Conhecimento acerca da comunidade Nossa Senhora Livramento Localizada na Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) do Tupé, Manaus/AM

• Autor(a) principal: da Silva, Antonio Barbosa
• Data de Publicação: 2023
• Outros Autores: Miranda, Ires Paula de Andrade
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: PRACS: Revista Eletrônica de Humanidades do Curso de Ciências Sociais da UNIFAP
• Texto Completo: https://periodicos.unifap.br/index.php/pracs/article/view/6926
• topic: Aspectos Ambientais; Comunidades Tradicionais da Amazônia; Meio Ambiente; Povos da Amazônia.

Apesar do reconhecido potencial econômico, as informações sobre o usosustentável da biodiversidade encontradas na Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS)do Tupé são escassas, aas quais podem constituir fonte de emprego e renda, principalmentepara os habitantes das comunidades ribeirinhas da Amazônia, como também subsidiar seuscultivos em escala comercial. Pouco se conhece sobre a bioeconomia e o potencial de uso dasespécies de palmeiras da Amazônia. Deste modo, se fazem necessários esforços de pesquisasque possibilitem a geração de conhecimentos a fim de fomentar produtos e processos queviabilizem o manejo e cultivos de suas populações, de modo que possam tornar possíveis osusos adequados destas palmeiras. O objetivo proposto foi realizar um inventário econhecimento acerca da comunidade Nossa Senhora do Livramento, localizadas na Reservade Desenvolvimento Sustentável (RDS) no Tupé, Manaus, Amazonas. Para acessar asinformações sobre o conhecimento ecológico tradicional e uso da biodiversidade de palmeirasque serão utilizadas em pesquisas etnoecológicas como métodos qualitativos e quantitativosde coleta e análise dos dados, envolvendo técnicas de bola de neve, rede social, observaçãoparticipante e história de vida. Os resultados demostraram que a Comunidade Nossa Senhorado Livramento se revela como área de grande potencial ao manejo sustentável dos recursosnaturais, contudo, observa-se que grande parte do que é produzido, ou diretamente extraído dafloresta, é consumido localmente pelas famílias, sendo o excedente comercializado, mas,ainda muito dependente de atravessadores