Crenças centrais negativas em universitários: sua influência no desenvolvimento de transtornos ansiosos
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| Data de Publicação: | 2020 |
| Tipo de documento: | Artigo |
| Idioma: | por |
| Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Cruzeiro do Sul |
| Texto Completo: | https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/1778 |
Resumo: | As crenças centrais começam a ser desenvolvidas na infância e são utilizadas para os indivíduos organizarem as ideias e entenderem o ambiente ao seu redor. São responsáveis pela forma como enxergamos a nós mesmos, aos outros e ao mundo de forma geral, sendo inflexíveis e duradouras. Por sofrer influência em diversas vertentes, podem se relacionar com transtornos mentais como a ansiedade patológica. O contexto acadêmico, por ser um ambiente com inúmeros fatores estressores, pode ocasionar em estudantes universitários a propensão a perturbações ansiosas. O presente estudo buscou analisar quais são as crenças centrais negativas que estimulam a ansiedade patológica em universitários. Efetivou-se uma pesquisa de campo online quantitativa e de caráter exploratório, onde colaboraram 80 estudantes universitários com sintomas de ansiedade patológica que responderam a três instrumentos, sendo eles um questionário sociodemográfico, um questionário específico e um Inventário de Crenças Centrais Negativas (ICCN). Através dos resultados, foi possível verificar que o índice de crenças centrais negativas sobre si mesmos se mostrou maior em relação as crenças negativas sobre os outros, totalizando 59,96. Entre as categorias existentes, a crença central que prevaleceu foi a de desvalor, com M= 25,65 DP= 1,885. De acordo com os resultados obtidos, a presente pesquisa pode subsidiar novos estudos em relação a crença de desvalor e sua relação com a ansiedade patológica, bem como fortalece a criação de ações que possibilitem cada vez mais a fortificação de crenças centrais positivas em universitários, tanto no início quanto no final do curso, com objetivo de proporcionar um novo contexto se tratando de saúde mental dos universitários. |
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2021-03-26T18:28:58Z2021-03-172021-03-26T18:28:58Z2020-12-17https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/1778As crenças centrais começam a ser desenvolvidas na infância e são utilizadas para os indivíduos organizarem as ideias e entenderem o ambiente ao seu redor. São responsáveis pela forma como enxergamos a nós mesmos, aos outros e ao mundo de forma geral, sendo inflexíveis e duradouras. Por sofrer influência em diversas vertentes, podem se relacionar com transtornos mentais como a ansiedade patológica. O contexto acadêmico, por ser um ambiente com inúmeros fatores estressores, pode ocasionar em estudantes universitários a propensão a perturbações ansiosas. O presente estudo buscou analisar quais são as crenças centrais negativas que estimulam a ansiedade patológica em universitários. Efetivou-se uma pesquisa de campo online quantitativa e de caráter exploratório, onde colaboraram 80 estudantes universitários com sintomas de ansiedade patológica que responderam a três instrumentos, sendo eles um questionário sociodemográfico, um questionário específico e um Inventário de Crenças Centrais Negativas (ICCN). Através dos resultados, foi possível verificar que o índice de crenças centrais negativas sobre si mesmos se mostrou maior em relação as crenças negativas sobre os outros, totalizando 59,96. Entre as categorias existentes, a crença central que prevaleceu foi a de desvalor, com M= 25,65 DP= 1,885. De acordo com os resultados obtidos, a presente pesquisa pode subsidiar novos estudos em relação a crença de desvalor e sua relação com a ansiedade patológica, bem como fortalece a criação de ações que possibilitem cada vez mais a fortificação de crenças centrais positivas em universitários, tanto no início quanto no final do curso, com objetivo de proporcionar um novo contexto se tratando de saúde mental dos universitários.Central beliefs begin to develop in childhood and are used for individuals to organize ideas and understand the environment around them. They are responsible for