Evolução e desenvolvimento do tratamento farmacológico relativo ao câncer de mama triplo negativo: revisão integrativa

• Autor(a) principal: Vasconcelos, Maria Clara de Holanda Vieira
• Data de Publicação: 2023
• Outros Autores: Freitas, Guilherme Couto Pimentel Lopes de, Loureiro, João Victor Araújo Diniz, Cunha, Vinícius Acioli da
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Research, Society and Development
• Texto Completo: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/40413
• topic: Triple negative breast neoplasms; Drug Therapy; Clinical trial.; Neoplasias de la Mama Triple Negativas; Quimioterapia; Ensayo clínico.; Neoplasias de Mama Triplo Negativas; Tratamento Farmacológico; Ensaio clínico.

Este artigo tem como objetivo analisar e criticar as experiências existentes de terapia farmacológica para tratamento do câncer de mama triplo negativo (TNBC), visando compreender a possibilidade de avanços significativos na área. O TNBC, em especial, gera intensa preocupação em profissionais de saúde, pacientes e familiares pela alta frequência do prognóstico desfavorável e sua incidência em pacientes jovens. Assim, optou-se pela realização do modelo de revisão integrativa de literatura, utilizando como arcabouço bibliográfico artigos presentes nas bases de dados eletrônicas: PUBMED (Publisher Medline) e BVS (Biblioteca Virtual em Saúde). Portanto, foram escolhidas aquelas publicações que relacionassem corretamente as palavras-chave e passassem pelos filtros de seleção, isto é, as que contivessem informações pertinentes e capazes de agregar substancialmente à discussão. Então, foram colhidas referências acerca do desempenho de diversos fármacos no tratamento dos 6 diferentes tipos de TNBC, entre eles a ciclofosfamida, os taxanos, as platinas, entre outros. Ademais, também foram encontrados resultados positivos para combinação de diferentes medicamentos, e a aliança a métodos mais tradicionais como a quimioterapia, estabelecendo a quimioterapia neoadjuvante. Somando-se à melhora das taxas de sobrevida oriundas de experimentos realizados com remédios inibidores de checkpoint e, até  mesmo a aprovação de alguns desses por órgãos federativos de saúde, é possível inferir que os tratamentos farmacológicos existentes denotam um resultado adequado, mas, que representa, contudo, uma parcela minoritária do grande potencial a ser explorado por intermédio do desenvolvimento de novos trâmites terapêuticos com fármacos sabidamente já eficazes, e com novos que ainda hão de ser testados.