Erros de prescrição no ambiente hospitalar brasileiro: uma revisão sistemática

• Autor(a) principal: Barbiero, Alair Caricimi
• Data de Publicação: 2023
• Outros Autores: Souza, Ariana Auzier de, Almeida, Anne Cristine Gomes de
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Research, Society and Development
• DOI: 10.33448/rsd-v12i6.41989
• Texto Completo: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/41989
• topic: Erros de medicação; Erros de prescrição; Hospital.; Errores de medicación; Errores de prescripción; Hospital.; Medication errors; Prescription errors; Hospital.

Introdução: Os erros de medicação são atualmente um problema mundial de saúde pública, sendo os mais sérios os de prescrição. Os erros provenientes das prescrições médicas podem provocar sérios danos à saúde dos pacientes; por isso, é imprescindível que sejam identificados e prevenidos. Objetivo: Analisar os principais erros de prescrição no ambiente hospitalar brasileiro. Metodologia: O estudo trata-se de uma revisão sistemática, Resultados: Foram selecionados 15 relatos para o desenvolvimento desta revisão sistemática. Dentro destes estudos, os principais erros de prescrição encontrados foram: ilegibilidade; presença de abreviaturas; ausência de forma farmacêutica, via de administração, intervalos de dose e duração de tratamento; erros de posologia; interações medicamentosas; falhas da identificação do prescritor; omissão de dados do paciente; prescrições ambíguas e confusas. Alguns dos impactos clínicos causados aos pacientes devidos os erros de prescrição podem ser: lesões no paciente que podem ser permanentes ou fatais; ineficácia terapêutica; reações adversas e interações medicamentosas desnecessárias; possíveis infecções hospitalares devido maior tempo de internação e aumento das taxas de morbidade e mortalidade. Conclusão: Observou-se uma alta prevalência de erros de prescrição no âmbito hospitalar, tanto em relação às informações referentes ao paciente, quanto às informações do prescritor e medicamentos. Estes erros tornam-se um alto risco para a segurança do paciente, visto que ele fica vulnerável a possíveis reações adversas, ineficácia terapêutica, podendo acarretar o aumento no tempo de internação, e consequentemente, deixando o paciente mais propenso a novas infecções agravando seu quadro clínico.