the way we see ourselves, others and the world in general, being inflexible and lasting. Because they are influenced by several aspects, they can be related to mental disorders such as pathological anxiety. The academic context, as it is an environment with numerous stressors, can cause university students to be prone to anxiety disorders. The present study sought to analyze which are the central negative beliefs that stimulate pathological anxiety in university students. An online quantitative and exploratory field research was carried out, in which 80 university students with symptoms of pathological anxiety collaborated who answered three instruments, namely a sociodemographic questionnaire, a specific questionnaire and an Inventory of Central Negative Beliefs (ICCN). Through the results, it was possible to verify that the index of negative central beliefs about themselves was higher in relation to the negative beliefs about others, totaling 59.96. Among the existing categories, the central belief that prevailed was that of devaluation, with M = 25.65 SD = 1.885. According to the results obtained, the present research can support new studies in relation to the belief in devaluation and its relationship with pathological anxiety, as well as strengthening the creation of actions that increasingly enable the strengthening of positive central beliefs in university students, both at the beginning and at the end of the course, with the objective of providing a new context when it comes to students' mental health.porCentro Universitário de João PessoaUNIPÊBrasilCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIACrenças centraisAnsiedadeVida universitáriaCrenças centrais negativas em universitários: sua influência no desenvolvimento de transtornos ansiososinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleDantas , Guilherme Jorge Stanfordhttp://lattes.cnpq.br/4460280393381085http://lattes.cnpq.br/2092885123750576Silva , Emylle Hanelle de Souza eANDRADE, M. M. Introdução à metodologia do trabalho científico . 10 ed. São Paulo: atlas 2010. 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Williams & Wilkins Co., 1994.info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da Universidade Cruzeiro do Sulinstname:Universidade Cruzeiro do Sul (UNICSUL)instacron:UNICSULORIGINALEMYLLE HANELLE DE SOUZA E SILVA.pdfEMYLLE HANELLE DE SOUZA E SILVA.pdfapplication/pdf257123http://dev.siteworks.com.br:8080/jspui/bitstream/123456789/1778/1/EMYLLE%20HANELLE%20DE%20SOUZA%20E%20SILVA.pdf82f5c7922995ccf0970ffb744fef8c90MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748http://dev.siteworks.com.br:8080/jspui/bitstream/123456789/1778/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52123456789/17782021-03-26 15:30:11.322oai:repositorio.cruzeirodosul.edu.br:123456789/1778Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPRIhttps://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/oai/requestmary.pela@unicid.edu.bropendoar:2021-03-26T18:30:11Repositório Institucional da Universidade Cruzeiro do Sul - Universidade Cruzeiro do Sul (UNICSUL)false |
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ANDRADE, M. M. Introdução à metodologia do trabalho científico . 10 ed. São Paulo: atlas 2010. ASSOCIAÇÃO PSIQUIÁTRICA AMERICANA. DSM-5: Manual de diagnóstico e estatística de transtornos mentais . Artmed Editora, 2014. BRANDTNER, M.; BARDAGI, M. Sintomatologia de depressão e ansiedade em estudantes de uma universidade privada do Rio Grande do Sul. Gerais: Revista Interinstitucional de Psicologia , v. 2, n. 2, p. 81-91, 2009. BRASIL, MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Saiba como é a divisão do sistema de educação brasileiro. 2014. BECK, J. S. Terapia cognitivo-comportamental . Artmed Editora, 2013. BECK, J. S. (1997). Terapia cognitiva: Teoria e prática. Porto Alegre, RS: Artmed. BECK, A. T.; DAVIS, D. D.; FREEMAN, A. Terapia cognitiva dos transtornos da personalidade . Artmed Editora, 2005 BECK, A. T.; CLARK, D. A. Um modelo de processamento de informações da ansiedade: processos automáticos e estratégicos. Pesquisa e terapia comportamental , v. 35, n. 1, pág. 49-58, 1997. BORBA, C. 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