A construção da demanda para o serviço de psicologia no contexto da atenção básica à saúde e o da promoção de saúde no município de Uberaba – MG
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Data de Publicação: | 2008 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Cruzeiro do Sul |
Texto Completo: | https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/831 |
Resumo: | A psicologia tem crescido como área de atuação no serviço público,, o que suscita necessidade de mudanças na forma de exercê-la, a fim de adequá-la às particularidades deste contexto de atuação, que se difere da clínica particular pelas características sócio-culturais e econômicas de sua clientela.. Desta forma,, este trabalho teve como objetivo analisar como as demandas para o serviço de psicologia têm sido compreendidas//interpretadas pelos psicólogos e analisar as concepções e ações de promoção de saúde desenvolvidas pelos psicólogos nas Unidades Básicas de Saúde do município de Uberaba.. Para embasar a análise nos remetemos a trajetória da psicologia no serviço público, a contextualização da psicologia na atenção básica à saúde (ABS) e a relação entre atenção básica e promoção de saúde. A abordagem teórico metodológica escolhida foi a qualitativa devido a possibilidade de compreender cada profissional em sua singularidade. Foram entrevistados vinte e seis psicólogos que atuam na atenção básica, a maioria deles tem mais de dez anos de formado e exerce a clínica particular como atividade fora do serviço público. Para a análise dos dados, selecionamos dois temas: demanda e promoção de saúde. Em relação à demanda,, os participantes da pesquisa relataram que houve um aumento da demanda espontânea e dos encaminhamentos realizados por outros profissionais. As filas de espera fazem parte do cotidiano dos serviços e não há questionamento por parte dos profissionais sobre como enfrentá-las. As principais demandas para o serviço se dividem em função da fase do ciclo vital e se distribuem entre as crianças, os problemas de aprendizagem; entre os adolescentes, questões de relacionamentos intrafamiliares, drogas e aqueles pertinentes à sua fase de desenvolvimento; e em relação aos adultos, depressão, ansiedade e relacionamentos familiares. Em relação à promoção de saúde, os participantes relataram que são desenvolvidas mais ações de prevenção do que de promoção; as concepções de saúde se relacionam à transmissão de informações/orientações sobre qualidade de vida e prevenção; a relação estabelecida entre psicologia e promoção é prioritariamente através de intervenções individuais durante os atendimentos. Sendo assim, a demanda tem sido construída a partir da perspectiva dos profissionais impossibilitando a relação dialógica entre usuário, serviço e profissional. A abordagem adotada para enfrentar a demanda que se constituiu ainda é pautada num modelo clínico individual que exclui o potencial da coletividade. O modelo explicativo do processo saúde-doença destes profissionais permanece pautado em uma perspectiva clássica e cartesiana que não tem espaço para ações efetivas de promoção de saúde, visto que esta não é compreendida de forma integral pelos profissionais. Consideramos, portanto, que as dificuldades encontradas para uma prática psicológica na atenção básica à saúde (ABS) deve ser compreendida a partir de várias dimensões: a formação do profissional centrada no modelo clínico individual, diferente do que se espera de sua atuação no contexto da ABS; a organização do serviço que mantém este modelo e da ausência da prática de educação permanente nos serviços que contemple este lapso da formação do profissional; e, por último, o profissional que se posiciona de forma acrítica frente a uma realidade não refletida durante sua formação. Neste sentido, é fundamental que haja uma revisão nos currículos dos cursos de formação, uma adequação na forma de registro das ações da psicologia, e o reconhecimento, por parte do profissional, da necessidade de mudança em suas propostas e reconhecimento do usuário como sujeito. E sobretudo, consideramos ser importante a reflexão dos psicólogos(as) a respeito de sua identidade no serviço público e na atenção básica que possibilite o posicionamento ético e político dos profissionais diante do contexto da ABS. Palavras chave: Psicologia; Atenção básica à saúde; Demanda; Promoção de saúde. |
