Avaliação in vitro da atividade antifúngica do óleo resina da copaibeira (Copaifera reticulata Ducke) e da sua nanoemulsão sobre uma cepa selvagem de Aspergillus fumigatus Fresenius isolada da castanheira-do-Brasil (Bertholletia excelsa Bompl.)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Dias, Jurema do Socorro Azevedo
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: Guedes, Ana Cláudia Lira, Ferreira, Irlon Maciel, Oliveira, Anna Eliza Maciel de Faria Mota, Carvalho, José Carlos Tavares de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Research, Society and Development
Texto Completo: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/40852
Resumo: As espécies de copaibeiras  são amplamente distribuídas nas regiões Amazônica e Centro-Oeste do Brasil. Seu óleo é utilizado como anti-inflamatório das vias urinárias, em afecções pulmonares, antiúlcera, antiasmático, expectorante, pneumonia, sinusite, disenteria, incontinência urinária, cistite e leucorréia e como antitumoral. O objetivo desse trabalho foi avaliar a atividade antifúngica do óleo resina de Copaifera reticulata Ducke  e de sua nanoemulsão comparados ao já conhecido antifúngico de origem sintética Itraconazol  sobre a cepa selvagem de Aspergillus fumigatus Fresenius  isolada de amêndoas da castanheira-do-Brasil (Bertholletia excelsa Bonpl.). A fungitoxicidade, tanto do óleo quanto da nanoemulsão, foram determinadas pela técnica de Poison Food. Utilizando-se o Itraconazol (marca: Prati; Lote: 16A43N) na concentração de 1,6 µg.mL-1, como controle positivo e o Tween 20 na concentração de 1,6 µg.mL-1, como controle negativo e o fungo em meio de cultura sem o óleo, como testemunha. Os tratamentos foram realizados em triplicata e o registro do crescimento micelial foi avaliado a cada 24 h, 48 h e 72 h, medindo-se os diâmetros transversal e longitudinal, para a análise da Porcentagem de Inibição do Crescimento Micelial (% PIC) e crescimento radial diário da colônia fúngica. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial, 7 x 1 x 3 x 3 (concentrações x fungo x controle x repetições). Verificou-se que tanto o óleo resina de copaíba quanto a sua nanoemulsão são potenciais candidatos no controle de A. fumigatus. Além de não ser observado qualquer tipo de resistência de A. fumigatus  quanto à ação do Itraconazol.   Como explicado no título, sugiro substituir ao longo de seu texto o termo “copaíba” por “copaibeira”, quando se tratar da espécie arbórea.   Creio que já devem saber, mas não custa nada lembrar pois muitas das vezes alguns detalhes passam diante de tantas informações. Mas, segundo as normas estabelecidas em nomenclatura científica de espécies vegetais, deve ser  informado o nome do autor da espécie, ao menos na primeira vez que esta é citada em um texto. Após isso, o nome da espécie pode ser abreviado, bem como o nome de seu autor. Tal nome científico foi confirmado nas bases de dados Flora e Funga do Brasil e Tropicos, confo­rme links: abaixo: https://www.tropicos.org/name/13008413 https://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/listaBrasil/ConsultaPublicaUC/BemVindoConsultaPublicaConsultar.do?invalidatePageControlCounter=19&idsFilhosAlgas=%5B2%5D&idsFilhosFungos=%5B1%2C11%2C10%5D&lingua=&grupo=5&familia=115&ordem=null&genero=Copaifera&especie=reticulata&autor=&nomeVernaculo=&nomeCompleto=&formaVida=null&substrato=null&ocorreBrasil=QUALQUER&ocorrencia=OCORRE&endemismo=TODOS&origem=TODOS&regiao=QUALQUER&estado=QUALQUER&ilhaOceanica=32767&domFitogeograficos=QUALQUER&bacia=QUALQUER&vegetacao=TODOS&mostrarAte=SUBESP_VAR&opcoesBusca=TODOS_OS_NOMES&loginUsuario=Visitante&senhaUsuario=&contexto=consulta-publica   Atenção! Fiz esta adição de texto, pois recomendo informarem o “por que?” da comparação