NECTÁRIOS ESTIPULARES EM Monnina exalata A.W. BENN (POLYGALACEAE)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Filgueira, Joana Patrícia
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Demarco, Diego, Pastore, José Floriano, Aguiar-Dias, Ana Cristia
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Biota Amazônia
Texto Completo: https://periodicos.unifap.br/index.php/biota/article/view/1926
Resumo: Glândulas nodais são encontradas em um terço dos gêneros de Polygalaceae e possuem grande importância taxonômica, ecológica e evolutiva. No Brasil, ocorrem em cinco, dos onze gêneros já registrados. A origem dessas glândulas tem sido alvo de investigações sobre possuírem ou não origem estipular. Este estudo investigou a origem e estrutura das glândulas nodais de Monnina exalata A.W. Benn. Para isso, amostras de regiões nodais foram fixadas e processadas de acordo com os métodos usuais para microscopia de luz e microscopia eletrônica de varredura. Em campo, para verificar a presença de glicose na secreção, usou-se Glicofita Plus que permitiu classificar as glândulas nodais como nectários extraflorais (NEFs).  Por meio de cortes anatômicos seriados da região nodal, observou-se que os NEFs nodais têm sua origem nas extremidades do traço foliar, o que os define como NEFs estipulares. Os NEFs estipulares, em secção longitudinal, apresentam epiderme uniestratificada; parênquima nectarífero com células arredondas, de parede celular delgada e protoplasto denso; também foi observado a presença de um orifício orbicular conectando o tecido nectarífero com o ambiente para qual o néctar será secretado. A origem estipular em glândulas nodais é um dado inédito para Moninna.Palavras-chave: Anatomia vegetal, estruturas secretoras, Polygalaceae.
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