Internações por transtornos mentais e comportamentais em Minas Gerais
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Research, Society and Development |
Texto Completo: | https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/36832 |
Resumo: | O estudo teve por objetivo analisar os aspectos sociodemográficos, clínicos e econômicos relacionados às internações por transtornos mentais e comportamentais em Minas Gerais, entre 2011-2020. Trata-se de um estudo retrospectivo, descritivo, quantitativo, de base documental com método comparativo-estatístico. Coleta de dados a partir do Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS), disponibilizados pelo Departamento de Informática do SUS (DATASUS). Verificou-se um total de 179.252 internações no estado, variando de 14.030 a 24.146 casos anuais e com média de 17.925 ano. A taxa de mortalidade elevou-se acentuadamente neste período (121,28%), média de 0,75% por ano. Registrou-se maior número de internações nas regiões Centro (27,1%) e Sudeste (18%), entretanto, maiores taxas de mortalidade no Leste (3,36%) e Nordeste (3,16%). A maior frequência de internações ocorreu devido à Esquizofrenia, transtornos esquizotípicos e delirantes (32,95%) e maior taxa de mortalidade por demência (13,35%). Predominaram-se os transtornos em pacientes do sexo masculino (64,36%), entre 30-39 anos (25%), brancos e pardos. A maioria das internações foram em caráter de urgência (80,65%), maior média de permanência por demência (119,1dias). Os maiores custos de internações foram por esquizofrenia, transtornos esquizotípicos e delirantes (129.435.383,69 reais/50,66%) e os transtornos neuróticos relacionados com stress os menores (954.952,02 reais/0,37%). As políticas de saúde mental contribuem para que os indivíduos busquem atendimento médico e intervenções precocemente, melhorando a qualidade de vida e diminuindo o número de internações. Principalmente a Esquizofrenia, o transtorno com maior número de internações e maior gasto hospitalar, considerada pela OMS como a principal causa de anos de vida vividos com incapacidade. |
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Internações por transtornos mentais e comportamentais em Minas GeraisHospitalizations for mental and behavioral disorders in Minas GeraisInternamientos por transtornos mentales y del comportamento en Minas GeraisTrastornosmentalesHospitalizacionGastos de salud.Mental disordersHospitalizationHealth expenditures.Transtornos MentaisHospitalizaçõesGastos em saúde.O estudo teve por objetivo analisar os aspectos sociodemográficos, clínicos e econômicos relacionados às internações por transtornos mentais e comportamentais em Minas Gerais, entre 2011-2020. Trata-se de um estudo retrospectivo, descritivo, quantitativo, de base documental com método comparativo-estatístico. Coleta de dados a partir do Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS), disponibilizados pelo Departamento de Informática do SUS (DATASUS). Verificou-se um total de 179.252 internações no estado, variando de 14.030 a 24.146 casos anuais e com média de 17.925 ano. A taxa de mortalidade elevou-se acentuadamente neste período (121,28%), média de 0,75% por ano. Registrou-se maior número de internações nas regiões Centro (27,1%) e Sudeste (18%), entretanto, maiores taxas de mortalidade no Leste (3,36%) e Nordeste (3,16%). A maior frequência de internações ocorreu devido à Esquizofrenia, transtornos esquizotípicos e delirantes (32,95%) e maior taxa de mortalidade por demência (13,35%). Predominaram-se os transtornos em pacientes do sexo masculino (64,36%), entre 30-39 anos (25%), brancos e pardos. A maioria das internações foram em caráter de urgência (80,65%), maior média de permanência por demência (119,1dias). Os maiores custos de internações foram por esquizofrenia, transtornos esquizotípicos e delirantes (129.435.383,69 reais/50,66%) e os transtornos neuróticos relacionados com stress os menores (954.952,02 reais/0,37%). As políticas de saúde mental contribuem para que os indivíduos busquem atendimento médico e intervenções precocemente, melhorando a qualidade de vida e diminuindo o número de internações. Principalmente a Esquizofrenia, o transtorno com maior número de internações e maior gasto hospitalar, considerada pela OMS como a principal causa de anos de vida vividos com incapacidade.The objective of this study was to analyze the sociodemographic, clinical and economic aspects related to hospitalizations for mental and behavioral disorders in Minas Gerais from 2011 to 2020. This is a retrospective, descriptive, quantitative, of documentary base study with comparative statistical analysis. Data were obtained from the