de seus testes de extrato (óleo resina) de copaibeira (Copaifera reticulata) em relação ao Itraconazol. Acredito por este ser um antifúngico de origem sintética, em comparação ao seu produto de origem natural. É muito importante a busca por novas moléculas, de origem natural, como alternativa para os remédios sintéticos que geralmente possuem mais contra indicativos, a exemplo do próprio Itraconazol que não deve ser indicado para pessoas com insuficiência cardíaca, inclusive tal informação consta na bula deste remédio. Sendo assim, seu produto e óleo resina já seria uma alternativa para pessoas pertencentes a este grupo de risco, bem como para diversas outras aplicações. Meus parabéns, por esta bela pesquisa, relevante cientificamente e socialmente!   Também é importante informar ao menos de início o autor que descreveu este organismo fúngico, no caso se trata Fresen. Esta autoria está confirmado de acordo com a base de dados GBIF (Global Biodiversity Information Facility), link abaixo: https://www.gbif.org/species/5260010   Só relembra, pois creio que já saibam que, após a citação por extenso de um nome científico anteriormente, este pode ser abreviado consequentemente. Sendo assim, após informar que se trata de Aspergillus fumigatus Fresen, este passa a ser escrito apenas como A. fumigatus.
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spelling Avaliação in vitro da atividade antifúngica do óleo resina da copaibeira (Copaifera reticulata Ducke) e da sua nanoemulsão sobre uma cepa selvagem de Aspergillus fumigatus Fresenius isolada da castanheira-do-Brasil (Bertholletia excelsa Bompl.)In vitro evaluation of the antifungal activity of copaib tree resin oil (Copaifera reticulata Ducke) and its nanoemulsion on a wild strain of Aspergillus fumigatus Fresenius isolated from the Brazil nut tree (Bertholletia excelsa Bompl.)Evaluación in vitro de la actividad antifúngica del aceite de resina de árbol de copaib (Copaifera reticulata Ducke) y su nanoemulsión en una cepa silvestre de Aspergillus fumigatus Fresenius aislada del árbol de castaña (Bertholletia excelsa Bompl.)AmazôniaCopaifera reticulataControle alternativoPlanta medicinal.AmazoníaCopaifera reticulataControl alternativoPlanta medicinal.AmazoniaCopaifera reticulateAlternate controlMedicinal plant.As espécies de copaibeiras  são amplamente distribuídas nas regiões Amazônica e Centro-Oeste do Brasil. Seu óleo é utilizado como anti-inflamatório das vias urinárias, em afecções pulmonares, antiúlcera, antiasmático, expectorante, pneumonia, sinusite, disenteria, incontinência urinária, cistite e leucorréia e como antitumoral. O objetivo desse trabalho foi avaliar a atividade antifúngica do óleo resina de Copaifera reticulata Ducke  e de sua nanoemulsão comparados ao já conhecido antifúngico de origem sintética Itraconazol  sobre a cepa selvagem de Aspergillus fumigatus Fresenius  isolada de amêndoas da castanheira-do-Brasil (Bertholletia excelsa Bonpl.). A fungitoxicidade, tanto do óleo quanto da nanoemulsão, foram determinadas pela técnica de Poison Food. Utilizando-se o Itraconazol (marca: Prati; Lote: 16A43N) na concentração de 1,6 µg.mL-1, como controle positivo e o Tween 20 na concentração de 1,6 µg.mL-1, como controle negativo e o fungo em meio de cultura sem o óleo, como testemunha. Os tratamentos foram realizados em triplicata e o registro do crescimento micelial foi avaliado a cada 24 h, 48 h e 72 h, medindo-se os diâmetros transversal e longitudinal, para a análise da Porcentagem de Inibição do Crescimento Micelial (% PIC) e crescimento radial diário da colônia fúngica. