Mulheres vítimas de estupro: julgadas pela sociedade patriarcal
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Cruzeiro do Sul |
Texto Completo: | https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/2023 |
Resumo: | O presente estudo se propõe a estudar o olhar recriminatório da sociedade patriarcal com relação às mulheres que passaram pelo trauma de um estupro, objetivando, assim, apresentar uma reflexão sobre a sociedade machista e a cultura do estupro, enraizadas no julgamento das pessoas a respeito das mulheres vítimas de violência sexual. Por conseguinte, existe uma censura social no comportamento das vítimas, contribuindo para menor índice de denúncias de estupros por receio de julgamentos e descréditos em seu depoimento, reforçando a anulação da subjetividade feminina e aumento da violência de gênero. Este estudo tem os seguintes objetivos específicos: relacionar o papel do patriarcado na sociedade atual; apresentar leis em defesa às mulheres conquistadas pelo Feminismo, não deixando de identificar quais os mecanismos da “cultura do estupro” e os danos gerados. A metodologia adotada acerca do tema é a produção teórica bibliográfica, sendo assim, faz-se uso de artigos científicos, livros, referenciais teóricos, e autores abordando o assunto em pauta, para discorrer as causas e consequências da imputação da nossa sociedade machista às mulheres estupradas. Este trabalho encontra-se dividido em introdução, na qual se faz uma apresentação sucinta do tema abordado e três capítulos que desenvolvem a parte teórica deste estudo. No primeiro capítulo, aborda-se a luta feminista na sociedade brasileira e as leis conquistadas em defesa das mulheres; no segundo capítulo, aponta-se os mecanismos culturais e enraizamento patriarcal e no quarto capítulo apresenta-se a cultura do estupro e seus prejuízos sociais. |
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2021-04-29T12:22:23Z2021-04-302021-04-29T12:22:23Z2020-12-14OLIVEIRA, Vanessa Araújo de. Mulheres vítimas de estupro: julgadas pela sociedade patriarcal. 2020. 35 p. Trabalho de conclusão de curso (Graduação em Psicologia) - Centro Universitário de João Pessoa – UNIPÊ, João Pessoa, 2020.https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/2023O presente estudo se propõe a estudar o olhar recriminatório da sociedade patriarcal com relação às mulheres que passaram pelo trauma de um estupro, objetivando, assim, apresentar uma reflexão sobre a sociedade machista e a cultura do estupro, enraizadas no julgamento das pessoas a respeito das mulheres vítimas de violência sexual. Por conseguinte, existe uma censura social no comportamento das vítimas, contribuindo para menor índice de denúncias de estupros por receio de julgamentos e descréditos em seu depoimento, reforçando a anulação da subjetividade feminina e aumento da violência de gênero. Este estudo tem os seguintes objetivos específicos: relacionar o papel do patriarcado na sociedade atual; apresentar leis em defesa às mulheres conquistadas pelo Feminismo, não deixando de identificar quais os mecanismos da “cultura do estupro” e os danos gerados. A metodologia adotada acerca do tema é a produção teórica bibliográfica, sendo assim, faz-se uso de artigos científicos, livros, referenciais teóricos, e autores abordando o assunto em pauta, para discorrer as causas e consequências da imputação da nossa sociedade machista às mulheres estupradas. Este trabalho encontra-se dividido em introdução, na qual se faz uma apresentação sucinta do tema abordado e três capítulos que desenvolvem a parte teórica deste estudo. No primeiro capítulo, aborda-se a luta feminista na sociedade brasileira e as leis conquistadas em defesa das mulheres; no segundo capítulo, aponta-se os mecanismos culturais e enraizamento patriarcal e no quarto capítulo apresenta-se a cultura do estupro e seus prejuízos sociais.This article aims at studying the patriarchal society prejudice against women who went through sexual violence (rape) offering, in this way, reflections on sexist behavior and the Rape Culture part of people’s judgment over women victims of sexual violence. Furthermore, there is a social censorship concerning the victims of sexual violence contributing to a decrease in the number of Rape reports, mostly because of the fear of judgments, reinforcing that the feminine subjectivity has no importance, which contributes to gender violence. The present study has the following specific objectives: discuss the role of the patriarchal society; present laws that emerged from the feminist movement, identifying the mechanisms that trigger the Rape Culture and the damage caused by that specific kind of violence against women. The methodological procedures focused on the bibliographical research making use of scientific articles, books, and a diversity of theoretical references and authors who wrote about the topic, to identify, list and analyze the causes and consequences of sexist social behavior against victims of rape. This dissertation is divided into an introduction and three other chapters. The introduction contains a succinct presentation of the subject addressed and the chapters develops the theoretical part of the study. The first chapter approaches the feminist movement fight in the Brazilian community and the laws in defense of women that were conquered as a result. In the second chapter the cultural mechanisms and patriarchal roots are pointed out and finally in the fourth chapter it is shown the culture of rape and its social losses in our society.porCentro Universitário de João PessoaUNIPÊBrasilCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIAMulheresCultura do EstuproFeminismoPatriarcadoViolênciaMulheres vítimas de estupro: julgadas pela sociedade patriarcalinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisNóbrega, Ana Sandra Fernandes Arcoverdehttp://lattes.cnpq.br/4192534852227189http://lattes.cnpq.br/3601326198102437Oliveira, Vanessa Araújo deALVES, S. L. B.; DINIZ, N. M. F. Eu digo não, ela diz sim: a violência conjugal no discurso masculino. Revista Brasileira de Enfermagem. [online] Brasília, v. 58, n. 4, ago. 2005. ALVES, Ana Carla Farias; ALVES, Ana Karina da Silva. As trajetórias e lutas do movimento feminista no Brasil e o protagonismo social das mulheres. IV Seminário CETROS, UECE: Fortaleza, 2013. BOURDIEU, Pierre. 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Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 23, n. 2, fev. 2007.info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da Universidade Cruzeiro do Sulinstname:Universidade Cruzeiro do Sul (UNICSUL)instacron:UNICSULORIGINALVANESSA ARAUJO DE OLIVEIRA.pdfVANESSA ARAUJO DE OLIVEIRA.pdfapplication/pdf567895http://dev.siteworks.com.br:8080/jspui/bitstream/123456789/2023/1/VANESSA%20ARAUJO%20DE%20OLIVEIRA.pdf40ce4b0d7917492a0edefafffac0a000MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748http://dev.siteworks.com.br:8080/jspui/bitstream/123456789/2023/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52123456789/20232021-06-15 10:11:07.832oai:repositorio.cruzeirodosul.edu.br:123456789/2023Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPRIhttps://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/oai/requestmary.pela@unicid.edu.bropendoar:2021-06-15T13:11:07Repositório Institucional da Universidade Cruzeiro do Sul - Universidade Cruzeiro do Sul (UNICSUL)false |
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