Social perceptions about the pattern of use of cachaça among indigenous peoples of the Maxakali ethnic group in Brazil
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Research, Society and Development |
Texto Completo: | https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/35330 |
Resumo: | Este estudo mostra como foi possível dialogar intersubjetivamente em relação à substituição de modelos e usos das bebidas tradicionais Maxakali por uma bebida destilada introduzida por meio do contato interétnico. Uma abordagem fenomenológica abrangente foi empregada para compreender e descrever as percepções sociais sobre o uso desse destilado. Por meio da análise temática, os símbolos e significados do uso do álcool foram interpretados por meio de suas histórias de vida cotidianas, registradas por 21 líderes em três grupos focais. Poderia amplificar “vozes subjugadas” e embarcar em um empreendimento semelhante de pesquisar os líderes de suas aldeias de dois grupos desprivilegiados. Os achados destacaram que, com o uso da cachaça, algumas adaptações ocorreram no uso do álcool Maxakali, com consequências negativas para as comunidades. Eles revelaram como as bebidas nativas desapareceram e o licor foi inserido no sistema cultural Maxakali. Considerando a subjetividade das lideranças no processo de coleta e análise de dados, foram identificadas funções em relação ao licor como lubrificante social, facilitador de transes xamânicos, produtor de conhecimento e fator nas relações de gênero e idade. Essas funções estavam enredadas em seus símbolos e significados em relação ao seu padrão de consumo e contextos, bem como reguladoras de expressões de violência e inimizade. Pesquisas adicionais e alternativas teórico-metodológicas são necessárias para investigar as interações entre o uso de álcool e sua síntese étnica e biopsicossocial, incorporando o modo de vida Maxakali a essas possibilidades. |
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Social perceptions about the pattern of use of cachaça among indigenous peoples of the Maxakali ethnic group in BrazilPercepciones sociales sobre el patrón de uso de la cachaça entre los pueblos indígenas de la etnia Maxakali en BrasilPercepções sociais sobre o padrão de uso da cachaça entre povos indígenas da etnia Maxakali no BrasilAlcoholic beveragesIndians, South AmericanQualitative research.Indios sudamericanosBebidas alcohólicasInvestigación cualitativa.Índios sul-americanosBebidas alcoólicasPesquisa qualitativa.Este estudo mostra como foi possível dialogar intersubjetivamente em relação à substituição de modelos e usos das bebidas tradicionais Maxakali por uma bebida destilada introduzida por meio do contato interétnico. Uma abordagem fenomenológica abrangente foi empregada para compreender e descrever as percepções sociais sobre o uso desse destilado. Por meio da análise temática, os símbolos e significados do uso do álcool foram interpretados por meio de suas histórias de vida cotidianas, registradas por 21 líderes em três grupos focais. Poderia amplificar “vozes subjugadas” e embarcar em um empreendimento semelhante de pesquisar os líderes de suas aldeias de dois grupos desprivilegiados. Os achados destacaram que, com o uso da cachaça, algumas adaptações ocorreram no uso do álcool Maxakali, com consequências negativas para as comunidades. Eles revelaram como as bebidas nativas desapareceram e o licor foi inserido no sistema cultural Maxakali. Considerando a subjetividade das lideranças no processo de coleta e análise de dados, foram identificadas funções em relação ao licor como lubrificante social, facilitador de transes xamânicos, produtor de conhecimento e fator nas relações de gênero e idade. Essas funções estavam enredadas em seus símbolos e significados em relação ao seu padrão de consumo e contextos, bem como reguladoras de expressões de violência e inimizade. Pesquisas adicionais e alternativas teórico-metodológicas são necessárias para investigar as interações entre o uso de álcool e sua síntese étnica e biopsicossocial, incorporando o modo de vida Maxakali a essas possibilidades.This study shows how it was possible to engage in intersubjective dialogue regarding the replacement of models and uses of Maxakali traditional drinks with a distilled beverage introduced through inter-ethnic contact. A comprehensive phenomenological approach was employed to understand and describe the social perceptions about the use of this