Motricidade e qualidade de vida em crianças durante a pandemia por COVID-19

• Autor(a) principal: Santos, Luís Eduardo Lima
• Data de Publicação: 2023
• Outros Autores: Ferreira , Aline Xavier, Santos, Maria Gabriele Rodrigues dos, Lacerda, Maria Vitória, Ricarte , Kátia Magaly Pires
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Research, Society and Development
• Texto Completo: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/40040
• topic: Desempeño psicomotor; Calidad de vida; Niños; COVID-19.; Psychomotor performance; Quality of life; Kids; COVID-19.; Desempenho psicomotor; Qualidade de vida; Crianças; COVID-19.

Objetivo: O objetivo do trabalho foi correlacionar o nível de motricidade com a qualidade de vida de crianças na pandemia. Metodologia: Foi realizado um estudo transversal, de caráter quantitativo e natureza descritiva e exploratória que compreendeu uma amostra final de 75 escolares, com idade entre 9 e 10 anos, matriculados em escolas públicas. As crianças responderam um questionário sobre seu perfil sociodemográfico e escolar na pandemia. A avaliação do desempenho motor ocorreu por meio da EDM de Rosa Neto (2002), enquanto a percepção subjetiva de qualidade de vida dos escolares através do questionário AUQEI. Resultados: A grande maioria dos escolares apresentaram um nível de qualidade de vida satisfatório (76%). Ao analisar isoladamente os domínios, constatou-se que o item “autonomia” dos avaliados possui prevalência (92%) de escolares que demostraram insatisfação. Percebeu-se que a grande maioria se mostrou estar dentro dos padrões de normalidade para aos níveis de desenvolvimento motor (62,7%) e ao associar à qualidade de vida, não foi confirmado nenhuma diferença significativa (p<0,001) entre as variáveis. No entanto, observou-se que 33,3% dos avaliados que tiveram um desenvolvimento motor classificado como inferior, apresentaram um nível insatisfatório quanto a análise subjetiva de sua qualidade de vida e ainda que 25% das crianças que se mantiveram no ensino remoto e 37,5% que permaneceram no ensino híbrido apresentaram déficit na idade motora. Conclusão: Concluiu-se que não houve uma associação significativa entre as variáveis de desenvolvimento motor e qualidade de vida. Entretanto, o domínio “autonomia” esteve visivelmente afetado.