Correlação entre força muscular, amplitude de movimento articular e funcionalidade em mulheres no pós-cirúrgico de câncer de mama

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Lucas Yuri Azevedo da
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: Santos, Emmanuele Celina Souza dos, Silva Filho, Jurandir da, Brandão, Rayane de Nazaré Monteiro, Corrêa, Lorena de Nazaré Rocha, Silva, Maikon da Silva e, Carneiro, Saul Rassy
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Research, Society and Development
Texto Completo: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/41143
Resumo: Objetivo: analisar a correlação entre a amplitude de movimento articular, força muscular e funcionalidade do membro superior ipsilateral a mama afetada no pós-cirúrgico de mulheres com diagnóstico de Câncer de mama. Metodologia: Estudo transversal dos dados obtidos no pós-cirúrgico de 22 mulheres em tratamento do câncer de mama no Hospital João de Barros Barreto em Belém-PA. Foi realizada avaliação dos dados sociodemográficos, características clínicas, prática de atividades físicas, força muscular, amplitude de movimento articular e funcionalidade dos membros superiores. Resultados: 60% da amostra apresentou faixa etária ≥ 40 anos de idade. A média da amplitude de movimento foi de 165.4º, 164.8º, 44º, 89.3º, 88.2º e a média da força muscular foi de 5.54 kg, 9.60 kg, 7.67 kg, 5.56 kg, 4.78 kg (para os movimentos de flexão, abdução, extensão, rotação interna e rotação externa, respectivamente). Os valores de R² ajustado e Teste F para funcionalidade foram de 0.594 e 16.4, respectivamente, em relação a força muscular de abdução e de amplitude de movimento para rotação externa. Conclusão: O estudo demonstrou que o melhor modelo de correlação para amplitude de movimento e força muscular de ombro em relação a funcionalidade correspondeu a diminuição da amplitude de movimento de rotação externa e de força muscular para abdução. Assim, o modelo pode prever um aumento de 59% da incapacidade dos membros superiores de pacientes com câncer de mama após o tratamento cirúrgico.
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spelling Correlação entre força muscular, amplitude de movimento articular e funcionalidade em mulheres no pós-cirúrgico de câncer de mamaCorrelation between muscle strength, joint range of motion and functionality in women after breast cancer surgeryCorrelación entre la fuerza muscular, el rango de movimiento articular y la funcionalidad en mujeres después de la cirugía de cáncer de mamaNeoplasias da mamaForça muscularAmplitude de movimento articularDesempenho físico funcional.Neoplasias de la mamaRango del movimiento articularFuerza muscularRendimiento físico funcional.Breast neoplasmsRange of motion, articularMuscle strengthPhysical functional performance.Objetivo: analisar a correlação entre a amplitude de movimento articular, força muscular e funcionalidade do membro superior ipsilateral a mama afetada no pós-cirúrgico de mulheres com diagnóstico de Câncer de mama. Metodologia: Estudo transversal dos dados obtidos no pós-cirúrgico de 22 mulheres em tratamento do câncer de mama no Hospital João de Barros Barreto em Belém-PA. Foi realizada avaliação dos dados sociodemográficos, características clínicas, prática de atividades físicas, força muscular, amplitude de movimento articular e funcionalidade dos membros superiores. Resultados: 60% da amostra apresentou faixa etária ≥ 40 anos de idade. A média da amplitude de movimento foi de 165.4º, 164.8º, 44º, 89.3º, 88.2º e a média da força muscular foi de 5.54 kg, 9.60 kg, 7.67 kg, 5.56 kg, 4.78 kg (para os movimentos de flexão, abdução, extensão, rotação interna e rotação externa, respectivamente). Os valores de R² ajustado e Teste F para funcionalidade foram de 0.594 e 16.4, respectivamente, em relação a força muscular de abdução e de amplitude de movimento para rotação externa. Conclusão: O estudo demonstrou que o melhor modelo de correlação para amplitude de movimento e força muscular de ombro em relação a funcionalidade correspondeu a diminuição da amplitude de movimento de rotação externa e de força muscular para abdução. Assim, o modelo pode prever um aumento de 59% da incapacidade dos membros superiores de pacientes com câncer de mama após o tratamento cirúrgico.Objective: to analyze the correlation between joint range of motion, muscle strength and functionality of the upper limb ipsilateral to the affected breast in the post-surgical period of women diagnosed with Breast cancer. Method: Cross-sectional study of data obtained after surgery from 22 women undergoing breast cancer treatment at Hospital João de Barros Barreto in Belém-PA. Socio-demographic data, clinical characteristics, practice of physical activities, muscle strength, range of joint movement and functionality of the upper limbs were evaluated. Results: 60% of the sample was aged ≥ 40 years old. The mean range of motion was 165.4º, 164.8º, 44º, 89.3º, 88.2º and the mean muscle strength was 5.54 kg, 9.60 kg, 7.67 kg, 5.56 kg, 4.78 kg (for flexion, abduction, extension, internal