Ser mãe de prematuro exige um pouco mais: relatos de experiências
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Tese |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Cruzeiro do Sul |
Texto Completo: | https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/386 |
Resumo: | A fitoterapia é comumente utilizada na medicina moderna como opção terapêutica isolada ou em associação com fármacos sintéticos. Desta forma, o presente estudo objetivou avaliar os efeitos cicatrizante e toxicológico de formulações tópicas contendo óleo-resina de Copaifera duckei Dwyer a 1%, 3% e 10%, aplicadas diariamente por 14 dias, em lesões cutâneas induzidas no dorso de roedores. Grupos tratados com creme cicatrizante e pomada antibiótica comercial também foram incluídos. Diariamente, por inspeção direta verificou-se o efeito imediato das terapias sobre a pele e região perilesional. No 4°, 8° e 14° dias após tratamento, classificou-se em escores a presença de edema, secreção, hiperplasia da pele, crostas e estado geral da ferida. Para avaliar as porcentagens de redução das lesões, quando comparadas à lesão inicial, as mesmas foram fotografadas aos 4°, 8° e 14° dias de tratamento e medidas automaticamente no programa ImageJ®. Histologicamente, pela coloração eosina-hematoxilina, avaliou-se os escores de intensidade de angiogênese, ulceração, re-epitelização, infiltrado inflamatório, hemorragia e congestão e, pelo Tricrômico de Gomori, a degeneração das fibras de colágeno. Adicionalmente, pela coloração de Picrossírus analisou-se a porcentagem de fibras de colágeno, utilizando o programa ImageJ® e pela imuno-histoquímica, o fator inibidor de migração de macrófagos (MIF), colágeno tipo I e colágeno tipo III. A genotoxicidade e citotoxicidade foram avaliadas por meio do teste do micronúcleo em medula óssea e a hepatotoxicidade, pelos níveis séricos das enzimas hepáticas (alanina aminotransferase-ALT e aspartato aminotransferase-AST). Os resultados demonstraram que nenhum roedor demonstrou sinais clínicos que sugerissem desconforto imediato aos tratamentos dérmicos. Em relação ao edema e hiperplasia da pele, os animais tratados com a formulação contendo óleo-resina de C. duckei a 10% foram menos acometidos quando comparados com demais tratamentos, evidenciando o efeito anti-inflamatório do óleo. Quanto à secreção, crostas e estado geral das feridas, em todos os tempos de análise, as formulações de óleo-resina de C. duckei não reduziram estatisticamente estas sintomatologias, assim como os tratamentos com os fármacos convencionais. No que se refere à porcentagem de redução das áreas das lesões, os roedores tratados com as formulações tópicas a 1%, 3% e 10%, demonstraram redução significativa quando confrontados com aqueles não tratados, sugerindo efeito cicatrizante da óleo-resina de C. duckei. No que concerne aos resultados histopatológicos da angiogênese e re-epitelização, os animais tratados com a formulação tópica de óleo-resina na maior concentração demonstraram aumento significativo quando comparados aqueles não tratados, o que provavelmente acelerou a cicatrização cutânea; em contrapartida, alterações não foram notados em relação às ulcerações, infiltrado inflamatório, hemorragia, congestão, degeneração e porcentagem das fibras de colágeno. Pela imuno-histoquímica, observou-se que não houve diferença estatística entre os tratados com as formulações contendo óleo-resina de C. duckei e aqueles não tratados, quanto ao número de células marcadas pelo anti-MIF, densidade da área marcada por anti-colágeno I e III. Na análise toxicogenética não foram observadas diferenças 2 estatísticas nas frequências de micronúcleos e na relação de eritrócitos policromáticos sobre o total de eritrócitos entre os animais tratados e aqueles do controle negativo, evidenciando ausência de genotoxicidade e citotoxicidade, respectivamente. Também não foram detectadas diferenças estatísticas em relação às análises de hepatoxicidade. Diante da metodologia estabelecida e dos dados obtidos, pode-se admitir que as formulações tópicas de óleo-resina de C. duckei beneficiaram fases da cicatrização cutânea, similar aos fármacos convencionais, sendo opções promitentes no tratamento de feridas superficiais e, além disso, não demonstraram genotoxicidade e hepatotoxicidade. |
