Padrão do rastreamento do câncer de próstata em amostra de homens em João Pessoa

• Autor(a) principal: Carvalho, Johana Lara Pinto de
• Data de Publicação: 2021
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Cruzeiro do Sul
• Texto Completo: https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/2865
• topic: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINA; Câncer de próstata; Rastreamento; Antígeno prostático específico

O câncer de próstata é a segunda neoplasia mais frequente nos homens no mundo. Apesar de ser bastante frequente, seu rastreamento ainda apresenta diversas controvérsias entre as principais referências. O principal ponto de concordância na literatura diz respeito à individualização do rastreamento, o qual é baseado predominantemente no exame do Antígeno Prostático Específico (PSA). Este trabalho foi realizado na cidade de João Pessoa, na Paraíba. O objetivo foi de descrever o padrão do rastreamento do câncer de próstata entre os pais de discentes do curso de Medicina do Centro Universitário de João Pessoa – UNIPÊ. Realizou-se um estudo de campo observacional e transversal, descritivo, com caráter quantitativo e não experimental. Os dados foram obtidos através da aplicação de um questionário eletrônico elaborado pelos pesquisadores, disponível na plataforma ―Google Forms‖. O termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE) foi assinado virtualmente por todos os participantes antes do preenchimento do questionário, o qual esteve disponível na plataforma do questionário eletrônico. A amostra foi não probabilística por conveniência, compreendendo 246 voluntários do sexo masculino, com idade a partir dos 40 anos. A análise estatística descritiva foi feita por meio do software Statistical Package for Social Sciences (SPSS). Como análise complementar, foi utilizada a ferramenta Tabulação Cruzada (crosstab). Verificou-se, por meio dos resultados, que há dúvida pela população em relação à idade de início do rastreamento, tendo proporções aproximadamente iguais entre o início aos 45, 50 e 40 anos. Com relação ao exame considerado mais importante, 59,8% dos homens acreditam que seja o toque retal. Entre os que já realizam o rastreamento, a maioria segue utilizando o PSA em conjunto com o toque retal. No meio daqueles que já realizam o rastreamento, 58,6% realizam com frequência anual. Por último, 70,7% dos indivíduos afirmaram terem sido informados das vantagens e desvantagens do rastreamento. Portanto, o padrão de rastreamento do câncer de próstata observado demonstrou que não existe clareza sobre o conhecimento de como o rastreamento deve ser feito, principalmente em relação à idade de início do rastreamento, aos exames utilizados e à frequência de exercício. Evidenciou-se que existem divergências entre as recomendações da literatura e o padrão dessa prática, revelando que esse assunto deve ser mais estudado e mais discutido em estudos posteriores.