Avaliação de fatores clínicos, craniofaciais e genéticos associados a DTM dolorosa em pacientes perfil II
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Cruzeiro do Sul |
Texto Completo: | https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/2170 |
Resumo: | O objetivo deste estudo foi avaliar fatores que possam predispor a dor miofascial e/ou articular em indivíduos perfil II. A pesquisa consiste em um estudo transversal com uma amostra de 65 pacientes com perfil II. Para o diagnóstico e classificação da dor miofascial e/ou articular, foi utilizado o RDC/TMD (Research Diagnostic Criteria for Temporomandibular Disorder). As variáveis predisponentes avaliadas para a associação com a dor articular e miofascial foram sexo, deslocamento de disco articular, dor crônica e depressão. Medidas craniofaciais foram obtidas através de teleradiografia em norma lateral. Para correlacionar com a dor miofascial foram analisadas as medidas lineares e angulares e, para dor articular somente as medidas angulares. Além disso foi realizada a coleta das células para aquisição do DNA através de raspagem da mucosa bucal e genotipados pelo PCR em tempo real. Os polimorfismos receptores da dopamina DRD2 (rs6275 e rs6276) e ANKK1 (rs1800497), foram utilizados para a análise dor miofascial e, os polimorfismos receptores de estrogênio ESR1 (rs2234693 e rs9340799), ESR2 (rs1256049 e rs4986938) e Interleucina-6 IL6 (rs1800795 e rs1800796), para a análise da dor articular. Os dados obtidos foram submetidos para análise estatística com nível de confiança de 0,05. A dor miofascial teve associação com o deslocamento de disco do lado direito (p < 0,001), dor articular (p = 0,043), dor crônica (p = 0,002) e a depressão severa (p = 0,021). A dor articular teve associação com o deslocamento de disco sem redução e dor crônica em ambos os lados (p < 0,05). Somente do lado esquerdo a dor articular foi associada a dor miofascial (p = 0,030). Na análise cefalométrica, a dor miofascial teve associação com o ângulo goníaco da mandíbula (p = 0,042) e, dor articular foi associada ao eixo facial de Ricketts (p = 0,004). Na análise genética, a dor miofascial teve associação com os polimorfismos rs6275 e rs6276 (p < 0,05) do gene DRD2. Para a dor articular houve associação com os polimorfismos rs1256049 e rs4986938 do gene ESR2 do lado direito e, para o polimorfismo rs4986938 houve associação entre a dor articular do lado esquerdo. Não houve associação entre IL6 e dor articular. Sendo assim pode-se se concluir que os fatores predisponentes a dor miofascial são deslocamento de disco articular, dor crônica, depressão, diminuição do ângulo goníaco e polimorfismos do gene DRD2. Por fim, podemos citar como fatores predisponentes e relacionados à dor articular: dor miofascial, deslocamento de disco sem redução, dor crônica, encurtamento do eixo facial de Ricketts e polimorfismos do gene ESR2. |
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2021-05-13T21:56:38Z20192021-05-13T21:56:38Z2019https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/2170O objetivo deste estudo foi avaliar fatores que possam predispor a dor miofascial e/ou articular em indivíduos perfil II. A pesquisa consiste em um estudo transversal com uma amostra de 65 pacientes com perfil II. Para o diagnóstico e classificação da dor miofascial e/ou articular, foi utilizado o RDC/TMD (Research Diagnostic Criteria for Temporomandibular Disorder). As variáveis predisponentes avaliadas para a associação com a dor articular e miofascial foram sexo, deslocamento de disco articular, dor crônica e depressão. Medidas craniofaciais foram obtidas através de teleradiografia em norma lateral. Para correlacionar com a dor miofascial foram analisadas as medidas lineares e angulares e, para dor articular somente as medidas angulares. Além disso foi realizada a coleta das células para aquisição do DNA através de raspagem da mucosa bucal e genotipados pelo PCR em tempo real. Os polimorfismos receptores da dopamina DRD2 (rs6275 e rs6276) e ANKK1 (rs1800497), foram utilizados para a análise dor miofascial e, os polimorfismos receptores de estrogênio ESR1 (rs2234693 e rs9340799), ESR2 (rs1256049 e rs4986938) e Interleucina-6 IL6 (rs1800795 e rs1800796), para a análise da dor articular. Os dados obtidos foram submetidos para análise estatística com nível de confiança de 0,05. A dor miofascial teve associação com o deslocamento de disco do lado direito (p < 0,001), dor articular (p = 0,043), dor crônica (p = 0,002) e a depressão severa (p = 0,021). A dor articular teve associação com o deslocamento de disco sem redução e dor crônica em ambos os lados (p < 0,05). Somente do lado esquerdo a dor articular foi associada a dor miofascial (p = 0,030). Na análise cefalométrica, a dor miofascial teve associação com o ângulo goníaco da mandíbula (p = 0,042) e, dor articular foi associada ao eixo facial de Ricketts (p = 0,004). Na análise genética, a dor miofascial teve associação com os polimorfismos rs6275 e rs6276 (p < 0,05) do gene DRD2. Para a dor articular houve associação com os polimorfismos rs1256049 e rs4986938 do gene ESR2 do lado direito e, para o polimorfismo rs4986938 houve associação entre a dor articular do lado esquerdo. Não houve associação entre IL6 e dor articular. Sendo assim pode-se se concluir que os fatores predisponentes a dor miofascial são deslocamento de disco articular, dor crônica, depressão, diminuição do ângulo goníaco e polimorfismos do gene DRD2. Por fim, podemos citar como fatores predisponentes e relacionados à dor articular: dor miofascial, deslocamento de disco sem redução, dor crônica, encurtamento do eixo facial de Ricketts e polimorfismos do gene ESR2.The aim of this study was to evaluate factors that may predispose myofascial and/or joint pain in profile II individuals. The research consists of a cross-sectional study with a sample of 65 patients with profile II. For the diagnosis and classification of myofascial and/or joint pain, the RDC /TMD (Research Diagnostic Criteria for Temporomandibular Disorder) was used. The predisposing variables assessed for the association with joint and myofascial pain were sex, joint disc displacement, chronic pain and depression. Craniofacial measurements were obtained using lateral radiographic radiography. To correlate with myofascial pain, linear and angular measures were analyzed and, for joint pain, only angular measures. In addition, cells were collected to acquire DNA by scraping the oral mucosa and genotyping by real-time PCR. The dopamine receptor polymorphisms DRD2 (rs6275 and rs6276) and ANKK1 (rs1800497), were used for the analysis of myofascial pain and, the estrogen receptor polymorphisms ESR1 (rs2234693 and rs9340799), ESR2 (rs1256049 and rs4986938) and IL6 rs1800795 and rs1800796), for the analysis of joint pain. The data obtained were submitted to statistical analysis with a confidence level of 0.05. Myofascial pain was associated with disc displacement on the right side (p <0.001), joint pain (p = 0.043), chronic pain (p = 0.002) and severe depression (p = 0.021). Joint pain was associated with unrestricted disc displacement and chronic pain on both sides (p <0.05). Only on the left side, joint pain was associated with myofascial pain (p = 0.030). In the cephalometric analysis, myofascial pain was associated with the goniac angle of the mandible (p = 0.042) and joint pain was associated with Ricketts facial axis (p = 0.004). In the genetic analysis, myofascial pain was associated with the polymorphisms rs6275 and rs6276 (p <0.05) of the DRD2 gene. For joint pain, there was an association with the rs1256049 and rs4986938 polymorphisms of the ESR2 gene on the right side, and for rs4986938 polymorphism there was an association between the left side joint pain. There was no association between IL6 and joint pain. Thus, it can be concluded that the factors predisposing to myofascial pain are dislocation of the articular disk, chronic pain, depression, decreased goniac angle and polymorphisms of the DRD2 gene. Finally, we can cite as predisposing factors and related to joint pain: myofascial pain, disc displacement without reduction, chronic pain, shortening of Ricketts facial axis and polymorphisms of the ESR2 gene.porUniversidade PositivoPrograma de Pós-Graduação em Odontologia ClínicaUPBrasilPós-GraduaçãoCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::ODONTOLOGIADor muscularArtralgiaOsteoartriteDor CrônicaDepressãoCefalometriaPolimorfismo genéticoReceptores de dopamina D2EstrógenosInterleucina-6Avaliação de fatores clínicos, craniofaciais e genéticos associados a DTM dolorosa em pacientes perfil IIinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisScariot, Rafaelahttp://lattes.cnpq.br/8726711027143249http://lattes.cnpq.br/7225521851678454Uetanabaro, Lucas Caetanoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da Universidade Cruzeiro do Sulinstname:Universidade Cruzeiro do Sul (UNICSUL)instacron:UNICSULORIGINALLucas Caetano Uetanabaro.pdfLucas Caetano Uetanabaro.pdfTeseapplication/pdf2520580http://dev.siteworks.com.br:8080/jspui/bitstream/123456789/2170/1/Lucas%20Caetano%20Uetanabaro.pdf08eff4b063fc75ef7ac9e7e29d9e9e59MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748http://dev.siteworks.com.br:8080/jspui/bitstream/123456789/2170/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52123456789/21702021-06-24 08:45:49.415oai:repositorio.cruzeirodosul.edu.br:123456789/2170Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPRIhttps://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/oai/requestmary.pela@unicid.edu.bropendoar:2021-06-24T11:45:49Repositório Institucional da Universidade Cruzeiro do Sul - Universidade Cruzeiro do Sul (UNICSUL)false |
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