Validade do uso da teleoftalmologia como alternativa à oftalmoscopia indireta em recém-nascidos

• Autor(a) principal: Almeida, Andrea Souza Martinelli de
• Data de Publicação: 2021
• Outros Autores: Rizotto, Emanuelle Beatriz, Ferreira, Felipe Fernandes, Fagundes, Felipe Guzzo, Matushita, Guilherme Saito
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Cruzeiro do Sul
• Texto Completo: https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/3838
• topic: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINA; Telemedicina; Teleoftalmologia; Oftalmoscopia indireta; Teste do reflexo vermelho; Sífilis congênita; Toxoplasmose congênita; Recém-nascido; Retinopatia congênita; Smartphone

Objetivo: determinar reprodutibilidade e acurácia do exame de fotografia de fundo de olho realizada com captura de imagens através do uso de smartphones por examinadores não oftalmologistas, e posteriormente mandada via internet para avaliação à distância de oftalmologista, para o diagnóstico de alterações na região central da retina. A comparação será feita em relação ao exame de oftalmoscopia indireta feito presencialmente pelo oftalmologista com oftalmoscópio binocular indireto (considerado padrão-ouro). Método: trata-se de um estudo transversal descritivo, realizado com 28 recém-nascidos da Maternidade do Hospital do Trabalhador de Curitiba que tiveram alteração no teste do reflexo vermelho (TRV), suspeita ou diagnóstico de sífilis congênita e toxoplasmose congênita. Os pacientes foram submetidos aos dois métodos (método de oftalmoscopia indireta testado e método de oftalmoscopia indireta convencional) no período de 05 de maio de 2021 a 22 de setembro de 2021. As imagens coletadas pelo smartphone, gravadas em qualidade 4k e 30 quadros por segundo, foram enviadas a um oftalmologista via internet, de modo que não perdessem qualidade, e os resultados foram comparados com os produzidos presencialmente pelo oftalmoscópio binocular indireto. Resultados: a nossa amostra compreendeu 14 pacientes com TRV alterado, 13 pacientes com sífilis congênita, e 1 paciente com TRV alterado e sífilis congênita. O exame realizado com auxílio da telemedicina apresentou especificidade de 92,9% quando comparados com o exame presencial. Smartphones de geração igual ou superior ao iPhone 7 possuem capacidade de gravação suficiente para realização do exame sem comprometimento dos resultados. Conclusão: o uso dos smartphones na realização da fotografia de fundo de olho apresentou alta reprodutibilidade e alto potencial na confirmação das oftalmopatias avaliadas.