-GraduaçãoFISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONALDORTErgonomiaFatores de risco BiomecânicosProtocolosQuestionáriosAdaptação TransculturalPropriedades ClinimétricasTradução, adaptação transcultural e propriedades clinimétricas do instrumento quick exposure check (qec) versão Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisPadula, Rosimeire Simprinihttp://lattes.cnpq.br/6648436358410196http://lattes.cnpq.br/6051743155702868Comper, Maria Luiza CaíresCitation in text Please ensure that every reference cited in the text is also present in the reference list (and vice versa). Any references cited in the abstract must be given in full. Unpublished results and personal communications are not recommended in the reference list, but may be mentioned in the text. If these references are included in the reference list they should follow the standard reference style of the journal and should include a substitution of the publication date with either 'Unpublished results' or 'Personal communication' Citation of a reference as 'in press' implies that the item has been accepted for publication. Web references As a minimum, the full URL should be given and the date when the reference was last accessed. Any further information, if known (DOI, author names, dates, reference to a source publication, etc.), should also be given. Web references can be listed separately (e.g., after the reference list) under a different heading if desired, or can be included in the reference list. References in a special issue Please ensure that the words 'this issue' are added to any references in the list (and any citations in the text) to other articles in the same Special Issue. Reference management software This journal has standard templates available in key reference management packages EndNote ( http://www.endnote.com/support/enstyles.asp) and Reference Manager ( http://refman.com/support/rmstyles.asp). Using plug-ins to wordprocessing packages, authors only need to select the appropriate journal template when preparing their article and the list of references and citations to these will be formatted according to the journal style which is described below. Reference style Text: All citations in the text should refer to: 1. Single author: the author's name (without initials, unless there is ambiguity) and the year of publication; 2. Two authors: both authors' names and the year of publication; 3. Three or more authors: first author's name followed by 'et al.' and the year of publication. Citations may be made directly (or parenthetically). Groups of references should be listed first alphabetically, then chronologically. Examples: 'as demonstrated (Allan, 2000a, 2000b, 1999; Allan and Jones, 1999). Kramer et al. (2010) have recently shown ....' List: References should be arranged first alphabetically and then further sorted chronologically if necessary. More than one reference from the same author(s) in the same year must be identified by the letters 'a', 'b', 'c', etc., placed after the year of publication. Examples: Reference to a journal publication: Van der Geer, J., Hanraads, J.A.J., Lupton, R.A., 2010. The art of writing a scientific article. J. Sci. Commun. 163, 51–59. Reference to a book: Strunk Jr., W., White, E.B., 2000. The Elements of Style, fourth ed. Longman, New York. Reference to a chapter in an edited book: Mettam, G.R., Adams, L.B., 2009. How to prepare an electronic version of your article, in: Jones, B.S., Smith , R.Z. (Eds.), Introduction to the Electronic Age. E-Publishing Inc., New York, pp. 281–304. Journal abbreviations source Journal names should be abbreviated according to Index Medicus journal abbreviations: http://www.nlm.nih.gov/tsd/serials/lji.html; List of title word abbreviations: http://www.issn.org/2-22661-LTWA-online.php; CAS (Chemical Abstracts Service): http://www.cas.org/sent.html. Video data Elsevier accepts video material and animation sequences to support and enhance your scientific research. Authors who have video or animation files that they wish to submit with their article are strongly encouraged to include these within the body of the article. This can be done in the same way as a figure or table by referring to the video or animation content and noting in the body text where it should be placed. All submitted files should be properly labeled so that they directly relate to the video file's content. In order to ensure that your video or animation material is directly usable, please provide the files