SUS Hospital Information System (SIH/SUS), by the SUS Informatics Department (DATASUS). There was a total of 179.252 hospitalizations, ranging from 14.030 to 24.146 cases yearly, an average of 17.925 cases per year. The mortality rate increased in this period (121,28%), an average of 0,75% per year. There were higher numbers of hospitalizations in the Center (27,1%) and Southeast (18%) regions, however, higher mortality rates were observed in the East (3,36%) and Northeast (3,16%). The highest frequency of hospitalizations occurred due to schizophrenia, schizotypal and delusional disorders (32.95%) and the highest mortality rate for dementia (13.35%). Disorders were predominant in males patients (64,36%), between 30-39 years (25%), white and brown colors. The most hospitalizations were on an urgent character (80,65%), the highest average length for a hospital stay was for dementia (119,1 days). The highest costs of hospitalizations were for schizophrenia, schizotypal and delusional disorders (129.435.383,69 reais/50,66%) and the stress-related neurotic disorders the lowest (954.952,02 reais/0,37%). The mental health policies contribute to the individuals seek medical care and interventions early, improving quality of life and reducing the number of hospitalizations. Mainly the Schizophrenia, with the highest number of hospitalizations and hospital expenses, considered by the OMS as the main cause of years of life lived with disability.El objetivo de este estudio fue analizar los aspectos sociodemográficos, clínicos y económicos relacionados con las hospitalizaciones por trastornos mentales y del comportamiento en Minas Gerais, entre 2011-2020. Se trata de un estudio retrospectivo, descriptivo, cuantitativo, documental con método estadístico-comparativo. Recopilación de datos del Sistema de Información Hospitalaria del SUS (SIH/SUS), puesto a disposición por el Departamento de Tecnología de la Información del SUS (DATASUS). Hubo un total de 179,252 hospitalizaciones en el estado, variando de 14,030 a 24,146 casos por año, una media de 17,925 años. La mortalidad aumentó en este período (121,28%), un promedio de 0,75% por año. Hubo mayor número de hospitalizaciones en las regiones Centro (27,1%) y Sudeste (18%), sin embargo, mayor mortalidad en las regiones Este (3,36%) y Nordeste (3,16%). La mayor frecuencia de hospitalizaciones se debió a esquizofrenia, trastornos esquizotípicos y delirantes (32,95%) y mayor mortalidad por demencia (13,35%). Predominaron los trastornos en pacientes del sexo masculino (64,36%), con edad entre 30-39 años (25%), blancos y pardos. La mayoría de las hospitalizaciones fueron de urgencia (80,65%), la estancia media más alta por demencia (119,1 días). Los mayores costos de hospitalización fueron para esquizofrenia, trastornos esquizotípicos y delirantes (129.435.383,69 reales/50,66%) y los más bajos para trastornos neuróticos relacionados con el estrés (954.952,02 reales/0,37%). Las políticas de salud mental incentivan la búsqueda de atención médica, mejorando la calidad de vida y reduciendo el número de hospitalizaciones. Principalmente la Esquizofrenia, trastorno con mayor número de hospitalizaciones y mayor costo, considerado por la OMS como la principal causa de años de vida vividos con discapacidad.Research, Society and Development2022-11-09info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/3683210.33448/rsd-v11i15.36832Research, Society and Development; Vol. 11 No. 15; e52111536832Research, Society and Development; Vol. 11 Núm. 15; e52111536832Research, Society and Development; v. 11 n. 15; e521115368322525-3409reponame:Research, Society and Developmentinstname:Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI)instacron:UNIFEIporhttps://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/36832/30763Copyright (c) 2022 Catharina Cangussu Fernandes Ribeiro; Amanda Moreira Soares Gonçalves ; Anália Aguiar Araújo; Ester Dias Nunes; João Matheus Almeida Silva; Lara Nascimento de Albuquerque; Karina Andrade de Princehttps://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessRibeiro, Catharina Cangussu Fernandes Gonçalves , Amanda Moreira Soares Araújo, Anália Aguiar Nunes, Ester Dias Silva, João Matheus Almeida Albuquerque, Lara Nascimento de Prince, Karina Andrade de 2022-11-27T19:56:23Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/36832Revistahttps://rsdjournal.org/index.php/rsd/indexPUBhttps://rsdjournal.org/index.php/rsd/oairsd.articles@gmail.com2525-34092525-3409opendoar:2024-01-17T09:51:14.929939Research, Society and Development - Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI)false |
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