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2020-03-24T18:05:20Z2020-03-24T18:05:20Z2017SOUZA, Valdomiro Jose De. Ser mãe de prematuro exige um pouco mais: relatos de experiências. Franca, SP, 2017. 81 f. Tese (Doutorado) - Universidade de Franca.https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/386A fitoterapia é comumente utilizada na medicina moderna como opção terapêutica isolada ou em associação com fármacos sintéticos. Desta forma, o presente estudo objetivou avaliar os efeitos cicatrizante e toxicológico de formulações tópicas contendo óleo-resina de Copaifera duckei Dwyer a 1%, 3% e 10%, aplicadas diariamente por 14 dias, em lesões cutâneas induzidas no dorso de roedores. Grupos tratados com creme cicatrizante e pomada antibiótica comercial também foram incluídos. Diariamente, por inspeção direta verificou-se o efeito imediato das terapias sobre a pele e região perilesional. No 4°, 8° e 14° dias após tratamento, classificou-se em escores a presença de edema, secreção, hiperplasia da pele, crostas e estado geral da ferida. Para avaliar as porcentagens de redução das lesões, quando comparadas à lesão inicial, as mesmas foram fotografadas aos 4°, 8° e 14° dias de tratamento e medidas automaticamente no programa ImageJ®. Histologicamente, pela coloração eosina-hematoxilina, avaliou-se os escores de intensidade de angiogênese, ulceração, re-epitelização, infiltrado inflamatório, hemorragia e congestão e, pelo Tricrômico de Gomori, a degeneração das fibras de colágeno. Adicionalmente, pela coloração de Picrossírus analisou-se a porcentagem de fibras de colágeno, utilizando o programa ImageJ® e pela imuno-histoquímica, o fator inibidor de migração de macrófagos (MIF), colágeno tipo I e colágeno tipo III. A genotoxicidade e citotoxicidade foram avaliadas por meio do teste do micronúcleo em medula óssea e a hepatotoxicidade, pelos níveis séricos das enzimas hepáticas (alanina aminotransferase-ALT e aspartato aminotransferase-AST). Os resultados demonstraram que nenhum roedor demonstrou sinais clínicos que sugerissem desconforto imediato aos tratamentos dérmicos. Em relação ao edema e hiperplasia da pele, os animais tratados com a formulação contendo óleo-resina de C. duckei a 10% foram menos acometidos quando comparados com demais tratamentos, evidenciando o efeito anti-inflamatório do óleo. Quanto à secreção, crostas e estado geral das feridas, em todos os tempos de análise, as formulações de óleo-resina de C. duckei não reduziram estatisticamente estas sintomatologias, assim como os tratamentos com os fármacos convencionais. 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Diante da metodologia estabelecida e dos dados obtidos, pode-se admitir que as formulações tópicas de óleo-resina de C. duckei beneficiaram fases da cicatrização cutânea, similar aos fármacos convencionais, sendo opções promitentes no tratamento de feridas superficiais e, além disso, não demonstraram genotoxicidade e hepatotoxicidade.Phytotherapy is commonly used in modern medicine as a therapeutic option alone or in combination with synthetic drugs. Thus, the present study aimed to evaluate the healing and toxicological effects of topical formulations containing 1%, 3% and 10% Copaifera duckei Dwyer oil-resin, applied daily for 14 days, on skin lesions induced on the dorsal dorsal. Groups treated with healing cream and commercial antibiotic ointment were also included. Daily, by direct inspection, the immediate effect of therapies on the skin and perilesional region was verified. On the 4th, 8th and 14th days after treatment, the presence of edema, secretion, skin hyperplasia, scabs and general condition of the wound were classified into scores. To evaluate the percentages of lesion reduction, when compared to the initial lesion, they were photographed on the 4th, 8th and 14th days of treatment and measured automatically in the ImageJ® program. Histologically, by eosin-hematoxylin staining, angiogenesis intensity scores, ulceration, re-epithelialization, inflammatory infiltrate, hemorrhage and congestion were evaluated and, by Gomori's Trichrome, collagen fiber