in one of our recommended file formats with a preferred maximum size of 50 MB. Video and animation files supplied will be published online in the electronic version of your article in Elsevier Web products, including ScienceDirect: http://www.sciencedirect.com. Please supply 'stills' with your files: you can choose any frame from the video or animation or make a separate image. These will be used instead of standard icons and will personalize the link to your video data. For more detailed instructions please visit our video instruction pages at http://www.elsevier.com/artworkinstructions. Note: since video and animation cannot be embedded in the print version of the journal, please provide text for both the electronic and the print version for the portions of the article that refer to this content. Supplementary data Elsevier accepts electronic supplementary material to support and enhance your scientific research. Supplementary files offer the author additional possibilities to publish supporting applications, high-resolution images, background datasets, sound clips and more. Supplementary files supplied will be published online alongside the electronic version of your article in Elsevier Web products, including ScienceDirect: http://www.sciencedirect.com. In order to ensure that your submitted material is directly usable, please provide the data in one of our recommended file formats. Authors should submit the material in electronic format together with the article and supply a concise and descriptive caption for each file. For more detailed instructions please visit our artwork instruction pages at http://www.elsevier.com/artworkinstructions.info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da Universidade Cruzeiro do Sulinstname:Universidade Cruzeiro do Sul (UNICSUL)instacron:UNICSULORIGINALMaria Luiza Caires Comper.pdfMaria Luiza Caires Comper.pdfDissertaçãoapplication/pdf1988829http://dev.siteworks.com.br:8080/jspui/bitstream/123456789/1166/1/Maria%20Luiza%20Caires%20Comper.pdf5b9b0a001e344e6dd284cbf05070112eMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748http://dev.siteworks.com.br:8080/jspui/bitstream/123456789/1166/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52123456789/11662020-12-03 11:04:51.697oai:repositorio.cruzeirodosul.edu.br:123456789/1166Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPRIhttps://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/oai/requestmary.pela@unicid.edu.bropendoar:2020-12-03T14:04:51Repositório Institucional da Universidade Cruzeiro do Sul - Universidade Cruzeiro do Sul (UNICSUL)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Tradução, adaptação transcultural e propriedades clinimétricas do instrumento quick exposure check (qec) versão Brasil
title Tradução, adaptação transcultural e propriedades clinimétricas do instrumento quick exposure check (qec) versão Brasil
spellingShingle Tradução, adaptação transcultural e propriedades clinimétricas do instrumento quick exposure check (qec) versão Brasil
Comper, Maria Luiza Caíres
FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL
DORT
Ergonomia
Fatores de risco Biomecânicos
Protocolos
Questionários
Adaptação Transcultural
Propriedades Clinimétricas
title_short Tradução, adaptação transcultural e propriedades clinimétricas do instrumento quick exposure check (qec) versão Brasil
title_full Tradução, adaptação transcultural e propriedades clinimétricas do instrumento quick exposure check (qec) versão Brasil
title_fullStr Tradução, adaptação transcultural e propriedades clinimétricas do instrumento quick exposure check (qec) versão Brasil
title_full_unstemmed Tradução, adaptação transcultural e propriedades clinimétricas do instrumento quick exposure check (qec) versão Brasil
title_sort Tradução, adaptação transcultural e propriedades clinimétricas do instrumento quick exposure check (qec) versão Brasil
author Comper, Maria Luiza Caíres
author_facet Comper, Maria Luiza Caíres
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Padula, Rosimeire Simprini
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/6648436358410196
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/6051743155702868
dc.contributor.author.fl_str_mv Comper, Maria Luiza Caíres
contributor_str_mv Padula, Rosimeire Simprini
dc.subject.cnpq.fl_str_mv FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL
topic FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL
DORT
Ergonomia
Fatores de risco Biomecânicos
Protocolos
Questionários
