Desempenho e desfecho das toracotomias de reanimação realizadas em um centro de trauma sul-brasileiro: análise retrospectiva de 7 anos.
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Cruzeiro do Sul |
Texto Completo: | https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/3843 |
Resumo: | A toracotomia de reanimação (TR), procedimento realizado para manejo de pacientes in extremis, permaneceu entre os atos cirúrgicos mais polarizadores e polêmicos que os médicos realizaram desde a sua primeira descrição formal na década de 60. Atualmente é inquestionável a indicação de TR em pacientes vítimas de trauma torácico penetrante que evoluem com atividade elétrica sem pulso (AESP), embora ainda seja controverso a realização de tal procedimento em vítimas de trauma contuso que evoluam com parada cardiorrespiratória. No presente estudo, o objetivo foi analisar o desempenho e o desfecho das TR realizadas nos pacientes vítimas de trauma penetrante e contuso em um hospital de referência em trauma no Sul do Brasil durante um período de sete anos. Trata-se de um estudo retrospectivo baseado na análise de prontuários de pacientes submetidos a TR, no período de 2014 a 2020, no serviço de emergência do Hospital do Trabalhador, Curitiba - Paraná, Brasil. Avaliamos 46 TR que foram realizadas durante o período de estudo, dos quais 89.1% (41) eram do sexo masculino. A média de idade dos pacientes submetidos a TR foi de 34.1 ± 12.94 anos (variação de 16 e 69 anos). O trauma penetrante correspondeu a maioria das indicações de TR com 80.4% (37), destas 86.5% (40) vítimas de ferimentos por arma de fogo e 13.5% (seis) vítimas de ferimento por arma branca. Apenas 19.6% (nove) submetidos a TR foram vítimas de trauma contuso. 84.78% (39) dos pacientes tiveram óbitos declarados durante o procedimento, considerados não respondedores. 15.22% (sete) dos pacientes apresentaram sobrevida após o procedimento. Desses sete, cinco pacientes evoluíram a óbito, sendo três dentro de 24h após o procedimento por complicações hemodinâmicas e choque refratário; e dois pacientes com óbitos tardios por por complicações infecciosas e choque séptico de foco pulmonar e outro por complicações neurológicas sendo declarada morte encefálica. 4.35% (dois) dos pacientes submetidos à TR tiveram alta hospitalar, sendo um deles vítima de trauma contuso. Como conclusão, os resultados demonstraram que há benefício em sua realização em pacientes vítimas de trauma grave penetrante, e em algumas situações selecionadas no trauma contuso. |
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However, it is currently unquestionable to perform RT in patients with vital signs and absence of pulse after penetrating chest injury, although there are still relative indications for performing the procedure in cases of blunt trauma or absence of vital signs. In the present study, the objective was to analyze the performance and outcome of RT performed in patients victims of penetrating and blunt trauma in a trauma referral hospital in southern Brazil over a peri od of seven years. This is a retrospective study based on the analysis of medical records of patients undergoing RT, from 2014 to 2020, in the emergency service of the Hospital do Trabalhador, Curitiba - Paraná, Brazil. We evaluated 46 RT that were performed during the study period, of which 89.1% (41) were male. The mean age of patients undergoing RT was 34.1 ± 12.94 years (range 16 and 69 years). Penetrating trauma corresponded to the majority of RT indications with 80.4% (37), of which 86.5% (40) were firearm wound victims and 13.5% (six) were stab wound victims. Only 19.6% (nine) undergoing RT were victims of blunt trauma. 84.78% (39) of the patients had declared deaths during the procedure, considered nonresponders. 15.22% (seven) of patients survived after the procedure. Of these seven, five patients died, three within 24 hours after the procedure due to hemodynamic complications and refractory shock; and two patients with late deaths, one due to infectious complications and septic shock of pulmonary focus and the other due to neurological complications being declared brain death. 4.35% (two) of patients undergoing RT were discharged from the hospital, one of which was victim of blunt trauma. In conclusion, the results showed that there is benefit in its performance in patients victims of severe penetrating trauma, and in some selected situations in blunt trauma.porUniversidade PositivoUPBrasilMedicinaCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINAToracotomiaFerimentos e lesõesProcedimentos Cirúrgicos torácicosÍndices de gravidade do traumaDesempenho e desfecho das toracotomias de reanimação realizadas em um centro de trauma sul-brasileiro: análise retrospectiva de 7 anos.info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisHaida, Vitor Mamoruhttp://lattes.cnpq.br/0256995666911708Yamashita, Eduardo MassaroFranco, Giorgia SouzaArakaki, Isabella KohatsuAmado, Wellidha Bianca Rochainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da Universidade Cruzeiro do Sulinstname:Universidade Cruzeiro do Sul (UNICSUL)instacron:UNICSULORIGINAL30_TCCmed_UP_toracotomias.pdf30_TCCmed_UP_toracotomias.pdfDesempenho e desfecho das toracotomias de reanimação realizadas em um centro de trauma sul-brasileiro: análise retrospectiva de 7 anos.application/pdf2687618http://dev.siteworks.com.br:8080/jspui/bitstream/123456789/3843/1/30_TCCmed_UP_toracotomias.pdfa72a713242ecbf71476a02eec084670fMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748http://dev.siteworks.com.br:8080/jspui/bitstream/123456789/3843/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52123456789/38432022-06-01 15:34:50.896oai:repositorio.cruzeirodosul.edu.br:123456789/3843Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPRIhttps://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/oai/requestmary.pela@unicid.edu.bropendoar:2022-06-01T18:34:50Repositório Institucional da Universidade Cruzeiro do Sul - Universidade Cruzeiro do Sul (UNICSUL)false |
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