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2020-07-22T17:43:23Z2020-07-22T17:43:23Z2008CUNHA, Keila Rezende. A construção da demanda para o serviço de psicologia no contexto da atenção básica à saúde e o da promoção de saúde no município de Uberaba-MG. Franca, 2008. 143 f. Dissertação (Mestrado em Promoção de Saúde) - Universidade de Franca. 2008.https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/831A psicologia tem crescido como área de atuação no serviço público,, o que suscita necessidade de mudanças na forma de exercê-la, a fim de adequá-la às particularidades deste contexto de atuação, que se difere da clínica particular pelas características sócio-culturais e econômicas de sua clientela.. Desta forma,, este trabalho teve como objetivo analisar como as demandas para o serviço de psicologia têm sido compreendidas//interpretadas pelos psicólogos e analisar as concepções e ações de promoção de saúde desenvolvidas pelos psicólogos nas Unidades Básicas de Saúde do município de Uberaba.. Para embasar a análise nos remetemos a trajetória da psicologia no serviço público, a contextualização da psicologia na atenção básica à saúde (ABS) e a relação entre atenção básica e promoção de saúde. A abordagem teórico metodológica escolhida foi a qualitativa devido a possibilidade de compreender cada profissional em sua singularidade. Foram entrevistados vinte e seis psicólogos que atuam na atenção básica, a maioria deles tem mais de dez anos de formado e exerce a clínica particular como atividade fora do serviço público. Para a análise dos dados, selecionamos dois temas: demanda e promoção de saúde. Em relação à demanda,, os participantes da pesquisa relataram que houve um aumento da demanda espontânea e dos encaminhamentos realizados por outros profissionais. As filas de espera fazem parte do cotidiano dos serviços e não há questionamento por parte dos profissionais sobre como enfrentá-las. As principais demandas para o serviço se dividem em função da fase do ciclo vital e se distribuem entre as crianças, os problemas de aprendizagem; entre os adolescentes, questões de relacionamentos intrafamiliares, drogas e aqueles pertinentes à sua fase de desenvolvimento; e em relação aos adultos, depressão, ansiedade e relacionamentos familiares. Em relação à promoção de saúde, os participantes relataram que são desenvolvidas mais ações de prevenção do que de promoção; as concepções de saúde se relacionam à transmissão de informações/orientações sobre qualidade de vida e prevenção; a relação estabelecida entre psicologia e promoção é prioritariamente através de intervenções individuais durante os atendimentos. Sendo assim, a demanda tem sido construída a partir da perspectiva dos profissionais impossibilitando a relação dialógica entre usuário, serviço e profissional. A abordagem adotada para enfrentar a demanda que se constituiu ainda é pautada num modelo clínico individual que exclui o potencial da coletividade. O modelo explicativo do processo saúde-doença destes profissionais permanece pautado em uma perspectiva clássica e cartesiana que não tem espaço para ações efetivas de promoção de saúde, visto que esta não é compreendida de forma integral pelos profissionais. Consideramos, portanto, que as dificuldades encontradas para uma prática psicológica na atenção básica à saúde (ABS) deve ser compreendida a partir de várias dimensões: a formação do profissional centrada no modelo clínico individual, diferente do que se espera de sua atuação no contexto da ABS; a organização do serviço que mantém este modelo e da ausência da prática de educação permanente nos serviços que contemple este lapso da formação do profissional; e, por último, o profissional que se posiciona de forma acrítica frente a uma realidade não refletida durante sua formação. Neste sentido, é fundamental que haja uma revisão nos currículos dos cursos de formação, uma adequação na forma de registro das ações da psicologia, e o reconhecimento, por parte do profissional, da necessidade de mudança em suas propostas e reconhecimento do usuário como sujeito. E sobretudo, consideramos ser importante a reflexão dos psicólogos(as) a respeito de sua identidade no serviço público e na atenção básica que possibilite o posicionamento ético e político dos profissionais diante do contexto da ABS. Palavras chave: Psicologia; Atenção básica à saúde; Demanda; Promoção de saúde.Psychology has grown as an area of activity in the public service, which raises the need for changes in the way of exercising it, in order to adapt it to the particularities of this context of practice, which differs from the private clinic due to socio-cultural and social characteristics. of its clientele. Thus, this work aimed to analyze how the demands for the psychology service have been understood // interpreted by psychologists and to analyze the concepts and actions of health promotion developed by psychologists in Basic Health Units in the city of Uberaba. to base the analysis we refer to the trajectory of psychology in the public service, the contextualization of psychology in primary health care (ABS) and the relationship between primary care and health promotion. The theoretical and methodological approach chosen was qualitative due to the possibility of understanding each