Análise do estresse visual em usuários de multitelas digitais
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Cruzeiro do Sul |
Texto Completo: | https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/3814 |
Resumo: | O Estresse Visual Digital (EVD) pode ser entendido como o conjunto de sinais e sintomas visuais, oculares e musculoesqueléticos, presentes durante ou após o uso de telas digitais. A acessibilidade a recursos on-line cresceu imensamente, potencializada pela pandemia da COVID-19. Foi em meio a essa transformação social que começaram a surgir questionamentos sobre como esse uso poderia influenciar na saúde ocular. Este estudo teve como objetivo analisar o estresse visual em usuários de multitelas digitais, identificando os sintomas mais frequentes, possíveis atitudes que previnam o quadro e o impacto dessa condição na qualidade visual. Trata-se de um estudo analítico, observacional e transversal realizado através de formulário on-line, durante o período de 13 de maio de 2020 a 12 de agosto de 2020, aprovado por comitê de ética. Incluídos usuários de telas mediante adesão voluntária e termo de consentimento; excluídos menores de 18 anos e questionários incompletos, resultando em amostra com 656 indivíduos. Variáveis abordadas: sexo, idade, tempo de uso das telas, pausas, principais sintomas, antecedentes de saúde ocular, entre outros. Dentre a amostra, 74,5% são mulheres, 25,3% homens e 0,2% sem relatar sexo, procedentes principalmente da região sul (82,6%), com faixa etária entre 18 e 80 anos. 80,6% dos entrevistados alegaram fazer home office ou EAD (ensino a distância). Os sintomas do EVD mais mencionados foram dorsalgia e/ou cervicalgia, fadiga geral, cansaço visual, cefaleia e ressecamento ocular. A maioria dos participantes (37,3%) utilizavam telas por mais de 8 horas diárias, havendo relação diretamente proporcional entre essas horas diárias de uso e o surgimento/agravamento dos sintomas. Pausas a cada 20 minutos demonstraram quadros mais leves, contudo, apenas 10% da amostra as cumpria. 72,8% dos participantes apresentavam distúrbios visuais prévios com uso de óculos e/ou lentes de contato, com maior acometimento dos usuários de lentes. Observou-se também que portadores de doenças oculares prévias estão propensos a quadros mais severos do EVD. Distâncias menores que 100 centímetros foram associadas a maior sintomatologia que distâncias acima. Perante o exposto, o EVD pode ser considerado um risco ocupacional moderno e multifatorial, possivelmente agravado durante a pandemia. Fatores como redução na taxa de piscadas, tempo excessivo de telas, distâncias próximas, uso de lentes de contato e, principalmente, pausas infrequentes, tiveram grande impacto sobre o desenvolvimento do quadro. Essas descobertas motivam a educação e a promoção de cuidados quanto ao correto comportamento de tela. |
id |
UNICSUL-1_a29d098eb1eb411d26cdb3a89c03e3a4 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.cruzeirodosul.edu.br:123456789/3814 |
network_acronym_str |
UNICSUL-1 |
network_name_str |
Repositório Institucional da Universidade Cruzeiro do Sul |
repository_id_str |
|
spelling |
2022-05-26T18:29:06Z20212022-05-26T18:29:06Z2021https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/3814O Estresse Visual Digital (EVD) pode ser entendido como o conjunto de sinais e sintomas visuais, oculares e musculoesqueléticos, presentes durante ou após o uso de telas digitais. A acessibilidade a recursos on-line cresceu imensamente, potencializada pela pandemia da COVID-19. Foi em meio a essa transformação social que começaram a surgir questionamentos sobre como esse uso poderia influenciar na saúde ocular. Este estudo teve como objetivo analisar o estresse visual em usuários de multitelas digitais, identificando os sintomas mais frequentes, possíveis atitudes que previnam o quadro e o impacto dessa condição na qualidade visual. Trata-se de um estudo analítico, observacional e transversal realizado através de formulário on-line, durante o período de 13 de maio de 2020 a 12 de agosto de 2020, aprovado por comitê de ética. Incluídos usuários de telas mediante adesão voluntária e termo de consentimento; excluídos menores de 18 anos e questionários incompletos, resultando em amostra com 656 indivíduos. Variáveis abordadas: sexo, idade, tempo de uso das telas, pausas, principais sintomas, antecedentes de saúde ocular, entre outros. Dentre a amostra, 74,5% são mulheres, 25,3% homens e 0,2% sem relatar sexo, procedentes principalmente da região sul (82,6%), com faixa etária entre 18 e 80 anos. 80,6% dos entrevistados alegaram fazer home office ou EAD (ensino a distância). Os sintomas do EVD mais mencionados foram dorsalgia e/ou cervicalgia, fadiga geral, cansaço visual, cefaleia e ressecamento ocular. A maioria dos participantes (37,3%) utilizavam telas por mais de 8 horas diárias, havendo relação diretamente proporcional entre essas horas diárias de uso e o surgimento/agravamento dos sintomas. Pausas a cada 20 minutos demonstraram quadros mais leves, contudo, apenas 10% da amostra as cumpria. 