Reação de corpo estranho em tecido gengival: relato de caso

• Autor(a) principal: Lacerda, José Maxxin Woglan Moura de
• Data de Publicação: 2022
• Outros Autores: Oliveira, David Frutuoso de, Costa, Aliny Thaisy Araujo, Correia, Valeska Raulino da Cunha, Souza Júnior , Alessandro Marques de, Carvalho, Cyntia Helena Pereira de, Sena, Luana Samara Balduino de, Ribeiro, Rodrigo Alves, Rodrigues, Rachel Queiroz Ferreira, Sousa, João Nilton Lopes de
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Research, Society and Development
• Texto Completo: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/37917
• topic: Doenças da gengiva; Granuloma de corpo estranho; Estomatologia; Periodontia.; Gingival diseases; Granuloma; Foreign-Body; Oral Medicine; Periodontics.; Enfermedades de las Encías; Granuloma de Cuerpo Extraño; Medicina Oral; Periodoncia.

Introdução: As lesões reativas são comumente encontradas na rotina clínica do cirurgião-dentista, possuem caráter multifatorial e são decorrentes de fatores irritativos como cálculos dentários, restaurações extensas ou deficientes, próteses mal adaptadas, implantes dentários, braquetes ortodônticos e corpos estranhos. Objetivo: O objetivo foi relatar um caso de lesão proliferativa não neoplásica localizada em gengiva. Relato de caso: Paciente J. P. A., 63 anos, sexo masculino, feoderma, foi encaminhado ao serviço de Periodontia do Laboratório de Pesquisa Clínica (Labclin), devido à presença de uma lesão em gengiva, localizada entre os elementos 21 e 23. O paciente não apresentava alterações sistêmicas e extraorais, verificadas através da anamnese e exame clínico extraoral. No exame clínico intra-oral verificou-se presença de lesão exofítica, séssil, com coloração rosa semelhante a mucosa, superfície lobulada, localizada na gengiva em região anterior na maxila e estendendo-se para região de palato. A lesão media cerca de 22 milímetros.  Na avaliação da imagem radiográfica, não houve sinais de nenhuma alteração óssea. Em primeiro momento, por ser uma lesão extensa, foi realizada biópsia incisional, com a hipótese diagnóstica de granuloma piogênico fibrosado. Obtendo-se o resultado histopatológico de granuloma piogênico. No segundo momento cirúrgico, com intuito de remoção total da lesão foi realizada a biópsia excisional, na qual obteve o diagnóstico de processo inflamatório crônico inespecífico sugestivo de granuloma de corpo estranho. Conclusão: Diante disso, ter o conhecimento acerca dessas lesões, saber diferenciá-las, diagnosticá-las é de extrema importância para proporcionar o alicerce de um planejamento e intervenção adequados.