Perfil clínico de pacientes com diabetes mellitus do tipo 2 atendidos em um ambulatório do Hospital da Cruz Vermelha brasileira em Curitiba

• Autor(a) principal: Silva , Marcos Barros de Sousa e
• Data de Publicação: 2021
• Outros Autores: Sampaio, Rafaela Komniski, Kurth, Stefanie, Angelis, Victória de
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Cruzeiro do Sul
• Texto Completo: https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/3882
• topic: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINA; Diabetes mellitus tipo 2; Comorbidades; Morbidade; Prevalência; Doença crônica; Perfil de impacto da doença

Com o aumento no número de casos, o diabetes mellitus (DM) tornou-se uma das doenças crônicas não transmissíveis mais prevalentes no mundo, aumentando a morbidade dos pacientes quando não é realizado um controle adequado. O estudo tem como objetivo analisar o perfil dos pacientes atendidos no ambulatório de endocrinologia do Hospital da Cruz Vermelha em Curitiba PR, sendo um estudo observacional transversal, com análise e cruzamento de dados para delimitar o perfil dos indivíduos diabéticos, levando em conta informações descritivas do paciente e resultados laboratoriais. Os dados foram coletados dos prontuários médicos dos pacientes atendidos durante o período de 01 de janeiro a 31 de dezembro de 2019. Para análise foram incluídos 257 pacientes, sendo 168 femininos (65,36% N=168) e a maioria acima dos 60 anos. As comorbidades mais aparentes foram: hipertensão arterial sistêmica (80,9% N=208) e dislipidemia (60,3% N=155). Dos pacientes avaliados, 86,38% (N=222) tinham sobrepeso ou obesidade. Observou-se que 167 aciee (65%), aeeaa heglbia glicilada (HbA1c) 7% e gliceia de jejum acima de 125 mg/dl, desses, 10,2% (N=17) apresentaram infarto agudo do miocárdio (IAM) e no grupo com HbA1c <7% (35% N=90), 5,4% (N=5) apresentaram o mesmo evento cardiovascular (p=0,249). Com esses resultados mostrou-se que a maioria dos pacientes apresentam mau controle da doença, sendo o sobrepeso e a obesidade altamente prevalentes neste grupo de pacientes. A associação de comorbidades atinge grande parte dos indivíduos diabéticos, sendo a hipertensão arterial sistêmica (HAS) e a dislipidemia as mais comuns dentre elas. Somando-se a isso, pacientes fora do padrão glicêmico tendem a apresentar maior risco de IAM.