COMPOSIÇÃO E ESTRUTURA FLORÍSTICA DE FLORESTAS DEGRADADAS E SECUNDÁRIAS DA MESORREGIÃO SUDESTE PARAENSE, PA, BRASIL
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biota Amazônia |
Texto Completo: | https://periodicos.unifap.br/index.php/biota/article/view/2626 |
Resumo: | O presente trabalho objetivou levantar os padrões florísticos e estruturais do componente arbóreo em florestas primárias degradadas (FPD) e florestas secundárias em estágio inicial (FSI) e intermediário (FSM), em dois níveis de diâmetro à altura do peito: nível I - 2cmDAP10cm e nível II – DAP≥10 cm. Para quantificar os indivíduos do nível II, foram instaladas 63 parcelas amostrais com o dimensionamento de 10 m x 250 m e no interior de cada destas alocaram-se sub-parcelas de 10 m x 10 m para amostragem dos indivíduos do nível I. Calculou-se os parâmetros fitossociológicos como a dominância, densidade e frequência relativas, o Índice de Valor de Importância (IVI) e o Índice de Valor de Cobertura (IVC), bem como a estrutura diamétrica da comunidade e diversidade de Shannon-Wiener (H’), equabilidade de Pielou (J) e Simpson (C) por tipo de vegetação e níveis. A densidade, riqueza e área basal foram comparadas por meio do teste não paramétrico de Kruskal-Wallis ao nível de 5% de probabilidade. Registrou-se 5.601 indivíduos acima de 2 cm de DAP, 181 espécies, 134 gêneros e 63 famílias, onde FSM teve o maior número de indivíduos com 2.850 indivíduos (530 - Nível I; 2.320 - Nível II), e a FSI com 970 indivíduos (447-nível I; 523-nível II) e a FPD com 1.781 indivíduos (533-nível I; 1.248-nível II) . Vismia guianensis e Cecropia spp. foram mais abundantes em todas as áreas de florestas secundárias (FSI e FSM), nos dois níveis de DAP, enquanto que Swartzia spp. e Pouteria sp. foram as mais representativas na FPD. No nível II, a densidade de indivíduos, riqueza e área basal foram semelhantes estatisticamente nas áreas de FSM e de FPD, diferindo das áreas de FSI. A distribuição diamétrica seguiu o padrão para florestas naturais de “J” invertido no nível II.Palavras-chave: Amazônia, Fitossociologia, área basal, Vismia, Cecropia. |
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COMPOSIÇÃO E ESTRUTURA FLORÍSTICA DE FLORESTAS DEGRADADAS E SECUNDÁRIAS DA MESORREGIÃO SUDESTE PARAENSE, PA, BRASILFLORISTIC COMPOSITION AND STRUCTURE OF DEGRADED AND SECONDARY FORESTS OF SOUTHEAST PARÁ MESOREGION, PARÁ STATE, BRAZILO presente trabalho objetivou levantar os padrões florísticos e estruturais do componente arbóreo em florestas primárias degradadas (FPD) e florestas secundárias em estágio inicial (FSI) e intermediário (FSM), em dois níveis de diâmetro à altura do peito: nível I - 2cmDAP10cm e nível II – DAP≥10 cm. Para quantificar os indivíduos do nível II, foram instaladas 63 parcelas amostrais com o dimensionamento de 10 m x 250 m e no interior de cada destas alocaram-se sub-parcelas de 10 m x 10 m para amostragem dos indivíduos do nível I. Calculou-se os parâmetros fitossociológicos como a dominância, densidade e frequência relativas, o Índice de Valor de Importância (IVI) e o Índice de Valor de Cobertura (IVC), bem como a estrutura diamétrica da comunidade e diversidade de Shannon-Wiener (H’), equabilidade de Pielou (J) e Simpson (C) por tipo de vegetação e níveis. A densidade, riqueza e área basal foram comparadas por meio do teste não paramétrico de Kruskal-Wallis ao nível de 5% de probabilidade. Registrou-se 5.601 indivíduos acima de 2 cm de DAP, 181 espécies, 134 gêneros e 63 famílias, onde FSM teve o maior número de indivíduos com 2.850 indivíduos (530 - Nível I; 2.320 - Nível II), e a FSI com 