Índices e fatores relacionados à adesão ao tratamento farmacológico em pacientes com Artrite Idiopática Juvenil

• Autor(a) principal: Pinho, Lucimary Leite de
• Data de Publicação: 2023
• Outros Autores: Rabelo, Angelica Maiara Freires, Rabelo, Maria Wanessa Freires, Monteiro, David Levy Melo, Moreira, Maria Clara Costa, Rodrigues, Lílian Karla de Nojosa, Linard, Walber Mendes, Leite, Ana Carolina Rocha de Melo, Melo, Anielle Torres de, Nunes, Rodolfo de Melo
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Research, Society and Development
• Texto Completo: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/39624
• topic: Adherence; Drug Therapy; Juvenile idiopathic arthritis.; Adherencia; Quimioterapia; Artritis idiopática juvenil.; Adesão; Tratamento farmacológico; Artrite Idiopática Juvenil.

A artrite idiopática juvenil (AIJ) é uma forma de artrite crônica que começam antes dos 16 anos idade. Fatores ambientais, socioeconômicos e terapêuticos podem influenciar na adesão ao tratamento, gravidade e percepção da doença. O objetivo foi identificar as taxas de adesão e os fatores que dificultam o tratamento em pacientes com AIJ no Brasil e no mundo. Trata-se de uma revisão da literatura, conduzida no período de 1999 a 2020, a partir da busca de publicações nas seguintes bases de dados: PubMed, LILACS, Scielo e Science direct. Após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, de 189 publicações permaneceram 11. Dos 11 estudos selecionados sobre adesão, 4 foram nos Estados Unidos, 3 no Canadá, 1 na Espanha e 4 no Brasil. Com relação à adesão, os Estados Unidos apresentaram valor máximo de 82%. Já o Brasil apresentou valor máximo de 76%. Os estudos selecionados também revelaram que a principal barreira para a adesão em pacientes com AIJ é o medo das consequências do uso da terapia. No Brasil, outros fatores, tais como: o alto custo, a dificuldade de acesso ao serviço de saúde, ao especialista e ao medicamento, bem como a distância geográfica interferem na adesão. O Brasil apresenta valores de adesão ao tratamento similares àqueles encontrados em países desenvolvidos, entretanto, ainda existem disparidades locais e regionais com relação à adesão. Estas disparidades podem ser explicadas em parte pela dificuldade de acesso tanto aos serviços de saúde quanto ao medicamento e ao abandono do seguimento farmacoterapêutico.