72,8% dos participantes apresentavam distúrbios visuais prévios com uso de óculos e/ou lentes de contato, com maior acometimento dos usuários de lentes. Observou-se também que portadores de doenças oculares prévias estão propensos a quadros mais severos do EVD. Distâncias menores que 100 centímetros foram associadas a maior sintomatologia que distâncias acima. Perante o exposto, o EVD pode ser considerado um risco ocupacional moderno e multifatorial, possivelmente agravado durante a pandemia. Fatores como redução na taxa de piscadas, tempo excessivo de telas, distâncias próximas, uso de lentes de contato e, principalmente, pausas infrequentes, tiveram grande impacto sobre o desenvolvimento do quadro. Essas descobertas motivam a educação e a promoção de cuidados quanto ao correto comportamento de tela.Digital Eye Strain (DES) can be defined as a group of visual, ocular and musculoskeletal signs and symptoms, present during or after the use of digital screens. With technological advances in the recent decades, screens are now present in almost all sectors, in addition, accessibility to online resources has grown immensely, boosted by the COVID-19 pandemic. It was amid this social transformation that questions began to arise about how this use could influence in ocular health. This study aims to analyze visual stress in users of digital multiple screens, identifying the most frequent symptoms and evaluate practices related to their prevention, as well as investigate the impact of this condition on visual quality. This is an analytical, observational and cross-sectional study conducted through an online form, approved by the ethics committee. It included screen users upon voluntary accession and consent form; it excluded those under 18 years old and incomplete questionnaires, resulting in a sample of 656 individuals. Variables approached: gender, age, hours of screen use, breaks, main symptoms of DES, eye health history and others. Among the participants, 74.5% were women, 25.3% men and 0.2% without reporting sex, proceeding from the South region (82.6%), aged between 18 and 80 years old. 80.6% said they did home office or distance learning. The most frequently mentioned symptoms were back pain/neck pain, fatigue, eye strain, headache and eye dryness. Most of the participants (37.3%) used screens for more than 8 hours a day, with a directly proportional relationship between the daily hours of use and the appearance/worsening of symptoms of DES. Breaks every 20 minutes demonstrated milder intensity of symptoms, however, only 10% of the sample did it. 72.8% of the respondents had previous visual disturbances and wore glasses with or without contact lenses, with higher prevalence of symptoms between contact lens wearers. It was observed that those with previous eye disease are more susceptible to more severe symptons of DES. Distances less than 100 centimeters were associated with more symptomatology. Thus, DES can be considered a multifactorial and modern occupational hazard, possibly worsened during the pandemic. Factors such as reduced blink rate, excessive screen time, close distances, use of contact lenses and especially infrequent breaks, had a great impact on this condition. These findings motivate education and promotion of health regarding the correct screen behavior.porUniversidade PositivoUPBrasilMedicinaCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINASaúde ocularCansaço visualAtitude frente aos computadoresSmartphoneAnálise do estresse visual em usuários de multitelas digitaisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisMalta, Kátia Sheyllahttp://lattes.cnpq.br/9619940789680121Moreira, Gianlucca GuglielmiBarbosa, Letícia de AlmeidaMansour, Stephany MuniraMarcolina, Vinícius Moronainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da Universidade Cruzeiro do Sulinstname:Universidade Cruzeiro do Sul (UNICSUL)instacron:UNICSULORIGINAL21_TCCmed_UP_estresse ocular.pdf21_TCCmed_UP_estresse ocular.pdfAnálise do estresse visual em usuários de multitelas digitaisapplication/pdf2960669http://dev.siteworks.com.br:8080/jspui/bitstream/123456789/3814/1/21_TCCmed_UP_estresse%20ocular.pdf8a80d7950de45d5a7dd86af707d48adeMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748http://dev.siteworks.com.br:8080/jspui/bitstream/123456789/3814/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52123456789/38142022-05-26 15:33:03.358oai:repositorio.cruzeirodosul.edu.br:123456789/3814Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPRIhttps://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/oai/requestmary.pela@unicid.edu.bropendoar:2022-05-26T18:33:03Repositório Institucional da Universidade Cruzeiro do Sul - Universidade Cruzeiro do Sul (UNICSUL)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Análise do estresse visual em usuários de multitelas digitais |
title |
Análise do estresse visual em usuários de multitelas digitais |
spellingShingle |
Análise do estresse visual em usuários de multitelas digitais Moreira, Gianlucca Guglielmi CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINA Saúde ocular Cansaço visual Atitude frente aos computadores Smartphone |
title_short |
Análise do estresse visual em usuários de multitelas digitais |
title_full |
Análise do estresse visual em usuários de multitelas digitais |
title_fullStr |
Análise do estresse visual em usuários de multitelas digitais |
title_full_unstemmed |
Análise do estresse visual em usuários de multitelas digitais |
title_sort |
Análise do estresse visual em usuários de multitelas digitais |
