Envelhecimento, depressão e qualidade de vida do idoso: uma revisão de literatura

• Autor(a) principal: Véras, Renata Mendes Macêdo
• Data de Publicação: 2021
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Cruzeiro do Sul
• Texto Completo: https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/2963
• topic: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIA; Depressão; Velhice; Qualidade de Vida

Nas últimas décadas tem-se constatado um aumento significativo da expectativa de vida em todo o mundo. Dentre os fatores para esse aumento estão a queda na taxa de natalidade, a redução da mortalidade infantil, os avanços científicos e o acesso às políticas públicas de assistência social, como trabalho e previdência, por exemplo. Acrescenta-se ainda a melhoria na área da medicina preventiva e o acesso a medicamentos mais eficazes, a exemplo das vacinas e dos antibióticos. Entretanto, mesmo frente a esses avanços, a população idosa está mais propensa ao desenvolvimento de doenças crônicas, como câncer, diabetes e depressão, sendo essa última uma das mais prevalentes. A depressão em idosos é um problema de saúde pública e sua alta prevalência representa uma condição debilitante, caracterizada por quadros de tristeza, desmotivação, isolamento e alterações nas relações socioafetivas. Neste sentido, este trabalho de revisão bibliográfica objetivou identificar os impactos da depressão em idosos e os meios que podem contribuir com a melhoria da qualidade de vida, tendo em vista que tratase de um problema que não se limita apenas ao campo da saúde, mas também as questões sociais, históricas e culturais. Os resultados apontam que a depressão senil vem sendo evidenciada como um problema de saúde pública grave, motivada por fatores epidemiológicos distintos. Evidencia-se também que a falta de políticas públicas, associada as condições socioeconômicas da população idosa, tem se configurado como importante condicionante para manutenção dos quadros de depressão, cujos impactos incidem diretamente na redução da qualidade vida e, consequentemente, no aumento dos índices de mortalidade.