degeneration. Additionally, by the Picrossirus staining, the percentage of collagen fibers was analyzed, using the ImageJ® program and by immunohistochemistry, the macrophage migration inhibiting factor (MIF), type I collagen and type III collagen. Genotoxicity and cytotoxicity were assessed using the bone marrow micronucleus test and hepatotoxicity, by serum levels of liver enzymes (alanine aminotransferase-ALT and aspartate aminotransferase-AST). The results showed that no rodent showed clinical signs that suggested immediate discomfort to dermal treatments. Regarding edema and skin hyperplasia, the animals treated with the formulation containing 10% C. duckei oil-resin were less affected when compared with other treatments, showing the anti-inflammatory effect of the oil. As for the secretion, scabs and general condition of the wounds, at all times of analysis, the oil-resin formulations of C. duckei did not statistically reduce these symptoms, as well as the treatments with conventional drugs. With regard to the percentage of reduction in the areas of lesions, rodents treated with topical formulations at 1%, 3% and 10%, showed a significant reduction when confronted with those not treated, suggesting the healing effect of the C oil-resin. duckei. Regarding the histopathological results of angiogenesis and re-epithelialization, animals treated with the topical oil-resin formulation in the highest concentration showed a significant increase when compared to untreated animals, which probably accelerated skin healing; on the other hand, changes were not noticed in relation to ulcerations, inflammatory infiltrate, hemorrhage, congestion, degeneration and percentage of collagen fibers. By immunohistochemistry, it was observed that there was no statistical difference between those treated with formulations containing C. duckei oil-resin and those not treated, regarding the number of cells marked by anti-MIF, density of the area marked by anti-MIF. collagen I and III. In the toxicogenetic analysis, no statistical differences were observed in the frequencies of micronuclei and in the ratio of polychromatic erythrocytes to the total number of erythrocytes between the treated animals and those of the negative control, showing the absence of genotoxicity and cytotoxicity, respectively. There were also no statistical differences in relation to hepatoxicity analyzes. In view of the established methodology and the data obtained, it can be admitted that topical formulations of C. duckei oil-resin benefited stages of skin healing, similar to conventional drugs, being promising options in the treatment of superficial wounds and, in addition, not demonstrated genotoxicity and hepatotoxicity.porUniversidade de FrancaPrograma de Doutorado em Promoção de SaúdeUNIFRANBrasilPós-GraduaçãoCNPQ::CIENCIAS DA SAUDEPromoção de saúdePrematurosApoio socialEspiritualidadeSer mãe de prematuro exige um pouco mais: relatos de experiênciasBeing a mother of a premature baby requires a little more: reports of experiencesinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisFigueiredo, Glória Lúcia Alves7708429530780932http://lattes.cnpq.br/77084295307809326482984405682608http://lattes.cnpq.br/6482984405682608Souza, Valdomiro Jose deinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da Universidade Cruzeiro do Sulinstname:Universidade Cruzeiro do Sul (UNICSUL)instacron:UNICSULORIGINALValdomiro Jose de Souza.pdfValdomiro Jose de Souza.pdfapplication/pdf1148848http://dev.siteworks.com.br:8080/jspui/bitstream/123456789/386/1/Valdomiro%20Jose%20de%20Souza.pdf564172b6b317f8867f684b911dfe24dbMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748http://dev.siteworks.com.br:8080/jspui/bitstream/123456789/386/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52123456789/3862020-07-28 15:22:45.102oai:repositorio.cruzeirodosul.edu.br:123456789/386Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPRIhttps://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/oai/requestmary.pela@unicid.edu.bropendoar:2020-07-28T18:22:45Repositório Institucional da Universidade Cruzeiro do Sul - Universidade Cruzeiro do Sul (UNICSUL)false |
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