Adaptação Transcultural
Propriedades Clinimétricas
dc.subject.por.fl_str_mv DORT
Ergonomia
Fatores de risco Biomecânicos
Protocolos
Questionários
Adaptação Transcultural
Propriedades Clinimétricas
description Contextualização: O expressivo número de trabalhadores acometidos pelos distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (DORT) tem estimulado a realização de estudos que avaliem a exposição dos trabalhadores aos fatores de risco ocupacionais. Esta exposição (intensidade, frequência e duração) pode ser avaliada por métodos diretos, observacionais e questionários, sendo estes últimos os mais utilizados na prática ocupacional. Contudo, a maior parte dos instrumentos destes instrumentos foi originalmente desenvolvida na língua inglesa, e países que possuem sua própria língua nativa, como é o caso do Brasil, acabam tendo dificuldade em utilizá-los. Este estudo se propôs à traduzir, adaptar culturalmente e testar as propriedades clinimétricas do instrumento Quick Exposure Check (QEC) para o português-brasileiro. Em seguida, a eficácia deste instrumento, enquanto método observacional foi comparada com a eficácia de questionários que também avaliam o risco ergonômico. Métodos: O QEC foi traduzido e adaptado culturalmente para o Português Brasileiro e, junto com a versão brasileira do Questionário de Fatores de Job e Questionário Nórdico, foi testado com 107 trabalhadores em dois setores de produção de uma fábrica têxtil por cinco avaliadores com experiência em análise ergonômica. As propriedades clinimétricas, testadas em um projeto de teste e re-teste, foram: consistência interna, reprodutibilidade intra e inter avaliadores (confiabilidade e concordância), validade de construto e efeitos de teto e piso. Os níveis de exposição aos fatores de risco e comportamento dos sintomas osteomusculares foram analisados por estatística descritiva. O teste de Wilcoxon foi utilizado para avaliar a existência de diferença significativa do risco ergonômico entre setores. O teste de Kruskal-Wallis foi utilizado para avaliar a existência de diferença significativa entre setores para as pontuações das 4 regiões corporais. O teste Qui-Quadrado foi adotado para verificar a existência de associação entre as queixas osteomusculares e os níveis de exposição. Resultados: A versão brasileira do Português QEC apresentou níveis adequados de consistência interna (α Cronbach = 0,76). Confiabilidade intra-examinador moderada foi observada com coeficientes de correlação intraclasse (ICC variando 0,41-0,60); confiabilidade inter observador de moderada a substancial (ICC variando entre 0,62 e 0,86), o erro padrão da medida (EPM) variou de 8,3 a 11,2 pontos. Níveis moderados de validade de construto foram observados (r de Pearson = 0,38). Nenhum efeito piso-teto foi encontrado. O nível de exposição ao risco foi diagnosticado por ambos os instrumentos como moderado e não apresentou diferenças significativas entre os setores. As queixas não apresentaram associação com o risco ergonômico (p>0,05). Conclusões: A versão brasileira do QEC tem propriedades adequadas clinimétricas para medir diferentes níveis de exposição a fatores de risco e pode ser usado por pesquisadores e profissionais em Saúde Ocupacional. Os métodos observacionais e os questionários conseguem classificar a gravidade do risco ergonômico, entretanto, condições específicas de risco são pontuadas diferentemente por um ou outro. Assim, ao selecionar o instrumento mais adequado às suas necessidades, o profissional deverá definir o objetivo da avaliação e como seus resultados serão utilizados para as estratégias de redução do risco ergonômico.
publishDate 2011
dc.date.issued.fl_str_mv 2011-09-23
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2020-12-03T14:02:58Z
dc.date.available.fl_str_mv 2020-12-03T14:02:58Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv COMPER, Maria Luiza Caíres. Tradução, adaptação transcultural e propriedades clinimétricas do instrumento quick exposure check (qec) versão Brasil. Orientadora: Profa. Dra. Rosimeire Simprini Padula. 2011. 94f. Dissertação (Mestrado em Fisioterapia) - Universidade Cidade de São Paulo. 2011.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/1166
identifier_str_mv COMPER, Maria Luiza Caíres. Tradução, adaptação transcultural e propriedades clinimétricas do instrumento quick exposure check (qec) versão Brasil. Orientadora: Profa. Dra. Rosimeire Simprini Padula. 2011. 94f. Dissertação (Mestrado em Fisioterapia) - Universidade Cidade de São Paulo. 2011.
