Toxicidade de lixiviado de aterro controlado em Eisenia andrei (Bouché, 1972) (Oligochaeta), em substrato artificial tropical
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Cruzeiro do Sul |
Texto Completo: | https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/2437 |
Resumo: | A geração de resíduos sólidos urbanos é uma situação preocupante a nível global. No município de Morretes - PR, diariamente são gerados cerca de 14 ton. de resíduos sólidos urbanos e requerem uma gestão e gerenciamento adequado, porém, deste total mais de 6 ton. são dispostos inadequadamente no único aterro controlado de Morretes existente no município. O lixiviado que é gerado caracterizado como uma substância altamente toxica, requer um tratamento adequado para evitar que poluentes que o constituem contaminem o lençol freático, águas superficiais e solos, causando efeitos negativos na sua biota. A ecotoxicologia surge para estudar os efeitos destas substâncias nos diferentes níveis biológicos dos ecossistemas. Testes ecotoxicológicos de comportamento (fuga) e de toxicidade aguda e crônica (mortalidade e reprodução) utilizando o Substrato Artificial Tropical (SAT) foram realizados com o propósito de avaliar a toxicidade de lixiviado do aterro controlado de Morretes em Eisenia andrei (Oligochaeta). O lixiviado foi coletado em duas fases, a primeira no mês de Julho e a segunda no mês de Setembro de 2012, utilizaramse seis tratamentos (0%, 20%, 40%, 60% 80% e 100%) correspondendo às concentrações do lixiviado com quatro repetições cada e foram utilizados 10 indivíduos de Eisenia andrei adultos, clitelados com biomassa entre as 200 mg - 550 mg. O pH do SAT aferido em água foi de 6,3. Para o teste de fuga utilizou-se caixas plásticas com uma divisão transversal onde em cada lado colocou-se 250g de SAT correspondendo ao controle e ao tratamento e para os testes de toxicidade utilizou-se frascos plásticos com capacidade de 700 ml, onde foram colocados 500g de SAT com os diferentes tratamentos. Observou-se maior fuga nas concentrações de 80% e 100% do lixiviado da primeira coleta e nenhuma fuga, ou seja, atração dos organismos no lixiviado da segunda coleta. Houve a morte de dois indivíduos nas concentrações de 20% e 40% do lixiviado da segunda coleta, representando apenas 2,5% de mortalidade, porém, não houve nenhuma morte no lixiviado da primeira coleta. No teste crônico (reprodução) nasceram menos de 30 indivíduos por unidade no tratamento controle. Houve perda de biomassa nos três testes, porém, estatisticamente não significativa não apresentando uma relação dose-resposta. Não foi possível estimar a concentração média letal nem a concentração média efetiva por não se registrar morte durante os 56 dias de experimento. Estes resultados contrariam a hipótese de que o lixiviado ocasionasse efeitos negativos (fuga e morte) nos indivíduos de Eisenia andrei na medida em que as concentrações do lixiviado aumentassem e indicam que talvez a sazonalidade e o processo de tratamento por recirculação que o lixiviado do aterro controlado de Morretes vem sofrendo a cerca de dois anos, pode estar diminuindo a presença de metais pesados e outros poluentes no lixiviado. |
id |
UNICSUL-1_7eb79186e499418b98a2603e17bbb76f |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.cruzeirodosul.edu.br:123456789/2437 |
network_acronym_str |
UNICSUL-1 |
network_name_str |
Repositório Institucional da Universidade Cruzeiro do Sul |
repository_id_str |
|
spelling |
2021-07-19T22:27:25Z20132021-07-19T22:27:25Z2013https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/2437A geração de resíduos sólidos urbanos é uma situação preocupante a nível global. No município de Morretes - PR, diariamente são gerados cerca de 14 ton. de resíduos sólidos urbanos e requerem uma gestão e gerenciamento adequado, porém, deste total mais de 6 ton. são dispostos inadequadamente no único aterro controlado de Morretes existente no município. O lixiviado que é gerado caracterizado como uma substância altamente toxica, requer um tratamento adequado para evitar que poluentes que o constituem contaminem o lençol freático, águas superficiais e solos, causando efeitos negativos na sua biota. A ecotoxicologia surge para estudar os efeitos destas substâncias nos diferentes níveis biológicos dos ecossistemas. Testes ecotoxicológicos de comportamento (fuga) e de toxicidade aguda e crônica (mortalidade e reprodução) utilizando o Substrato Artificial Tropical (SAT) foram realizados com o propósito de avaliar a toxicidade de lixiviado do aterro controlado de Morretes em Eisenia andrei (Oligochaeta). O lixiviado foi coletado em duas fases, a primeira no mês de Julho e a segunda no mês de Setembro de 2012, utilizaramse seis tratamentos (0%, 20%, 40%, 60% 80% e 100%) correspondendo às concentrações do lixiviado com quatro repetições cada e foram utilizados 10 indivíduos de Eisenia andrei adultos, clitelados com biomassa entre as 200 mg - 550 mg. O pH do SAT aferido em água foi de 6,3. Para o teste de fuga utilizou-se caixas plásticas com uma divisão transversal onde em cada lado colocou-se 250g de SAT correspondendo ao controle e ao tratamento e para os testes de toxicidade utilizou-se frascos plásticos com capacidade de 700 ml, onde foram colocados 500g de SAT com os diferentes tratamentos. Observou-se maior fuga nas concentrações de 80% e 100% do lixiviado da primeira coleta e nenhuma fuga, ou seja, atração dos organismos no lixiviado da segunda coleta. Houve a morte de dois indivíduos nas concentrações de 20% e 40% do lixiviado da segunda coleta, representando apenas 2,5% de mortalidade, porém, não houve nenhuma morte no lixiviado da primeira coleta. No teste crônico (reprodução) nasceram menos de 30 indivíduos por unidade no tratamento controle. Houve perda de biomassa nos três testes, porém, estatisticamente não significativa não apresentando uma relação dose-resposta. Não foi possível estimar a concentração média letal nem a concentração média efetiva por não se registrar morte durante os 56 dias de experimento. Estes resultados contrariam a hipótese de que o lixiviado ocasionasse efeitos negativos (fuga e morte) nos indivíduos de Eisenia andrei na medida em que as concentrações do lixiviado aumentassem e indicam que talvez a sazonalidade e o processo de tratamento por recirculação que o lixiviado do aterro controlado de Morretes vem sofrendo a cerca de dois anos, pode estar diminuindo a presença de metais pesados e outros poluentes no lixiviado.On a global level, the generation and direction of municipal solid waste is a worrying situation. In Morretes – PR, 14 tons of solid waste are generated daily and require proper management, however, of this total over 6 tons are improperly disposed of in the sole landfill existing in the municipality of Morretes. The leachate generated is characterized as a highly toxic substance and requires proper treatment to prevent pollutants from contaminating groundwater, surface water and soils, causing negative effects on their biota. Ecotoxicology arises to study the effects of these substances at different levels of biological ecosystems. Ecotoxicological behavior (leakage) and acute and chronic toxicity (mortality and reproduction) using Artificial Tropical Substratum (AST) were performed in order to evaluate the toxicity of leachate from the Morretes landfill in Eisenia andrei (Oligochaeta). The leachate was collected in two phases, the first in July and the second in September 2012. Six treatments were utilized (0%, 20%, 40%, 60% 80% and 100%) corresponding to the concentrations of leachate with four replicates each and 10 individuals of adult Eisenia andrei were used with biomass between 200 mg - 550 mg. The pH of the AST measured in the water was 6.3. For the leakage test, plastic containers were used with a transverse division in which 250g AST was placed in each side corresponding to the control and treatment. To test toxicity, plastic containers with a capacity of 700 ml were used, in which 500g AST were placed with different treatments. Greater leakage was observed at concentrations of 80% and 100% of the first leachate collection and no leakage i.e. attraction of organisms in the leachate from the second collection. The mortalities of two individuals in concentrations of 20% and 40% of the leachate from the second collection were found, representing only 2.5% mortality, whereas no mortality in the first leachate collection was observed. In the chronic test (reproduction) less than 30 individuals per unit were born in the control treatment. There was biomass loss in the three tests, though not statistically significant and not presenting a doseresponse relationship. It was not possible to estimate the median lethal concentration or the average