Uso de pioglitazona em pacientes diabéticos com distúrbio cognitivo relacionado à doença de Alzheimer

• Autor(a) principal: Fonseca, Marina Santana
• Data de Publicação: 2023
• Outros Autores: Rocha, Gabryella Teixeira, Soares, Isabella Elias, Theodoro, Alana Pimenta, Corrêa, Mariana Lasmar, Corrêa, Eduardo Augusto Lasmar, Sanchez, Gabriel Jorge Jacopeti, Barbosa Neto, Antônio Taveira, Vasconcelos, Lara Ramos, Cherain, Luiz Gabriel Gonçalves
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Research, Society and Development
• Texto Completo: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/41438
• topic: Dementia; Neurology; Diabetes.; Demencia; Neurología; Diabetes.; Demência; Neurologia; Diabetes.

Introdução: Estudos sugeriram que o uso de pioglitazona em pacientes com diabetes mellitus tipo 2 (DM2) foi associado a um risco significativamente menor de deterioração cognitiva. Sendo assim, este artigo tem como objetivo principal elucidar o efeito da pioglitazona na cognição de pacientes portadores de diabetes mellitus tipo 2. Materiais e métodos: Trata-se de uma revisão integrativa, em que a questão norteadora foi “A pioglitazona é capaz de reduzir a progressão da demência em pacientes com diabetes mellitus tipo 2?”. A busca pelos artigos ocorreu no PubMed a partir dos termos “pioglitazone”, “dementia” e "alzheimer" combinados entre si por operadores booleanos. Resultados e discussão: É possível inferir que a pioglitazona está associada a um menor risco de progressão de demência em pacientes com DM tipo 2 com diagnóstico recente, tendo efeitos positivos também em indivíduos com doença cardíaca e acidente vascular cerebral (AVC).  Considerações finais: Portanto, o uso da pioglitazona possui benefícios na redução da demência a depender das comorbidades que o indivíduo possui, não sendo recomendada abertamente a todo tipo de paciente. Estudos futuros devem analisar o melhor perfil de paciente para a administração da droga, de modo que seja alcançada sua máxima eficácia.