rotation and external rotation, respectively). Adjusted R² and F Test values for functionality were 0.594 and 16.4, respectively, in relation to abduction muscle strength and range of motion for external rotation. Conclusion: The study demonstrated that the best correlation model for range of motion and shoulder muscle strength in relation to functionality corresponded to a decrease in range of motion for external rotation and muscle strength for abduction. Thus, the model can predict a 59% increase in upper limb disability in breast cancer patients after surgical treatment.Objetivo: analizar la correlación entre el rango de movimiento articular, la fuerza muscular y la funcionalidad del miembro superior ipsilateral a la mama afectada en el posoperatorio de mujeres diagnosticadas con Cáncer de mama. Metodología: Estudio transversal de datos obtenidos después de la cirugía de 22 mujeres en tratamiento de Cácer de mama en el Hospital João de Barros Barreto en Belém-PA. Se evaluaron datos sociodemográficos, características clínicas, práctica de actividades físicas, fuerza muscular, rango de movimiento articular y funcionalidad de los miembros superiores. Resultados: el 60% de la muestra tenía edad ≥ 40 años. El rango de movimiento medio fue de 165,4º, 164,8º, 44º, 89,3º, 88,2º y la fuerza muscular media fue de 5,54 kg, 9,60 kg, 7,67 kg, 5,56 kg, 4,78 kg (para flexión, abducción, extensión, rotación interna y rotación externa, respectivamente). Los valores ajustados de R² y F Test para la funcionalidad fueron 0,594 y 16,4, respectivamente, en relación con la fuerza de los músculos de abducción y el rango de movimiento para la rotación externa. Conclusión: el estudio demostró que el mejor modelo de correlación para el rango de movimiento y la fuerza muscular del hombro en relación con la funcionalidad correspondió a una disminución del rango de movimiento para la rotación externa y la fuerza muscular para la abducción. Por lo tanto, el modelo puede predecir un aumento del 59% en la discapacidad de las extremidades superiores en pacientes con Cáncer de mama después del tratamiento quirúrgico.Research, Society and Development2023-07-24info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/4114310.33448/rsd-v12i7.41143Research, Society and Development; Vol. 12 No. 7; e13112741143Research, Society and Development; Vol. 12 Núm. 7; e13112741143Research, Society and Development; v. 12 n. 7; e131127411432525-3409reponame:Research, Society and Developmentinstname:Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI)instacron:UNIFEIporhttps://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/41143/34434Copyright (c) 2023 Lucas Yuri Azevedo da Silva; Emmanuele Celina Souza dos Santos; Jurandir da Silva Filho; Rayane de Nazaré Monteiro Brandão; Lorena de Nazaré Rocha Corrêa; Maikon da Silva e Silva; Saul Rassy Carneirohttps://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessSilva, Lucas Yuri Azevedo da Santos, Emmanuele Celina Souza dos Silva Filho, Jurandir da Brandão, Rayane de Nazaré Monteiro Corrêa, Lorena de Nazaré Rocha Silva, Maikon da Silva e Carneiro, Saul Rassy 2023-08-03T14:15:19Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/41143Revistahttps://rsdjournal.org/index.php/rsd/indexPUBhttps://rsdjournal.org/index.php/rsd/oairsd.articles@gmail.com2525-34092525-3409opendoar:2023-08-03T14:15:19Research, Society and Development - Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI)false
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description Objetivo: analisar a correlação entre a amplitude de movimento articular, força muscular e funcionalidade do membro superior ipsilateral a mama afetada no pós-cirúrgico de mulheres com diagnóstico de Câncer de mama. Metodologia: Estudo transversal dos dados obtidos no pós-cirúrgico de 22 mulheres em tratamento do câncer de mama no Hospital João de Barros Barreto em Belém-PA. Foi realizada avaliação dos dados sociodemográficos, características clínicas, prática de atividades físicas, força muscular, amplitude de movimento articular e funcionalidade dos membros superiores. Resultados: 60% da amostra apresentou faixa etária ≥ 40 anos de idade. A média da amplitude de movimento foi de 165.4º, 164.8º, 44º, 89.3º, 88.2º e a média da força muscular foi de 5.54 kg, 9.60 kg, 7.67 kg, 5.56 kg, 4.78 kg (para os movimentos de flexão, abdução, extensão, rotação interna e rotação externa, respectivamente). Os valores de R² ajustado e Teste F para funcionalidade foram de 0.594 e 16.4, respectivamente, em relação a força muscular de abdução e de amplitude de movimento para rotação externa. Conclusão: O estudo demonstrou que o melhor modelo de correlação para amplitude de movimento e força muscular de ombro em relação a funcionalidade correspondeu a diminuição da amplitude de movimento de rotação externa e de força muscular para abdução. Assim, o modelo pode prever um aumento de 59% da incapacidade dos membros superiores de pacientes com câncer de mama após o tratamento cirúrgico.
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