TEMPERATURA E ALIMENTAÇÃO NA MODULAÇÃO DA TAXA DE EXCREÇÃO DE AMÔNIA DO PIAUSSU Leporinus marocephalus

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Maltez, Lucas Campos
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: Stringhetta, Giovanna Rodrigues, Pinto, Daniel de Sá Britto, Pellegrin, Lucas, Nitz, Lílian Fiori, Figueiredo, Mario Roberto Chim, Garcia, Luciano de Oliveira, Barbas, Luis André Luz
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Biota Amazônia
Texto Completo: https://periodicos.unifap.br/index.php/biota/article/view/2306
Resumo: O objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito combinado da temperatura e alimentação sobre a taxa de excreção de amônia do piaussu. Os peixes (10,3 ± 1,7 g) foram aclimatados em um sistema de recirculação de água e submetidos a cinco temperaturas (15, 19, 23, 27 and 31°C), alimentação (duas vezes ao dia até saciedade) e regimes de jejum diferentes. Nove peixes por tratamento foram distribuídos individualmente em tanques e a taxa de excreção de amônia foi estimada até 24 h, a cada quatro horas, para os tratamentos de animais alimentados e em jejum. Durante esse período o consumo de ração foi estimado. Como esperado, a taxa de excreção dos animais alimentados, em termos gerais, foi maior comparada aos peixes não alimentados, exceto pelos peixes mantidos a 15ºC. Temperaturas mais altas aumentaram a excreção a partir de 27ºC nos tratamentos em jejum. O aumento da temperatura foi diretamente proporcional a um maior consumo de ração, o qual foi o principal responsável pela variabilidade na taxa de excreção. Picos de excreção pós-prandial ocorreram desde as primeiras quatro horas até 12 h após a alimentação e foram seguidos por um retorno aos níveis basais após 16 h. A taxa de excreção de amônia do piaussu é influenciada por ambas a temperatura e alimentação, sendo fortemente influenciada pela última. Baseando-se nos dados do presente estudo, a temperatura de criação para essa espécie deverá ser mantida em torno de 27ºC.Palavras-chave: peixes de água doce, metabolismo, nitrogênio, sistema de recirculação, teleósteos.   
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spelling TEMPERATURA E ALIMENTAÇÃO NA MODULAÇÃO DA TAXA DE EXCREÇÃO DE AMÔNIA DO PIAUSSU Leporinus marocephalusTEMPERATURE AND FEEDING ON THE MODULATION OF AMMONIA EXCRETION RATE OF PIAUSSU Leporinus macrocephalusO objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito combinado da temperatura e alimentação sobre a taxa de excreção de amônia do piaussu. Os peixes (10,3 ± 1,7 g) foram aclimatados em um sistema de recirculação de água e submetidos a cinco temperaturas (15, 19, 23, 27 and 31°C), alimentação (duas vezes ao dia até saciedade) e regimes de jejum diferentes. Nove peixes por tratamento foram distribuídos individualmente em tanques e a taxa de excreção de amônia foi estimada até 24 h, a cada quatro horas, para os tratamentos de animais alimentados e em jejum. Durante esse período o consumo de ração foi estimado. Como esperado, a taxa de excreção dos animais alimentados, em termos gerais, foi maior comparada aos peixes não alimentados, exceto pelos peixes mantidos a 15ºC. Temperaturas mais altas aumentaram a excreção a partir de 27ºC nos tratamentos em jejum. O aumento da temperatura foi diretamente proporcional a um maior consumo de ração, o qual foi o principal responsável pela variabilidade na taxa de excreção. Picos de excreção pós-prandial ocorreram desde as primeiras quatro horas até 12 h após a alimentação e foram seguidos por um retorno aos níveis basais após 16 h. A taxa de excreção de amônia do piaussu é influenciada por ambas a temperatura e alimentação, sendo fortemente influenciada pela última. Baseando-se nos dados do presente estudo, a temperatura de criação para essa espécie deverá ser mantida em torno de 27ºC.Palavras-chave: peixes de água doce, metabolismo, nitrogênio, sistema de recirculação, teleósteos.   The aim of this study was to evaluate the combined effect of temperature and feeding on ammonia excretion rate in piaussu. Fish (10.3 ± 1.7 g) were acclimated in a RAS and subjected to five different temperatures (15, 19, 23, 27 and 31°C), feeding (twice a day until satiation) and fasting regimens. Nine fish per treatment were individually distributed in tanks and ammonia excretion rate was estimated for up to 24h, at every four hours, for the feeding and fasting treatments. During this period the food consumption was estimated. As expected, the excretion rate of fed animals was generally higher compared to non-fed fish, except for fish maintained at 15°C. Higher temperatures increased excretion from 27°C and forward in fasting treatments. Temperature was directly related to higher food consumption, which in turn was the main responsible for the variability of excretion rate. Postprandial excretion peaks occurred since the first 4 up to 12 h after feeding and were followed by a return to baseline levels after 16 h. Ammonia excretion rate in piaussu is influenced by both temperature and feed, being strongly influenced by the latter. Based on the findings of the present study, the temperature for the rearing of this species should be around 27ºC.Keywords: freshwater fish; metabolism; nitrogen; recirculation system; teleosts.Universidade Federal do AmapáMaltez, Lucas CamposStringhetta, Giovanna RodriguesPinto, Daniel de Sá BrittoPellegrin, LucasNitz, Lílian FioriFigueiredo, Mario Roberto ChimGarcia, Luciano de OliveiraBarbas, Luis André Luz2016-09-30info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtigo Avaliado pelos Paresapplication/pdfhttps://periodicos.unifap.br/index.php/biota/article/view/230610.18561/2179-5746/biotaamazonia.v6n3p77-83Biota Amazônia (Biote Amazonie, Biota Amazonia, Amazonian Biota); v. 6, n. 3 (2016); 77-832179-5746reponame:Biota Amazôniainstname:Universidade Federal do Amapá (UNIFAP)instacron:UNIFAPenghttps://periodicos.unifap.br/index.php/biota/article/view/2306/v6n3p77-83.pdfAmazon freshwater fish; metabolism; nitrogen; recirculation system; teleostsDireitos autorais 2016 Biota Amazônia (Biote Amazonie, Biota Amazonia, Amazonian Biota)http://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccess2016-10-13T19:48:24Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/2306Revistahttp://periodicos.unifap.br/index.php/biotaONGhttps://periodicos.unifap.br/index.php/biota/oai||juliosa@unifap.br2179-57462179-5746opendoar:2016-10-13T19:48:24Biota Amazônia - Universidade Federal do Amapá (UNIFAP)false
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