professional in their uniqueness. Twenty-six psychologists who work in primary care were interviewed, most of them have more than ten years of training and practice private practice as an activity outside the public service. For data analysis, we selected two themes: demand and health promotion. Regarding demand, the survey participants reported that there was an increase in spontaneous demand and referrals made by other professionals. The waiting lines are part of the daily routine of the services and there is no question on the part of the professionals on how to face them. The main demands for the service are divided according to the phase of the life cycle and are distributed among children, learning problems; among adolescents, issues of intra-family relationships, drugs and those relevant to their stage of development; and in relation to adults, depression, anxiety and family relationships. In relation to health promotion, the participants reported that more preventive than promotion actions are developed; health concepts are related to the transmission of information / guidance on quality of life and prevention; the relationship established between psychology and promotion is primarily through individual interventions during consultations. Thus, the demand has been built from the perspective of professionals, making the dialogical relationship between user, service and professional impossible. The approach adopted to face the demand that has arisen is still based on an individual clinical model that excludes the potential of the community. The explanatory model of the health-disease process of these professionals remains based on a classic and Cartesian perspective that has no room for effective health promotion actions, since it is not fully understood by the professionals. We believe, therefore, that the difficulties encountered for a psychological practice in primary health care (ABS) must be understood from several dimensions: the training of the professional centered on the individual clinical model, different from what is expected from his performance in the context of ABS; the organization of the service that maintains this model and the absence of the practice of permanent education in services that contemplate this lapse in professional training; and, finally, the professional who takes an uncritical position in face of a reality not reflected during his education. In this sense, it is essential that there is a review in the curricula of training courses, an adjustment in the way of recording the actions of psychology, and the recognition, by the professional, of the need for change in their proposals and recognition of the user as a subject. And above all, we consider it important for psychologists to reflect on their identity in the public service and in primary care that enables the ethical and political positioning of professionals in the context of ABS. Keywords: Psychology; Basic health care; Demand; Health promotion.porUniversidade de FrancaPrograma de Mestrado em Promoção de SaúdeUNIFRANBrasilPós-GraduaçãoCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::SAUDE COLETIVA::SAUDE PUBLICAPsicologiaAtenção básica à saúdeDemandaPromoção de saúdeA construção da demanda para o serviço de psicologia no contexto da atenção básica à saúde e o da promoção de saúde no município de Uberaba – MGThe demand structure for psychological service within the context of primary health care and the health promotion in the municipality of Uberaba, M.Ginfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisSimon, Cristiane Paulin9699480296699620http://lattes.cnpq.br/9699480296699620Silva, Rosalina Carvalho da5174836214210800http://lattes.cnpq.br/5174836214210800Cardoso, Carmem Lúcia6692128133261093http://lattes.cnpq.br/66921281332610935045588611973848http://lattes.cnpq.br/5045588611973848Cunha, Keila Rezendeinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da Universidade Cruzeiro do Sulinstname:Universidade Cruzeiro do Sul (UNICSUL)instacron:UNICSULORIGINALKeila Rezende Cunha.pdfKeila Rezende Cunha.pdfapplication/pdf1962723http://dev.siteworks.com.br:8080/jspui/bitstream/123456789/831/1/Keila%20Rezende%20Cunha.pdff38912c9f95c50cc1352c5f59ba6f6ecMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748http://dev.siteworks.com.br:8080/jspui/bitstream/123456789/831/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52123456789/8312020-07-22 14:44:52.001oai:repositorio.cruzeirodosul.edu.br:123456789/831Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPRIhttps://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/oai/requestmary.pela@unicid.edu.bropendoar:2020-07-22T17:44:52Repositório Institucional da Universidade Cruzeiro do Sul - Universidade Cruzeiro do Sul (UNICSUL)false |
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