Pã, O Deus de Chifres e o Diabo: A Ascensão e Transformação de um Deus

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bezerra, Karina Oliveira
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: PRACS: Revista Eletrônica de Humanidades do Curso de Ciências Sociais da UNIFAP
Texto Completo: https://periodicos.unifap.br/index.php/pracs/article/view/7150
Resumo: No início da era cristã, Plutarco conta que uma voz no Egeu gritou que o grande Pã estava morto. No século XIX, o poeta inglês Leigh Hunt disse: “O grande Deus Pã está vivo novamente”. Neste trabalho iremos analisar a ascensão e transformações do deus Pã, no século XIX e XX; quando um pequeno deus rural cômico e grotesco, da Grécia antiga, torna-se o maior deus, na poesia e na literatura romântica. Diferente da deusa Diana, que perde sua individualidade e características, para encarnar a Grande Deusa, Pã tem seus próprios atributos elevados a níveis supremos. Até que ele é substituído a partir de 1940 pelo genérico e arquetípico deus de chifres de Margareth Murray. Pã torna-se um aspecto dessa deidade, que é apresentado por Murray como sendo a divindade masculina mais antiga conhecida. Finalizamos a análise discutindo sobre a influência da imagem de Pã para a caracterização do diabo cristão.
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spelling Pã, O Deus de Chifres e o Diabo: A Ascensão e Transformação de um DeusDeuses; Diabo; Paganismo; RomantismoNo início da era cristã, Plutarco conta que uma voz no Egeu gritou que o grande Pã estava morto. No século XIX, o poeta inglês Leigh Hunt disse: “O grande Deus Pã está vivo novamente”. Neste trabalho iremos analisar a ascensão e transformações do deus Pã, no século XIX e XX; quando um pequeno deus rural cômico e grotesco, da Grécia antiga, torna-se o maior deus, na poesia e na literatura romântica. Diferente da deusa Diana, que perde sua individualidade e características, para encarnar a Grande Deusa, Pã tem seus próprios atributos elevados a níveis supremos. Até que ele é substituído a partir de 1940 pelo genérico e arquetípico deus de chifres de Margareth Murray. Pã torna-se um aspecto dessa deidade, que é apresentado por Murray como sendo a divindade masculina mais antiga conhecida. Finalizamos a análise discutindo sobre a influência da imagem de Pã para a caracterização do diabo cristão.Universidade Federal do AmapáBezerra, Karina Oliveira2023-07-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.unifap.br/index.php/pracs/article/view/715010.18468/pracs.2022v15n3.p%pPRACS: Revista Eletrônica de Humanidades do Curso de Ciências Sociais da UNIFAP; v. 15, n. 3 (2022): DOSSIÊ PAGANISMO, LAICIDADE E INTOLERÂNCIA RELIGIOSAPRACS: Electronic Humanities Journal of UNIFAP’s Social Sciences Course; v. 15, n. 3 (2022): DOSSIÊ PAGANISMO, LAICIDADE E INTOLERÂNCIA RELIGIOSA1984-4352reponame:PRACS: Revista Eletrônica de Humanidades do Curso de Ciências Sociais da UNIFAPinstname:Universidade Federal do Amapá (UNIFAP)instacron:UNIFAPporhttps://periodicos.unifap.br/index.php/pracs/article/view/7150/pdfDireitos autorais 2023 PRACS: Revista Eletrônica de Humanidades do Curso de Ciências Sociais da UNIFAPhttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccess2023-07-01T19:38:24Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/7150Revistahttp://periodicos.unifap.br/index.php/pracsPUBhttps://periodicos.unifap.br/index.php/pracs/oai||fernandogentry@hotmail.com1984-43521984-4352opendoar:2023-07-01T19:38:24PRACS: Revista Eletrônica de Humanidades do Curso de Ciências Sociais da UNIFAP - Universidade Federal do Amapá (UNIFAP)false
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