concentration effective for not registering mortality during the 56 days of experiment. These results contradict the hypothesis that the leachate brought about negative effects (mortality and leakage) in Eisenia andrei individuals in that the concentration of the leachate increase and might indicate that the seasonality and the treatment process by recirculation that the leaching through that the Morretes landfill has been experiencing for the last two years, may be decreasing the presence of heavy metals and other pollutants in the leachate.Agência 1porInstituto Brasileiro de Informação em Ciência e TecnologiaPPG1IBICTBrasilDepartamento 1CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICASCNPQ::ENGENHARIAS::ENGENHARIA SANITARIAAterro sanitário – LixiviaçãoResíduos sólidosGestão ambientalToxicologia ambientalToxicidade de lixiviado de aterro controlado em Eisenia andrei (Bouché, 1972) (Oligochaeta), em substrato artificial tropicalinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisSautter, Klaus Dieterhttp://lattes.cnpq.br/6533165854449384-Pontes, Aristófanes Romão da Cunhainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da Universidade Cruzeiro do Sulinstname:Universidade Cruzeiro do Sul (UNICSUL)instacron:UNICSULORIGINALAristofanes Romao Cunha Pontes.pdfAristofanes Romao Cunha Pontes.pdfDissertaçãoapplication/pdf1314586http://dev.siteworks.com.br:8080/jspui/bitstream/123456789/2437/1/Aristofanes%20Romao%20Cunha%20Pontes.pdf13e11f36197d249a0208718699e17b81MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748http://dev.siteworks.com.br:8080/jspui/bitstream/123456789/2437/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52123456789/24372021-07-19 19:27:28.312oai:repositorio.cruzeirodosul.edu.br:123456789/2437Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPRIhttps://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/oai/requestmary.pela@unicid.edu.bropendoar:2021-07-19T22:27:28Repositório Institucional da Universidade Cruzeiro do Sul - Universidade Cruzeiro do Sul (UNICSUL)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Toxicidade de lixiviado de aterro controlado em Eisenia andrei (Bouché, 1972) (Oligochaeta), em substrato artificial tropical |
title |
Toxicidade de lixiviado de aterro controlado em Eisenia andrei (Bouché, 1972) (Oligochaeta), em substrato artificial tropical |
spellingShingle |
Toxicidade de lixiviado de aterro controlado em Eisenia andrei (Bouché, 1972) (Oligochaeta), em substrato artificial tropical Pontes, Aristófanes Romão da Cunha CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS CNPQ::ENGENHARIAS::ENGENHARIA SANITARIA Aterro sanitário – Lixiviação Resíduos sólidos Gestão ambiental Toxicologia ambiental |
title_short |
Toxicidade de lixiviado de aterro controlado em Eisenia andrei (Bouché, 1972) (Oligochaeta), em substrato artificial tropical |
title_full |
Toxicidade de lixiviado de aterro controlado em Eisenia andrei (Bouché, 1972) (Oligochaeta), em substrato artificial tropical |
title_fullStr |
Toxicidade de lixiviado de aterro controlado em Eisenia andrei (Bouché, 1972) (Oligochaeta), em substrato artificial tropical |
title_full_unstemmed |
Toxicidade de lixiviado de aterro controlado em Eisenia andrei (Bouché, 1972) (Oligochaeta), em substrato artificial tropical |
title_sort |
Toxicidade de lixiviado de aterro controlado em Eisenia andrei (Bouché, 1972) (Oligochaeta), em substrato artificial tropical |
author |
Pontes, Aristófanes Romão da Cunha |
author_facet |
Pontes, Aristófanes Romão da Cunha |
author_role |
author |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Sautter, Klaus Dieter |
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/6533165854449384 |
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv |
- |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Pontes, Aristófanes Romão da Cunha |
contributor_str_mv |
Sautter, Klaus Dieter |
dc.subject.cnpq.fl_str_mv |
CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS CNPQ::ENGENHARIAS::ENGENHARIA SANITARIA |
topic |
CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS CNPQ::ENGENHARIAS::ENGENHARIA SANITARIA Aterro sanitário – Lixiviação Resíduos sólidos Gestão ambiental Toxicologia ambiental |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Aterro sanitário – Lixiviação Resíduos sólidos Gestão ambiental Toxicologia ambiental |
description |