distillate. Through thematic analysis, symbols and meanings of alcohol use were interpreted through their daily life histories, recorded by 21 leaders in three focus groups. It could amplify ‘subjugated voices’ and embarks on a similar venture of researching their villages' leaders from two disenfranchised groups. The findings highlighted that, with the use of sugar cane liquor, some adaptations have occurred in Maxakali alcohol use, with negative consequences for the communities. They revealed how the native drinks have disappeared and the liquor has been inserted into Maxakali cultural system. Considering the subjectivity of the leaders in the process of data collection and analysis, functions regarding the liquor as a social lubricant, facilitator of shamanic trances, knowledge producer, and factor in the relations of gender and age were identified. Those functions were enmeshed in their symbols and meanings regarding their drinking pattern and contexts, as well as a regulator of expressions of violence and enmity. Additional research and theoretical/methodological alternatives are necessary to investigate the interactions between alcohol use and its ethnic and biopsychosocial synthesis, incorporating the Maxakali way of life into these possibilities. Este estudio muestra cómo fue posible entablar un diálogo intersubjetivo sobre la sustitución de modelos y usos de las bebidas tradicionales Maxakali por una bebida destilada introducida a través del contacto interétnico. Se empleó un enfoque fenomenológico integral para comprender y describir las percepciones sociales sobre el uso de este destilado. A través del análisis temático, se interpretaron los símbolos y significados del consumo de alcohol a través de sus historias de vida cotidiana, registradas por 21 líderes en tres grupos focales. Podría amplificar las 'voces subyugadas' y se embarca en una empresa similar de investigar a los líderes de sus aldeas de dos grupos privados de derechos. Los hallazgos destacaron que, con el uso del licor de caña de azúcar, ocurrieron algunas adaptaciones en el uso del alcohol Maxakali, con consecuencias negativas para las comunidades. Revelaron cómo las bebidas autóctonas han desaparecido y el licor se ha insertado en el sistema cultural Maxakali. Considerando la subjetividad de los líderes en el proceso de recolección y análisis de datos, se identificaron funciones del licor como lubricante social, facilitador de trances chamánicos, productor de conocimiento y factor en las relaciones de género y edad. Esas funciones estaban enredadas en sus símbolos y significados en cuanto a su patrón de consumo y contextos, así como un regulador de las expresiones de violencia y enemistad. Son necesarias investigaciones adicionales y alternativas teórico-metodológicas para investigar las interacciones entre el consumo de alcohol y su síntesis étnica y biopsicosocial, incorporando a estas posibilidades el modo de vida Maxakali.Research, Society and Development2022-12-16info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/3533010.33448/rsd-v11i16.35330Research, Society and Development; Vol. 11 No. 16; e502111635330Research, Society and Development; Vol. 11 Núm. 16; e502111635330Research, Society and Development; v. 11 n. 16; e5021116353302525-3409reponame:Research, Society and Developmentinstname:Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI)instacron:UNIFEIenghttps://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/35330/31886Copyright (c) 2022 Roberto Carlos de Oliveira; Rodrigo Venâncio da Silva; Elisa Chain de Assis; Gabriel Coimbra Carvalho Schuwarten; Dilceu Silveira Tolentino Júnior; Ana Valéria Machado Mendonça; Belinda F. Nicolau; Andréa Maria Duarte Vargas; Efigenia Ferreira e Ferreirahttps://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessOliveira, Roberto Carlos de Silva, Rodrigo Venâncio da Assis, Elisa Chain de Schuwarten, Gabriel Coimbra Carvalho Tolentino Júnior, Dilceu SilveiraMendonça, Ana Valéria Machado Nicolau, Belinda F. Vargas, Andréa Maria DuarteFerreira, Efigenia Ferreira e 2022-12-18T18:26:42Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/35330Revistahttps://rsdjournal.org/index.php/rsd/indexPUBhttps://rsdjournal.org/index.php/rsd/oairsd.articles@gmail.com2525-34092525-3409opendoar:2024-01-17T09:50:17.194244Research, Society and Development - Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI)false |
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