Resistência à fadiga cíclica de instrumentos de níquel titânio: PRO-R, RECIPROC, X1 BLUE FILE e RECIPROC BLUE
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Cruzeiro do Sul |
Texto Completo: | https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/4096 |
Resumo: | O objetivo deste estudo foi avaliar a resistência à fadiga cíclica dinâmica dos instrumentos reciprocantes X1 Blue File (25.06), Pro-R (25.08), Reciproc R25 (25.08) e Reciproc Blue R25 (25.08). Foram utilizados 48 instrumentos no total, divididos em 4 grupos (n=12) de acordo com o sistema testado. O teste de fadiga cíclica dinâmica foi realizado em um dispositivo especialmente projetado que realizava movimentos axiais controlados. Os instrumentos foram ativados com movimento reciprocante em um canal artificial de cerâmica, com ângulo de 60º, 5 mm de raio de curvatura e diâmetro interno de 1,5 mm. O canal artificial foi mantido submerso em água simulando a temperatura corporal (37 ± 1 °C). Os instrumentos foram acionados até fratura, com o registro do tempo até a falha ocorrer. Os fragmentos fraturados foram medidos com paquímetro digital. Para avaliar os dados do tempo, o teste de One-Way ANOVA foi utilizado para multicomparação das amostras e o teste de Tukey foi utilizado para comparação dois a dois. Para analisar os dados do tamanho dos fragmentos, o teste Kruskal- Wallis foi utilizado para multi-comparação das amostras e o teste de Mann- Whitney foi utilizado para comparação dois a dois. Foi adotando nível de significância de 5%. Os instrumentos Pro-R e Reciproc Blue apresentaram tempo até a fratura superior aos outros instrumentos avaliados (p<0,05). O instrumento Reciproc teve maior tempo até a fratura que o X1 Blue File (p<0,05). Com relação ao tamanho dos fragmentos, houve diferença estatisticamente significativa entre Pro-R e os demais (p<0,05). Os grupos Reciproc e Reciproc Blue foram estatisticamente diferentes entre si (p<0,05) mas estatisticamente semelhantes ao X1 Blue File (p>0,05). Pode-se concluir que os instrumentos Pro-R e Reciproc Blue foram mais resistentes à fadiga cíclica que os instrumentos Reciproc e X1 Blue File. |
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2022-10-10T17:50:43Z20212022-10-10T17:50:43Z2021https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/4096O objetivo deste estudo foi avaliar a resistência à fadiga cíclica dinâmica dos instrumentos reciprocantes X1 Blue File (25.06), Pro-R (25.08), Reciproc R25 (25.08) e Reciproc Blue R25 (25.08). Foram utilizados 48 instrumentos no total, divididos em 4 grupos (n=12) de acordo com o sistema testado. O teste de fadiga cíclica dinâmica foi realizado em um dispositivo especialmente projetado que realizava movimentos axiais controlados. Os instrumentos foram ativados com movimento reciprocante em um canal artificial de cerâmica, com ângulo de 60º, 5 mm de raio de curvatura e diâmetro interno de 1,5 mm. O canal artificial foi mantido submerso em água simulando a temperatura corporal (37 ± 1 °C). Os instrumentos foram acionados até fratura, com o registro do tempo até a falha ocorrer. Os fragmentos fraturados foram medidos com paquímetro digital. Para avaliar os dados do tempo, o teste de One-Way ANOVA foi utilizado para multicomparação das amostras e o teste de Tukey foi utilizado para comparação dois a dois. Para analisar os dados do tamanho dos fragmentos, o teste Kruskal- Wallis foi utilizado para multi-comparação das amostras e o teste de Mann- Whitney foi utilizado para comparação dois a dois. Foi adotando nível de significância de 5%. Os instrumentos Pro-R e Reciproc Blue apresentaram tempo até a fratura superior aos outros instrumentos avaliados (p<0,05). O instrumento Reciproc teve maior tempo até a fratura que o X1 Blue File (p<0,05). Com relação ao tamanho dos fragmentos, houve diferença estatisticamente significativa entre Pro-R e os demais (p<0,05). Os grupos Reciproc e Reciproc Blue foram estatisticamente diferentes entre si (p<0,05) mas estatisticamente semelhantes ao X1 Blue File (p>0,05). Pode-se concluir que os instrumentos Pro-R e Reciproc Blue foram mais resistentes à fadiga cíclica que os instrumentos Reciproc e X1 Blue File.The aim of this study was to evaluate the resistance to dynamic cyclic fatigue of reciprocating instruments X1 Blue File (25.06), Pro-R (25.08), Reciproc R25 (25.08) and Reciproc Blue R25 (25.08). A total of 48 instruments were used, divided into 4 groups (n=12) according to the tested system. The dynamic cyclic fatigue test was performed on a specially designed device that performed controlled axial movements. The instruments were activated with reciprocating movement in an ceramic artificial canal, with an angle of 60º, 5 mm of radius of curvature and an internal diameter of 1.5 mm. The artificial canal was kept submerged in water, simulating body temperature (37 ± 1 °C). The instruments were activated until fracture and the time until failure was recorded. The fractured fragments were measured on a digital caliper. To evaluate the time data, the One- Way ANOVA test was used for multi-comparison of samples and the Tukey test was used for two-to-two comparison. To analyze the fragment size data, the Kruskal-Wallis test was used for multi-comparison of samples and the Mann- Whitney test was used for two-by-two comparison. The level of significance was set at 5%. The Pro-R and Reciproc Blue instruments showed a longer time to fracture than the other instruments evaluated (p <0.05). The Reciproc instrument had a longer time to fracture than the X1 Blue File (p <0.05). Regarding the size of the fragments, there was a statistically significant difference between the Pro- R group and the other groups (p <0.05). The Reciproc and Reciproc Blue groups were statistically different from each other (p <0.05) but statistically similar to the X1 Blue File (p> 0.05). It can be concluded that the Pro-R and Reciproc Blue instruments were more resistant to cyclic fatigue than the Reciproc and X1 Blue File instruments.porUniversidade PositivoPPG1UPBrasilOdontologiaCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::ODONTOLOGIAOdontologiaEndodontiaFadigaInstrumentos odontológicosResistência à fadiga cíclica de instrumentos de níquel titânio: PRO-R, RECIPROC, X1 BLUE FILE e RECIPROC BLUEinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisTomazinhohttp://lattes.cnpq.br/2908794051538663Sobral, Thais Kauana Magalhãesinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da Universidade Cruzeiro do Sulinstname:Universidade Cruzeiro do Sul (UNICSUL)instacron:UNICSULORIGINALThais Sobral.pdfThais Sobral.pdfThais Kauana Magalhães Sobralapplication/pdf1180922https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/jspui/bitstream/123456789/4096/1/Thais%20Sobral.pdf62145a6074c0e907e4812e3c702b199dMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/jspui/bitstream/123456789/4096/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52123456789/40962022-10-10 14:51:30.011oai:repositorio.cruzeirodosul.edu.br:123456789/4096Repositório InstitucionalPRIhttps://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/oai/requestmary.pela@unicid.edu.bropendoar:2022-10-10T17:51:30Repositório Institucional da Universidade Cruzeiro do Sul - Universidade Cruzeiro do Sul (UNICSUL)false |
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