A geração de resíduos sólidos urbanos é uma situação preocupante a nível global. No município de Morretes - PR, diariamente são gerados cerca de 14 ton. de resíduos sólidos urbanos e requerem uma gestão e gerenciamento adequado, porém, deste total mais de 6 ton. são dispostos inadequadamente no único aterro controlado de Morretes existente no município. O lixiviado que é gerado caracterizado como uma substância altamente toxica, requer um tratamento adequado para evitar que poluentes que o constituem contaminem o lençol freático, águas superficiais e solos, causando efeitos negativos na sua biota. A ecotoxicologia surge para estudar os efeitos destas substâncias nos diferentes níveis biológicos dos ecossistemas. Testes ecotoxicológicos de comportamento (fuga) e de toxicidade aguda e crônica (mortalidade e reprodução) utilizando o Substrato Artificial Tropical (SAT) foram realizados com o propósito de avaliar a toxicidade de lixiviado do aterro controlado de Morretes em Eisenia andrei (Oligochaeta). O lixiviado foi coletado em duas fases, a primeira no mês de Julho e a segunda no mês de Setembro de 2012, utilizaramse seis tratamentos (0%, 20%, 40%, 60% 80% e 100%) correspondendo às concentrações do lixiviado com quatro repetições cada e foram utilizados 10 indivíduos de Eisenia andrei adultos, clitelados com biomassa entre as 200 mg - 550 mg. O pH do SAT aferido em água foi de 6,3. Para o teste de fuga utilizou-se caixas plásticas com uma divisão transversal onde em cada lado colocou-se 250g de SAT correspondendo ao controle e ao tratamento e para os testes de toxicidade utilizou-se frascos plásticos com capacidade de 700 ml, onde foram colocados 500g de SAT com os diferentes tratamentos. Observou-se maior fuga nas concentrações de 80% e 100% do lixiviado da primeira coleta e nenhuma fuga, ou seja, atração dos organismos no lixiviado da segunda coleta. Houve a morte de dois indivíduos nas concentrações de 20% e 40% do lixiviado da segunda coleta, representando apenas 2,5% de mortalidade, porém, não houve nenhuma morte no lixiviado da primeira coleta. No teste crônico (reprodução) nasceram menos de 30 indivíduos por unidade no tratamento controle. Houve perda de biomassa nos três testes, porém, estatisticamente não significativa não apresentando uma relação dose-resposta. Não foi possível estimar a concentração média letal nem a concentração média efetiva por não se registrar morte durante os 56 dias de experimento. Estes resultados contrariam a hipótese de que o lixiviado ocasionasse efeitos negativos (fuga e morte) nos indivíduos de Eisenia andrei na medida em que as concentrações do lixiviado aumentassem e indicam que talvez a sazonalidade e o processo de tratamento por recirculação que o lixiviado do aterro controlado de Morretes vem sofrendo a cerca de dois anos, pode estar diminuindo a presença de metais pesados e outros poluentes no lixiviado. |
publishDate |
2013 |
dc.date.available.fl_str_mv |
2013 2021-07-19T22:27:25Z |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2013 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2021-07-19T22:27:25Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/2437 |
url |
https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/2437 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
PPG1 |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
IBICT |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
dc.publisher.department.fl_str_mv |
Departamento 1 |
publisher.none.fl_str_mv |
Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da Universidade Cruzeiro do Sul instname:Universidade Cruzeiro do Sul (UNICSUL) instacron:UNICSUL |
instname_str |
Universidade Cruzeiro do Sul (UNICSUL) |
instacron_str |
UNICSUL |
institution |
UNICSUL |
reponame_str |
Repositório Institucional da Universidade Cruzeiro do Sul |
collection |
Repositório Institucional da Universidade Cruzeiro do Sul |
bitstream.url.fl_str_mv |
http://dev.siteworks.com.br:8080/jspui/bitstream/123456789/2437/1/Aristofanes%20Romao%20Cunha%20Pontes.pdf http://dev.siteworks.com.br:8080/jspui/bitstream/123456789/2437/2/license.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
13e11f36197d249a0208718699e17b81 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da Universidade Cruzeiro do Sul - Universidade Cruzeiro do Sul (UNICSUL) |
repository.mail.fl_str_mv |
mary.pela@unicid.edu.br |
_version_ |
1801771128508645376 |