Adesão à higienização das mãos em serviços hospitalares brasileiros: um estudo de revisão

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mota, Ana Paula Araújo
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: Costa, Eliana Auxiliadora Magalhães
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Research, Society and Development
Texto Completo: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/41066
Resumo: A higienização das mãos (HM) é reconhecida como a estratégia mais importante para redução da transmissão cruzada de microrganismos em serviços de saúde. Este artigo objetiva avaliar à adesão dos profissionais de saúde às práticas de HM em serviços hospitalares brasileiros, identificar à adequação em relação aos cinco momentos recomendados pela Organização Mundial de Saúde (OMS), bem como analisar fatores que favorecem e dificultam a implementação dessa prática. Trata-se de revisão integrativa da literatura. A coleta de dados compreendeu março de 2020 a junho de 2021. Analisado três categorias: adesão dos profissionais de saúde às práticas de HM; higienização das mãos e os 5 momentos recomendados pela OMS e fatores que favorecem e dificultam à adesão à HM. Selecionado dez artigos que ratificaram que a prática de HM em serviços hospitalares brasileiros, também apresenta baixos percentuais de adesão (8,5 a 54,2%). Os médicos foram a categoria profissional que menos aderiu à prática de HM, os enfermeiros e fisioterapeutas os profissionais que mais higienizam as mãos. O momento “após contato” com o paciente apresentou maior aderência. A HM é realizada preferentemente com água e sabão. A educação permanente, cartazes junto ao leito dos pacientes, feedback e envolvimento dos líderes são fatores facilitadores para HM, bem como as intervenções multimodais. Esse estudo evidencia baixa taxa de adesão a HM em serviços hospitalares brasileiros. A implementação dessa prática requer articulação entre as políticas de gestão, bem como conhecimento científico na construção de uma cultura em prol da segurança nos serviços de saúde.
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A coleta de dados compreendeu março de 2020 a junho de 2021. Analisado três categorias: adesão dos profissionais de saúde às práticas de HM; higienização das mãos e os 5 momentos recomendados pela OMS e fatores que favorecem e dificultam à adesão à HM. Selecionado dez artigos que ratificaram que a prática de HM em serviços hospitalares brasileiros, também apresenta baixos percentuais de adesão (8,5 a 54,2%). Os médicos foram a categoria profissional que menos aderiu à prática de HM, os enfermeiros e fisioterapeutas os profissionais que mais higienizam as mãos. O momento “após contato” com o paciente apresentou maior aderência. A HM é realizada preferentemente com água e sabão. A educação permanente, cartazes junto ao leito dos pacientes, feedback e envolvimento dos líderes são fatores facilitadores para HM, bem como as intervenções multimodais. Esse estudo evidencia baixa taxa de adesão a HM em serviços hospitalares brasileiros. A implementação dessa prática requer articulação entre as políticas de gestão, bem como conhecimento científico na construção de uma cultura em prol da segurança nos serviços de saúde.Hand hygiene (MH) is recognized as the most important strategy for reducing cross-transmission of microorganisms in health services. This article aims to evaluate the health professionals' compliance with MH practices in Brazilian hospital services, identify adequacy in relation to the five moments recommended by the World Health Organization, as well as analyze factors that favor and hinder the implementation of this practice. This is an integrative review of the literature. Data collection comprised March 2020 to June 2021. Three categories were analyzed: the support of health professionals to mH practices; hand hygiene and the 5 moments recommended by the WHO and factors that favor and hinder mH. Ten articles that confirmed that the practice of MH in Brazilian hospital services also presented low percentages of support (8.5 to 54.2%). Physicians were the professional category that least adhered to the practice of MH, nurses and physiotherapists the professionals who most sanitize their hands. The moment "after contact" with the patient presented greater adherence. MH is performed preferably with soap and water. Continuing education, posters next to the patient bed, feedback and involvement of leaders are facilitating factors for MH, as well as multimodal interventions. This study shows a low rate of hH support in Brazilian hospital services. The implementation of this practice requires articulation between management policies, as well as scientific knowledge in the construction of a culture for safety in health services.La higiene de manos (HM) es reconocida como la estrategia más importante para reducir la transmisión cruzada de microorganismos en los servicios de salud. Este artículo tiene como objetivo evaluar el cumplimiento de los profesionales de la salud con las prácticas de HM en los servicios hospitalarios brasileños, identificar la adecuación en relación a los cinco momentos recomendados por la Organización Mundial de la Salud, así como analizar los factores que favorecen y dificultan la implementación de esta práctica. Esta es una revisión integradora de la literatura. La recolección de datos comprendió de marzo de 2020 a junio de 2021. Se analizaron tres categorías: el apoyo de los profesionales de la salud a las prácticas de salud mH; higiene de manos y los 5 momentos recomendados por la OMS y factores que favorecen y dificultan la mH. Diez artículos que confirmaron que la práctica de la HM en los servicios hospitalarios brasileños también presentaron bajos porcentajes de apoyo (8,5 a 54,2%). Los médicos fueron la categoría profesional que menos se adhirió a la práctica de la HM, las enfermeras y fisioterapeutas los profesionales que más se higienizan las manos. El momento "después del contacto" con el paciente presentó mayor adhesión. La HM se realiza preferiblemente con agua y jabón. La educación continua, los carteles junto a la cama del paciente, la retroalimentación y la participación de los líderes son factores facilitadores para la HM, así como las intervenciones multimodales. Este estudio muestra una baja tasa de apoyo de hH en los servicios hospitalarios brasileños. La implementación de esta práctica requiere articulación entre políticas de gestión, así como conocimiento científico en la construcción de una cultura de seguridad en los servicios de salud.Research, Society and Development2023-04-05info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/4106610.33448/rsd-v12i4.41066Research, Society and Development; Vol. 12 No. 4; e13112441066Research, Society and Development; Vol. 12 Núm. 4; e13112441066Research, Society and Development; v. 12 n. 4; e131124410662525-3409reponame:Research, Society and Developmentinstname:Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI)instacron:UNIFEIporhttps://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/41066/33452Copyright (c) 2023 Ana Paula Araújo Mota; Eliana Auxiliadora Magalhães Costahttps://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessMota, Ana Paula Araújo Costa, Eliana Auxiliadora Magalhães 2023-04-21T18:13:32Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/41066Revistahttps://rsdjournal.org/index.php/rsd/indexPUBhttps://rsdjournal.org/index.php/rsd/oairsd.articles@gmail.com2525-34092525-3409opendoar:2023-04-21T18:13:32Research, Society and Development - Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI)false
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