author |
Moreira, Gianlucca Guglielmi |
author_facet |
Moreira, Gianlucca Guglielmi Barbosa, Letícia de Almeida Mansour, Stephany Munira Marcolina, Vinícius Morona |
author_role |
author |
author2 |
Barbosa, Letícia de Almeida Mansour, Stephany Munira Marcolina, Vinícius Morona |
author2_role |
author author author |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Malta, Kátia Sheylla |
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/9619940789680121 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Moreira, Gianlucca Guglielmi Barbosa, Letícia de Almeida Mansour, Stephany Munira Marcolina, Vinícius Morona |
contributor_str_mv |
Malta, Kátia Sheylla |
dc.subject.cnpq.fl_str_mv |
CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINA |
topic |
CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINA Saúde ocular Cansaço visual Atitude frente aos computadores Smartphone |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Saúde ocular Cansaço visual Atitude frente aos computadores Smartphone |
description |
O Estresse Visual Digital (EVD) pode ser entendido como o conjunto de sinais e sintomas visuais, oculares e musculoesqueléticos, presentes durante ou após o uso de telas digitais. A acessibilidade a recursos on-line cresceu imensamente, potencializada pela pandemia da COVID-19. Foi em meio a essa transformação social que começaram a surgir questionamentos sobre como esse uso poderia influenciar na saúde ocular. Este estudo teve como objetivo analisar o estresse visual em usuários de multitelas digitais, identificando os sintomas mais frequentes, possíveis atitudes que previnam o quadro e o impacto dessa condição na qualidade visual. Trata-se de um estudo analítico, observacional e transversal realizado através de formulário on-line, durante o período de 13 de maio de 2020 a 12 de agosto de 2020, aprovado por comitê de ética. Incluídos usuários de telas mediante adesão voluntária e termo de consentimento; excluídos menores de 18 anos e questionários incompletos, resultando em amostra com 656 indivíduos. Variáveis abordadas: sexo, idade, tempo de uso das telas, pausas, principais sintomas, antecedentes de saúde ocular, entre outros. Dentre a amostra, 74,5% são mulheres, 25,3% homens e 0,2% sem relatar sexo, procedentes principalmente da região sul (82,6%), com faixa etária entre 18 e 80 anos. 80,6% dos entrevistados alegaram fazer home office ou EAD (ensino a distância). Os sintomas do EVD mais mencionados foram dorsalgia e/ou cervicalgia, fadiga geral, cansaço visual, cefaleia e ressecamento ocular. A maioria dos participantes (37,3%) utilizavam telas por mais de 8 horas diárias, havendo relação diretamente proporcional entre essas horas diárias de uso e o surgimento/agravamento dos sintomas. Pausas a cada 20 minutos demonstraram quadros mais leves, contudo, apenas 10% da amostra as cumpria. 72,8% dos participantes apresentavam distúrbios visuais prévios com uso de óculos e/ou lentes de contato, com maior acometimento dos usuários de lentes. Observou-se também que portadores de doenças oculares prévias estão propensos a quadros mais severos do EVD. Distâncias menores que 100 centímetros foram associadas a maior sintomatologia que distâncias acima. Perante o exposto, o EVD pode ser considerado um risco ocupacional moderno e multifatorial, possivelmente agravado durante a pandemia. Fatores como redução na taxa de piscadas, tempo excessivo de telas, distâncias próximas, uso de lentes de contato e, principalmente, pausas infrequentes, tiveram grande impacto sobre o desenvolvimento do quadro. Essas descobertas motivam a educação e a promoção de cuidados quanto ao correto comportamento de tela. |
publishDate |
2021 |
dc.date.available.fl_str_mv |
2021 2022-05-26T18:29:06Z |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2021 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2022-05-26T18:29:06Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/bachelorThesis |
format |
bachelorThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/3814 |
url |
https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/3814 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Positivo |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UP |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
dc.publisher.department.fl_str_mv |
Medicina |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Positivo |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da Universidade Cruzeiro do Sul instname:Universidade Cruzeiro do Sul (UNICSUL) instacron:UNICSUL |
instname_str |
Universidade Cruzeiro do Sul (UNICSUL) |
instacron_str |
UNICSUL |
institution |
UNICSUL |
reponame_str |
Repositório Institucional da Universidade Cruzeiro do Sul |
collection |
Repositório Institucional da Universidade Cruzeiro do Sul |
bitstream.url.fl_str_mv |
http://dev.siteworks.com.br:8080/jspui/bitstream/123456789/3814/1/21_TCCmed_UP_estresse%20ocular.pdf http://dev.siteworks.com.br:8080/jspui/bitstream/123456789/3814/2/license.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
8a80d7950de45d5a7dd86af707d48ade 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da Universidade Cruzeiro do Sul - Universidade Cruzeiro do Sul (UNICSUL) |
repository.mail.fl_str_mv |
mary.pela@unicid.edu.br |
_version_ |
1801771155646840832 |