As capacidades dinâmicas como vetores da estratégia para clientes com potencial inadequado de negócios em instituições financeiras

• Autor(a) principal: Moura, Gustavo Edmar de Faria
• Data de Publicação: 2018
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Cruzeiro do Sul
• Texto Completo: https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/2223
• topic: CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::ADMINISTRACAO; Capacidades dinâmicas; Estratégia; Rentabilidade; Instituições financeiras

As mudanças na indústria financeira no século XXI estão ocorrendo de forma ainda mais dinâmica. Desregulamentação, inovação financeira e automação são as principais forças que afetam o desempenho do setor (GIRARDONE et al, 2004). Nesse contexto, este estudo examina os conceitos e as teorias mais relevantes referentes a estratégia, a evolução recente da indústria financeira brasileira e as questões ligadas a rentabilização de clientes. A partir daí, investiga quais seriam as contribuições das capacidades dinâmicas nas estratégias para a adequação do potencial de negócios em médios e grandes clientes pessoa jurídica de uma instituição financeira. O conceito de capacidades dinâmicas se encaixa à medida que enfatiza a importância dos processos de negócios internos e externos à empresa, reconhecendo a importância dos recursos críticos e de uma boa estratégia (TEECE, 2014). A investigação justifica-se pela inexistência de trabalhos científicos abordando a teoria das Capacidades Dinâmicas em instituições financeiras, conferindo um potencial ineditismo, e contribuindo para a gestão estratégica do segmento. A metodologia, qualitativa, foi realizada através da análise de conteúdo de documentos complementado por entrevistas em profundidade realizadas com profissionais de uma instituição financeira que atua no país. Os resultados obtidos apontam para a importância da marca (solidez), portfólio de produtos e serviços, ética e capilaridade como recursos e competências importantes nesse setor e segmento. Observa-se também a existência de uma estratégia de rentabilização, com maior foco em clientes com potencial inadequado de negócios e uma necessidade de maior dinamismo de processos e flexibilidade de produtos para captura das oportunidades advindas desse ambiente mais competitivo.