url https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/1166
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.references.pt_BR.fl_str_mv Citation in text Please ensure that every reference cited in the text is also present in the reference list (and vice versa). Any references cited in the abstract must be given in full. Unpublished results and personal communications are not recommended in the reference list, but may be mentioned in the text. If these references are included in the reference list they should follow the standard reference style of the journal and should include a substitution of the publication date with either 'Unpublished results' or 'Personal communication' Citation of a reference as 'in press' implies that the item has been accepted for publication. Web references As a minimum, the full URL should be given and the date when the reference was last accessed. Any further information, if known (DOI, author names, dates, reference to a source publication, etc.), should also be given. Web references can be listed separately (e.g., after the reference list) under a different heading if desired, or can be included in the reference list. References in a special issue Please ensure that the words 'this issue' are added to any references in the list (and any citations in the text) to other articles in the same Special Issue. Reference management software This journal has standard templates available in key reference management packages EndNote ( http://www.endnote.com/support/enstyles.asp) and Reference Manager ( http://refman.com/support/rmstyles.asp). Using plug-ins to wordprocessing packages, authors only need to select the appropriate journal template when preparing their article and the list of references and citations to these will be formatted according to the journal style which is described below. Reference style Text: All citations in the text should refer to: 1. Single author: the author's name (without initials, unless there is ambiguity) and the year of publication; 2. Two authors: both authors' names and the year of publication; 3. Three or more authors: first author's name followed by 'et al.' and the year of publication. Citations may be made directly (or parenthetically). Groups of references should be listed first alphabetically, then chronologically. Examples: 'as demonstrated (Allan, 2000a, 2000b, 1999; Allan and Jones, 1999). Kramer et al. (2010) have recently shown ....' List: References should be arranged first alphabetically and then further sorted chronologically if necessary. More than one reference from the same author(s) in the same year must be identified by the letters 'a', 'b', 'c', etc., placed after the year of publication. Examples: Reference to a journal publication: Van der Geer, J., Hanraads, J.A.J., Lupton, R.A., 2010. The art of writing a scientific article. J. Sci. Commun. 163, 51–59. Reference to a book: Strunk Jr., W., White, E.B., 2000. The Elements of Style, fourth ed. Longman, New York. Reference to a chapter in an edited book: Mettam, G.R., Adams, L.B., 2009. How to prepare an electronic version of your article, in: Jones, B.S., Smith , R.Z. (Eds.), Introduction to the Electronic Age. E-Publishing Inc., New York, pp. 281–304. Journal abbreviations source Journal names should be abbreviated according to Index Medicus journal abbreviations: http://www.nlm.nih.gov/tsd/serials/lji.html; List of title word abbreviations: http://www.issn.org/2-22661-LTWA-online.php; CAS (Chemical Abstracts Service): http://www.cas.org/sent.html. Video data Elsevier accepts video material and animation sequences to support and enhance your scientific research. Authors who have video or animation files that they wish to submit with their article are strongly encouraged to include these within the body of the article. This can be done in the same way as a figure or table by referring to the video or animation content and noting in the body text where it should be placed. All submitted files should be properly labeled so that they directly relate to the video file's content. In order to ensure that your video or animation material is directly usable, please provide the files in one of our recommended file formats with a preferred maximum size of 50 MB. Video and animation files supplied will be published online in the electronic version of your article in Elsevier Web products, including ScienceDirect: http://www.sciencedirect.com. Please supply 'stills' with your files: you can choose any frame from the video or animation or make a separate image. These will be used instead of standard icons and will personalize the link to your video data. For more detailed instructions please visit our video instruction pages at http://www.elsevier.com/artworkinstructions. Note: since video and animation cannot be embedded in the print version of the journal, please provide text for both the electronic and the print version for the portions of the article that refer to this content. Supplementary data Elsevier accepts electronic supplementary material to support and enhance your scientific research. Supplementary files offer the author additional possibilities to publish supporting applications, high-resolution images, background datasets, sound clips and more. Supplementary files supplied will be published online alongside the electronic version of your article in Elsevier Web products, including ScienceDirect: http://www.sciencedirect.com. In order to ensure that your submitted material is directly usable, please provide the data in one of our recommended file formats. Authors should submit the material in electronic format together with the article and supply a concise and descriptive caption for each file. For more detailed instructions please visit our artwork instruction pages at http://www.elsevier.com/artworkinstructions.
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade da Cidade de São Paulo
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação Mestrado em Fisioterapia
dc.publisher.initials.fl_str_mv UNICID
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Pós-Graduação
publisher.none.fl_str_mv Universidade da Cidade de São Paulo
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da Universidade Cruzeiro do Sul
instname:Universidade Cruzeiro do Sul (UNICSUL)
instacron:UNICSUL
instname_str Universidade Cruzeiro do Sul (UNICSUL)
instacron_str UNICSUL
institution UNICSUL
reponame_str Repositório Institucional da Universidade Cruzeiro do Sul
collection Repositório Institucional da Universidade Cruzeiro do Sul
bitstream.url.fl_str_mv http://dev.siteworks.com.br:8080/jspui/bitstream/123456789/1166/1/Maria%20Luiza%20Caires%20Comper.pdf
http://dev.siteworks.com.br:8080/jspui/bitstream/123456789/1166/2/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 5b9b0a001e344e6dd284cbf05070112e
8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da Universidade Cruzeiro do Sul - Universidade Cruzeiro do Sul (UNICSUL)
repository.mail.fl_str_mv mary.pela@unicid.edu.br
_version_ 1801771127758913536