970 indivíduos (447-nível I; 523-nível II) e a FPD com 1.781 indivíduos (533-nível I; 1.248-nível II) . Vismia guianensis e Cecropia spp. foram mais abundantes em todas as áreas de florestas secundárias (FSI e FSM), nos dois níveis de DAP, enquanto que Swartzia spp. e Pouteria sp. foram as mais representativas na FPD. No nível II, a densidade de indivíduos, riqueza e área basal foram semelhantes estatisticamente nas áreas de FSM e de FPD, diferindo das áreas de FSI. A distribuição diamétrica seguiu o padrão para florestas naturais de “J” invertido no nível II.Palavras-chave: Amazônia, Fitossociologia, área basal, Vismia, Cecropia.The goal of this this study is to raise the floristic and structural patterns of the tree component in degraded primary forests (FPD), secondary forests in early stage (FSI) and intermediate (FSM) at two levels of diameter at breast height: level I - 2cm DAP 10cm and level II - DAPâ¥10 cm. To quantify level II individuals, 63 sample plots with the dimensioning of 10 m x 250 m were installed and within each of these sub-plots of 10 m x 10 m were allocated for sampling of individuals of level I. The phytosociological parameters as the dominance, relative density, frequency, Import Value Index (IVI), Coverage Value Index (IVC), as well as the community diametric structure and Shannon-Wiener diversity (H '), Pielou equability (J) and Simpson (C) by vegetation type and levels were calculated. The density, richness and basal area were compared using the Kruskal-Wallis non-parametric test at the 5% probability level. There were 5,601 individuals above 2 cm of DAP, 181 species, 134 genera and 63 families, where FSM had the highest number of individuals with 2,850 individuals (530 - Level I, 2,320 - Level II), and the FSI with 970 individuals (447-level I, 523-level II) and the FPD with 1,781 individuals (533-level I, 1,248-level II). Vismia guianensis and Cecropia spp. Were more abundant in all areas of secondary forests (FSI and FSM), in the two levels of DAP, while Swartzia spp. and Pouteria sp. were the most representative in FPD. At level II, the individuals density, richness and basal area were statistically similar in the areas of FSM and FPD, differing from the FSI areas. The diametric distribution followed the pattern for natural forests of inverted "J" level II.Keywords: Amazônia; Phytosociology, basal area, Vismia, Cecropia.Universidade Federal do AmapáEmpresa Vale FlorestarUniversidade Federal Rural da AmazôniaDuarte, Joyce Ananda PaixãoFerreira, Gracialda CostaRuschel, Ademir RobertoMafra, Natália do Amaral2018-07-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtigo Avaliado pelos Paresapplication/pdfhttps://periodicos.unifap.br/index.php/biota/article/view/262610.18561/2179-5746/biotaamazonia.v8n2p32-43Biota Amazônia (Biote Amazonie, Biota Amazonia, Amazonian Biota); v. 8, n. 2 (2018); 32-432179-5746reponame:Biota Amazôniainstname:Universidade Federal do Amapá (UNIFAP)instacron:UNIFAPporhttps://periodicos.unifap.br/index.php/biota/article/view/2626/v8n2p32-43.pdfAmazônia; Sudeste ParaenseSucessão secundáriaAleatóriaDireitos autorais 2018 Biota Amazônia (Biote Amazonie, Biota Amazonia, Amazonian Biota)http://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccess2018-09-11T17:58:06Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/2626Revistahttp://periodicos.unifap.br/index.php/biotaONGhttps://periodicos.unifap.br/index.php/biota/oai||juliosa@unifap.br2179-57462179-5746opendoar:2018-09-11T17:58:06Biota Amazônia - Universidade Federal do Amapá (UNIFAP)false |
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