History, evolution and future perspectives of artificial insemination in domestic birds: Literature review

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Almeida, Jaci de
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: Resende, Osvaldo Almeida
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Research, Society and Development
Texto Completo: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/41780
Resumo: A inseminação artificial (IA) é a biotecnia da reprodução mais utilizada nas espécies de animais domésticos. O uso dessa técnica na reprodução avícola tem possibilitado a rápida disseminação do material genético de machos superiores para um elevado número de fêmeas. Os primeiros estudos com IA em aves iniciaram a mais de um século com Ivanoff, na Rússia, sendo considerado pioneiro, após obter ovos férteis de galinhas usando sêmen coletado do canal deferente de galos. Posteriormente, Burrows e Quinn desenvolveram a técnica de massagem lombo-sacral para a coleta de sêmen, a qual é utilizada até os dias atuais. No entanto, a IA só deslanchou a partir do momento em que as aves passaram dos sistemas de criação extensivo para o intensivo, quando saíram do chão para gaiolas suspensas, principalmente em aves de postura, permitindo maior controle e otimização das inseminações. Mas foi a partir da década de 50 que a IA passou a ser utilizada na avicultura comercial, inicialmente em Israel e na Austrália, seguido por Estados Unidos e por outros países como o Brasil. A viabilidade técnico-econômica da utilização da IA, como método reprodutivo em aves, já está comprovada por diversos trabalhos publicados na literatura nacional e internacional, em diversas espécies. No Brasil, apesar da tecnologia da IA em aves ser pouco difundida, algumas atividades, vem sendo desenvolvidas no campo experimental e na rotina da reprodução avícola de empresas privadas, criadores particulares “hobby” e algumas Universidades, mas com uma aplicação bem aquém daquela realizada para outras espécies.
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Posteriormente, Burrows e Quinn desenvolveram a técnica de massagem lombo-sacral para a coleta de sêmen, a qual é utilizada até os dias atuais. No entanto, a IA só deslanchou a partir do momento em que as aves passaram dos sistemas de criação extensivo para o intensivo, quando saíram do chão para gaiolas suspensas, principalmente em aves de postura, permitindo maior controle e otimização das inseminações. Mas foi a partir da década de 50 que a IA passou a ser utilizada na avicultura comercial, inicialmente em Israel e na Austrália, seguido por Estados Unidos e por outros países como o Brasil. A viabilidade técnico-econômica da utilização da IA, como método reprodutivo em aves, já está comprovada por diversos trabalhos publicados na literatura nacional e internacional, em diversas espécies. No Brasil, apesar da tecnologia da IA em aves ser pouco difundida, algumas atividades, vem sendo desenvolvidas no campo experimental e na rotina da reprodução avícola de empresas privadas, criadores particulares “hobby” e algumas Universidades, mas com uma aplicação bem aquém daquela realizada para outras espécies.Artificial insemination (AI) is the most used reproduction biotechnique in domestic animal species. The use of this technique in poultry reproduction has enabled the rapid dissemination of genetic material from superior males to a large number of females. The first studies with AI in birds began more than a century ago with Ivanoff, in Russia, being considered a pioneer, after obtaining fertile eggs from chickens using semen collected from the vas deferens of roosters. Later, Burrows and Quinn developed the lumbosacral massage technique for semen collection, which is still used today. However, AI only took off from the moment the birds moved from extensive to intensive rearing systems, when they left the ground for suspended cages, mainly in laying hens, allowing greater control and optimization of inseminations. But it was from the 1950s that AI began to be used in commercial poultry, initially in Israel and Australia, followed by the United States and other countries such as Brazil. The technical-economic viability of using AI as a reproductive method in birds has already been proven by several works published in the national and international literature, in several species. In Brazil, despite AI technology in birds being little widespread, some activities have been developed in the experimental field and in the routine of poultry reproduction by private companies, private breeders “hobby” and some universities, but with an application well below that carried out for other species.La inseminación artificial (IA) es la biotécnica de reproducción más utilizada en especies animales domésticas. El uso de esta técnica en la reproducción avícola ha permitido la rápida diseminación de material genético desde machos superiores a un gran número de hembras. Los primeros estudios con IA en aves comenzaron hace más de un siglo con Ivanoff, en Rusia, siendo considerado un pionero, luego de obtener huevos fértiles de gallinas utilizando semen recolectado de los conductos deferentes de gallos. Más tarde, Burrows y Quinn desarrollaron la técnica de masaje lumbosacro para la recolección de semen, que todavía se usa en la actualidad. Sin embargo, la IA solo despegó a partir del momento en que las aves pasaron de sistemas de crianza extensivos a intensivos, cuando dejaron el suelo por jaulas suspendidas, principalmente en gallinas ponedoras, lo que permitió un mayor control y optimización de las inseminaciones. Pero fue a partir de la década de 1950 que la IA comenzó a utilizarse en la avicultura comercial, inicialmente en Israel y Australia, seguida de Estados Unidos y otros países como Brasil. La viabilidad técnico-económica del uso de la IA como método reproductivo en aves ya ha sido comprobada por varios trabajos publicados en la literatura nacional e internacional, en varias especies. En Brasil, a pesar de que la tecnología de IA en aves está poco difundida, se han desarrollado algunas actividades en el campo experimental y en la rutina de la reproducción avícola por parte de empresas privadas, criadores privados “hobby” y algunas universidades, pero con una aplicación muy inferior a la realizada. para otras especies.Research, Society and Development2023-05-25info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/4178010.33448/rsd-v12i5.41780Research, Society and Development; Vol. 12 No. 5; e25112541780Research, Society and Development; Vol. 12 Núm. 5; e25112541780Research, Society and Development; v. 12 n. 5; e251125417802525-3409reponame:Research, Society and Developmentinstname:Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI)instacron:UNIFEIporhttps://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/41780/33907Copyright (c) 2023 Jaci de Almeida; Osvaldo Almeida Resendehttps://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessAlmeida, Jaci de Resende, Osvaldo Almeida 2023-05-30T13:24:21Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/41780Revistahttps://rsdjournal.org/index.php/rsd/indexPUBhttps://rsdjournal.org/index.php/rsd/oairsd.articles@gmail.com2525-34092525-3409opendoar:2023-05-30T13:24:21Research, Society and Development - Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI)false
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