Carcinoma de células escamosas em felino: relato de caso

• Autor(a) principal: Oliveira, Carla Milena Ferreira de
• Data de Publicação: 2023
• Outros Autores: Barreto, Lilian Fátima Gomes, Mendes, Lysieux Reis Vieira, Bentubo, Henri Donnarumma Levy
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Research, Society and Development
• Texto Completo: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/40881
• topic: Felinos; Dermatologia; Câncer; Imiquimod.; Gatos; Dermatología; Cáncer; Imiquimod.; Cats; Dermatology; Cancer; Imiquimod.

O carcinoma de células escamosas é uma neoplasia maligna que tem como características a invasibilidade e a baixa taxa de metástases. É comumente observado em felinos de pele clara e com baixa densidade pilosa e caracterizado por edema, ulceração com presença de tecido de granulação e crostas hemáticas. O diagnóstico pode exigir amplo conhecimento do médico veterinário, que precisa realizar investigação diferencial para outras enfermidades. Existem alguns protocolos terapêuticos, cuja eficácia ainda depende da extensão e evolução das lesões. Em vários casos, o controle sobre a exposição a fatores perpetuantes parece diminuir a velocidade de progressão da doença. O objetivo do presente trabalho foi relatar um caso de carcinoma de células escamosas em um paciente felino, fêmea, sem definição racial e de, aproximadamente, três anos de idade atendido em um serviço particular de dermatologia veterinária da zona leste da cidade de São Paulo. A paciente apresentava ulceração na região cefálica, com presença de secreção serosanguinolenta, crostas hemáticas, com áreas de necrose tecidual e tecido de granulação em face lateral da orelha esquerda e plano nasal. O diagnóstico presuntivo se deu por exame citológico e foi confirmado pela anatomopatologia. Foram adotados os procedimentos: cirúrgico para retirada do pavilhão auricular esquerdo e instituído imiquimod. Após 30 dias a paciente apresentou remissão total das lesões, sem nenhuma recidiva até o momento. O tutor foi orientado a manter a paciente sob vigilância e que a mesma não fique exposta à radiação solar.