Risco a cárie em crianças e adolescentes: Comparação entre o software Cariograma® e um formulário impresso baseado no Cariograma®

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Calazans, Thais Apolinário
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Cruzeiro do Sul
Texto Completo: http://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/344
Resumo: O objetivo do presente trabalho foi comparar o uso do software Cariograma® e do Formulário impresso baseado no Cariograma® na avaliação de risco à cárie em crianças e adolescentes brasileiros, considerando ou não a presença das lesões de cárie iniciais, moderadas e severas na avaliação da experiência de cárie. Foram avaliados 153 participantes, de ambos os sexos, entre 3 e 14 anos de idade, que procuraram atendimento na clínica-escola da Universidade Cruzeiro do Sul. Um examinador calibrado fez o exame clínico com os critérios ICDAS (International Caries Detection and Assessment System) por superfície dentária e aplicou o Índice de Placa Visível (IPV) em todos os participantes. Para avaliação da experiência de cárie (EC), foram considerados três limiares diagnósticos: (A) escores 1 a 6 do ICDAS; (B) escores 3 a 6 (B); (C) escores 5 e 6 (C). Para classificar a EC de cada paciente, o valor “normal para a idade” foi definido a partir da prevalência de cárie encontrada na amostra segundo limiares A, B e C. Um questionário avaliou a presença de doenças sistêmicas, uso de medicamentos, dieta e uso de flúor, considerando sempre o fluxo salivar como normal. As análises foram feitas para dentição decídua (DD), mista (DM) e permanente (DP) ou considerando toda a amostra (TT). Para TT, a EC foi mais alta quando considerado o limiar A (CPO-S/ceo-s médio = 18,12 ± 14,85), seguido pelo limiar B (CPO-S/ceo-s médio = 8,45 ± 9,60), e C (CPO-S/ceo-s médio = 6,65 ± 8,74). Observa-se diferença significativa entre as classificações de risco à cárie feitas pelas duas ferramentas (p<0,05), com predominância de pacientes classificados como de baixo risco segundo o Cariograma® e classificados como de risco moderado segundo o Formulário, independentemente do limiar de detecção considerado. De modo geral, para todas as dentições e limiares, quando o Cariograma® classifica alguns participantes como de alto risco, o formulário os classifica como risco moderado. Muitos participantes classificados como de baixo risco à cárie pela utilização do Cariograma® foram classificados como risco moderado pelo uso do formulário. A classificação de risco intermediário pelo Cariograma® e moderado pelo uso do formulário foi similar na grande maioria dos casos. Concluímos que o uso do Cariograma® e do Formulário se assemelham na avaliação de pacientes de risco intermediário ou moderado. A detecção de lesões de cárie iniciais, moderadas ou severas na avaliação da EC não influencia na avaliação de risco à cárie feita pelo software Cariograma® ou Formulário.
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spelling 2020-02-17T22:14:25Z20202020-02-17T22:14:25Z2019-08-12CALAZANS, T. A. Risco a cárie em crianças e adolescentes: Comparação entre o software Cariograma® e um formulário impresso baseado no Cariograma®. 75 f. Dissertação (Mestrado em Odontologia). São Paulo, Universidade Cruzeiro do Sul, 2019.http://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/344O objetivo do presente trabalho foi comparar o uso do software Cariograma® e do Formulário impresso baseado no Cariograma® na avaliação de risco à cárie em crianças e adolescentes brasileiros, considerando ou não a presença das lesões de cárie iniciais, moderadas e severas na avaliação da experiência de cárie. Foram avaliados 153 participantes, de ambos os sexos, entre 3 e 14 anos de idade, que procuraram atendimento na clínica-escola da Universidade Cruzeiro do Sul. Um examinador calibrado fez o exame clínico com os critérios ICDAS (International Caries Detection and Assessment System) por superfície dentária e aplicou o Índice de Placa Visível (IPV) em todos os participantes. Para avaliação da experiência de cárie (EC), foram considerados três limiares diagnósticos: (A) escores 1 a 6 do ICDAS; (B) escores 3 a 6 (B); (C) escores 5 e 6 (C). Para classificar a EC de cada paciente, o valor “normal para a idade” foi definido a partir da prevalência de cárie encontrada na amostra segundo limiares A, B e C. Um questionário avaliou a presença de doenças sistêmicas, uso de medicamentos, dieta e uso de flúor, considerando sempre o fluxo salivar como normal. As análises foram feitas para dentição decídua (DD), mista (DM) e permanente (DP) ou considerando toda a amostra (TT). Para TT, a EC foi mais alta quando considerado o limiar A (CPO-S/ceo-s médio = 18,12 ± 14,85), seguido pelo limiar B (CPO-S/ceo-s médio = 8,45 ± 9,60), e C (CPO-S/ceo-s médio = 6,65 ± 8,74). Observa-se diferença significativa entre as classificações de risco à cárie feitas pelas duas ferramentas (p<0,05), com predominância de pacientes classificados como de baixo risco segundo o Cariograma® e classificados como de risco moderado segundo o Formulário, independentemente do limiar de detecção considerado. De modo geral, para todas as dentições e limiares, quando o Cariograma® classifica alguns participantes como de alto risco, o formulário os classifica como risco moderado. Muitos participantes classificados como de baixo risco à cárie pela utilização do Cariograma® foram classificados como risco moderado pelo uso do formulário. A classificação de risco intermediário pelo Cariograma® e moderado pelo uso do formulário foi similar na grande maioria dos casos. Concluímos que o uso do Cariograma® e do Formulário se assemelham na avaliação de pacientes de risco intermediário ou moderado. A detecção de lesões de cárie iniciais, moderadas ou severas na avaliação da EC não influencia na avaliação de risco à cárie feita pelo software Cariograma® ou Formulário.The objective of the present study was to compare the use of the Cariogram® software and the Cariogram®-based Formulary in the evaluation of caries risk in Brazilian children and adolescents, considering the presence of initial, moderate and severe carious lesions in the assessment of caries experience. A total of 153 participants, both genders, aged 3 to 14 years old, who sought care in the Cruzeiro do Sul University clinic were examined. A calibrated examiner underwent a clinical examination with the International Caries Detection and Assessment System [ICDAS] and applied the Visible Plate Index (IPV) to all participants. To evaluate the caries experience (CS), three diagnostic thresholds were considered: (A) ICDAS scores 1 to 6; (B) scores 3 to 6 (B); (C) scores 5 and 6 (C). To classify the EC of each patient, the "normal for age" value was defined based on the prevalence of caries found in the sample according to thresholds A, B and C. A questionnaire assessed the presence of systemic diseases, drug use, diet and use of fluoride, always considering salivary flow as normal. The analyzes were done for deciduous dentition (DD), mixed (DM) and permanent (DP) or considering the whole sample (TT). For TT, EC was higher when considering threshold A (CPO-S / ceo-s mean = 18.12 ± 14.85), followed by threshold B (CPO-S / ceo-s mean = 8.45 ± 9.60), and C (mean CPO-S / γ-s = 6.65  ± 8.74). A significant difference was observed between the Cariogram® and Formulary (p <0.05), with a predominance of patients classified as low risk according to the Cariogram® and classified as moderate risk according to the Form, regardless of the threshold considered. In general, for all dentitions and thresholds, when the Cariogram classifies some participants as high risk, the form classifies them as moderate risk. Many participants classified as low risk for caries using Cariogram® were classified as moderate risk by using the form. In general, the intermediate risk classification by Cariogram® and moderated by the use of the form were similar.We conclude that the use of the Cariogram® and the Form are similar in the evaluation of intermediate or moderate risk patients. The detection of early, moderate or severe caries lesions in the CE evaluations does not influence the assessment of caries risk made by Cariogram® software or Cariogram®-based Formulary.porUniversidade Cruzeiro do SulMestrado em OdontologiaCruzeiro do SulBrasilCampus LiberdadeCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::ODONTOLOGIACárie dentariaSoftware CariogramaFormulárioRisco a cárie em crianças e adolescentes: Comparação entre o software Cariograma® e um formulário impresso baseado no Cariograma®info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisNovaes, Tatiane Fernandes81353847500http://lattes.cnpq.br/2749091642359010Novaes, Tatiane Fernandes de81353847500http://lattes.cnpq.br/274909164235901031970840803http://lattes.cnpq.br/7511610747362080Calazans, Thais Apolinárioinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da Universidade Cruzeiro do Sulinstname:Universidade Cruzeiro do Sul (UNICSUL)instacron:UNICSULORIGINALTHAIS APOLINÁRIO CALAZANS.pdfTHAIS APOLINÁRIO CALAZANS.pdfapplication/pdf1855036http://dev.siteworks.com.br:8080/jspui/bitstream/123456789/344/1/THAIS%20APOLIN%c3%81RIO%20CALAZANS.pdfa1ae4e087905c8818527285ece4ffeb4MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748http://dev.siteworks.com.br:8080/jspui/bitstream/123456789/344/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52123456789/3442020-02-17 19:15:31.503oai:repositorio.cruzeirodosul.edu.br:123456789/344Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPRIhttps://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/oai/requestmary.pela@unicid.edu.bropendoar:2020-02-17T22:15:31Repositório Institucional da Universidade Cruzeiro do Sul - Universidade Cruzeiro do Sul (UNICSUL)false
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