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial, 7 x 1 x 3 x 3 (concentrações x fungo x controle x repetições). Verificou-se que tanto o óleo resina de copaíba quanto a sua nanoemulsão são potenciais candidatos no controle de A. fumigatus. Além de não ser observado qualquer tipo de resistência de A. fumigatus  quanto à ação do Itraconazol.   Como explicado no título, sugiro substituir ao longo de seu texto o termo “copaíba” por “copaibeira”, quando se tratar da espécie arbórea.   Creio que já devem saber, mas não custa nada lembrar pois muitas das vezes alguns detalhes passam diante de tantas informações. Mas, segundo as normas estabelecidas em nomenclatura científica de espécies vegetais, deve ser  informado o nome do autor da espécie, ao menos na primeira vez que esta é citada em um texto. Após isso, o nome da espécie pode ser abreviado, bem como o nome de seu autor. Tal nome científico foi confirmado nas bases de dados Flora e Funga do Brasil e Tropicos, confo­rme links: abaixo: https://www.tropicos.org/name/13008413 https://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/listaBrasil/ConsultaPublicaUC/BemVindoConsultaPublicaConsultar.do?invalidatePageControlCounter=19&idsFilhosAlgas=%5B2%5D&idsFilhosFungos=%5B1%2C11%2C10%5D&lingua=&grupo=5&familia=115&ordem=null&genero=Copaifera&especie=reticulata&autor=&nomeVernaculo=&nomeCompleto=&formaVida=null&substrato=null&ocorreBrasil=QUALQUER&ocorrencia=OCORRE&endemismo=TODOS&origem=TODOS&regiao=QUALQUER&estado=QUALQUER&ilhaOceanica=32767&domFitogeograficos=QUALQUER&bacia=QUALQUER&vegetacao=TODOS&mostrarAte=SUBESP_VAR&opcoesBusca=TODOS_OS_NOMES&loginUsuario=Visitante&senhaUsuario=&contexto=consulta-publica   Atenção! Fiz esta adição de texto, pois recomendo informarem o “por que?” da comparação de seus testes de extrato (óleo resina) de copaibeira (Copaifera reticulata) em relação ao Itraconazol. Acredito por este ser um antifúngico de origem sintética, em comparação ao seu produto de origem natural. É muito importante a busca por novas moléculas, de origem natural, como alternativa para os remédios sintéticos que geralmente possuem mais contra indicativos, a exemplo do próprio Itraconazol que não deve ser indicado para pessoas com insuficiência cardíaca, inclusive tal informação consta na bula deste remédio. Sendo assim, seu produto e óleo resina já seria uma alternativa para pessoas pertencentes a este grupo de risco, bem como para diversas outras aplicações. Meus parabéns, por esta bela pesquisa, relevante cientificamente e socialmente!   Também é importante informar ao menos de início o autor que descreveu este organismo fúngico, no caso se trata Fresen. Esta autoria está confirmado de acordo com a base de dados GBIF (Global Biodiversity Information Facility), link abaixo: https://www.gbif.org/species/5260010   Só relembra, pois creio que já saibam que, após a citação por extenso de um nome científico anteriormente, este pode ser abreviado consequentemente. Sendo assim, após informar que se trata de Aspergillus fumigatus Fresen, este passa a ser escrito apenas como A. fumigatus.Copaiba tree species are widely distributed in the Amazon and Midwest regions of Brazil. Its oil is used as an anti-inflammatory of the urinary tract, in pulmonary disorders, anti-ulcer, anti-asthmatic, expectorant, pneumonia, sinusitis, dysentery, urinary incontinence, cystitis and leukorrhea and as an antitumor. The objective of this work was to evaluate the antifungal activity of Copaifera reticulata Ducke oilresin and its nanoemulsion compared to the already known antifungal of synthetic origin itraconazole on the wild strain of Aspergillus Fumigatus Fresen. isolated from Bertholletia excelsa Bonpl. The fungitoxicity of both the oil and the nanoemulsion were determined by the Poison Food technique. Using Itraconazole (brand: Prati; Batch: 16A43N) at a concentration of 1.6 µg/mL, as a positive control and Tween 20 at a concentration of 1.6 µg/ml, as a negative control and the fungus in a culture medium without the oil, as a control. The treatments were carried out in triplicate and the mycelial growth record was evaluated every 24h, 48h and 72h, measuring the transversal and longitudinal diameters, for the analysis of the Mycelial Growth Inhibition Percentage (% PIC) and daily radial growth of the fungal colony. The experimental design was completely randomized, in a factorial scheme, 7 x 1 x 3 x 3 (concentrations x fungus x control x repetitions). It was verified that both the copaiba oilresin and its nanoemulsion are potential candidates in the control of A. fumigatus. Besides not being observed any type of resistance of A. fumigatus regarding the action of Itraconazole.Las especies de copaiba árbol están ampliamente distribuidas en las regiones del Amazonas y el Medio Oeste de Brasil. Su aceite se utiliza como antiinflamatorio de las vías urinarias, en afecciones pulmonares, antiulceroso, antiasmático, expectorante, neumonía, sinusitis, disentería, incontinencia urinaria, cistitis y leucorrea y como antitumoral. El objetivo de este trabajo fue evaluar la actividad antifúngica del aceite de resina de Copaifera reticulata Ducke y su nanoemulsión en comparación con el conocido antifúngico de origen sintético itraconazol sobre la cepa silvestre de Aspergillus fumigatus Fresen aislada de almendras de nuez amazónica (Bertholletia excelsa Bonpl.). La fungitoxicidad tanto del aceite como de la nanoemulsión se determinó mediante la técnica Poison Food. Utilizando Itraconazol (marca: Prati; Lote: 16A43N) a una concentración de 1,6 µg.mL-1, como control positivo y Tween 20 a una concentración de 1,6 µg.mL-1, como control negativo y el hongo en medio de cultivo sin aceite, como control. Los tratamientos se realizaron por triplicado y se evaluó el registro de crecimiento micelial cada 24 h, 48 h y 72 h, midiendo los diámetros transversal y longitudinal, para el análisis del Porcentaje de Inhibición del Crecimiento Micelial (%PIC) y diario de colonias fúngicas de crecimiento radial. El diseño experimental fue completamente al azar, en esquema factorial, 7 x 1 x 3 x 3 (concentraciones x hongo x testigo x repeticiones). Se verificó que tanto el aceite de resina de copaiba como su nanoemulsión son candidatos potenciales en el control de A. fumigatus. Además de no observarse ningún tipo de resistencia de A. fumigatus respecto a la acción de Itraconazol.Research, Society and Development2023-03-31info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/4085210.33448/rsd-v12i4.40852Research, Society and Development; Vol. 12 No. 4; e9512440852Research, Society and Development; Vol. 12 Núm. 4; e9512440852Research, Society and Development; v. 12 n. 4; e95124408522525-3409reponame:Research, Society and Developmentinstname:Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI)instacron:UNIFEIporhttps://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/40852/33406Copyright (c) 2023 Jurema do Socorro Azevedo Dias; Ana Cláudia Lira Guedes; Irlon Maciel Ferreira; Anna Eliza Maciel de Faria Mota Oliveira; José Carlos Tavares de Carvalhohttps://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessDias, Jurema do Socorro Azevedo Guedes, Ana Cláudia Lira Ferreira, Irlon Maciel Oliveira, Anna Eliza Maciel de Faria Mota Carvalho, José Carlos Tavares de 2023-04-21T18:13:32Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/40852Revistahttps://rsdjournal.org/index.php/rsd/indexPUBhttps://rsdjournal.org/index.php/rsd/oairsd.articles@gmail.com2525-34092525-3409opendoar:2023-04-21T18:13:32Research, Society and Development - Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI)false
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