Análise do protocolo VCD (bortezomibe, ciclofosfamida e dexametasona) no tratamento do mieloma múltiplo
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Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Research, Society and Development |
Texto Completo: | https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/44144 |
Resumo: | O mieloma múltiplo (MM) é um câncer incurável que afeta as células plasmáticas e representa o segundo tipo mais comum de câncer sanguíneo. Fatores de risco, como exposição a substâncias como benzeno, pesticidas e radiação, têm sido associados ao desenvolvimento do MM. Em 2020, a Organização Mundial da Saúde registrou 176.404 novos casos de MM em todo o mundo, com 117.077 mortes relacionadas à doença. No Brasil, foram diagnosticados cerca de 2.600 casos entre 2013 e 2019. O diagnóstico do MM é baseado na presença de imunoglobulinas monoclonais, células plasmáticas anormais na medula óssea e danos em órgãos-alvo. O tratamento do mieloma múltiplo é complexo e muitas vezes envolve uma combinação de abordagens, incluindo quimioterapia, imunoterapia, radioterapia e, em certos casos, transplante de células-tronco hematopoiéticas. A terapia de indução com bortezomibe, ciclofosfamida e dexametasona (VCD) é frequentemente utilizada e tem demonstrado resultados rápidos e eficazes. Vale ressaltar que o VCD é disponibilizado de forma gratuita no Sistema Único de Saúde (SUS). O bortezomibe, um inibidor de proteassoma, é um componente essencial do tratamento, mas foi incluído na Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (CONITEC) apenas em 2021, diferente dos outros componentes que fazem parte da relação nacional de medicamentos essenciais (Rename) desde sua primeira edição em 2001. Essa revisão bibliográfica tem como objetivo aprofundar a complexidade e eficácia da terapia VCD no tratamento do MM disponibilizada pelo SUS. O tratamento do mieloma múltiplo é multifacetado, visando controlar a doença, aliviar sintomas, melhorar a qualidade de vida e prolongar a sobrevida dos pacientes, representando um desafio importante na área da oncologia. |
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Análise do protocolo VCD (bortezomibe, ciclofosfamida e dexametasona) no tratamento do mieloma múltiploAnalysis of the VCD protocol (bortezomib, cyclophosphamide, and dexamethasone) in the treatment of multiple myelomaAnálisis del protocolo VCD (bortezomib, ciclofosfamida y dexametasona) en el tratamiento del mieloma múltipleMultiple myelomaBortezomibCyclophosphamideDexamethasoneBrazilian unified health system.Mieloma múltiploBortezomibeCiclofosfamidaDexametasonaSistema único de saúde.Mieloma múltipleBortezomibCiclofosfamidaDexametasonaSistema único de salud brasileño.O mieloma múltiplo (MM) é um câncer incurável que afeta as células plasmáticas e representa o segundo tipo mais comum de câncer sanguíneo. Fatores de risco, como exposição a substâncias como benzeno, pesticidas e radiação, têm sido associados ao desenvolvimento do MM. Em 2020, a Organização Mundial da Saúde registrou 176.404 novos casos de MM em todo o mundo, com 117.077 mortes relacionadas à doença. No Brasil, foram diagnosticados cerca de 2.600 casos entre 2013 e 2019. O diagnóstico do MM é baseado na presença de imunoglobulinas monoclonais, células plasmáticas anormais na medula óssea e danos em órgãos-alvo. O tratamento do mieloma múltiplo é complexo e muitas vezes envolve uma combinação de abordagens, incluindo quimioterapia, imunoterapia, radioterapia e, em certos casos, transplante de células-tronco hematopoiéticas. A terapia de indução com bortezomibe, ciclofosfamida e dexametasona (VCD) é frequentemente utilizada e tem demonstrado resultados rápidos e eficazes. Vale ressaltar que o VCD é disponibilizado de forma gratuita no Sistema Único de Saúde (SUS). O bortezomibe, um inibidor de proteassoma, é um componente essencial do tratamento, mas foi incluído na Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (CONITEC) apenas em 2021, diferente dos outros componentes que fazem parte da relação nacional de medicamentos essenciais (Rename) desde sua primeira edição em 2001. Essa revisão bibliográfica tem como objetivo aprofundar a complexidade e eficácia da terapia VCD no tratamento do MM disponibilizada pelo SUS. O tratamento do mieloma múltiplo é multifacetado, visando controlar a doença, aliviar sintomas, melhorar a qualidade de vida e prolongar a sobrevida dos pacientes, representando um desafio importante na área da oncologia.Multiple myeloma (MM) is an incurable cancer that affects plasma cells and represents the second most common type of blood cancer. Risk factors, such as exposure to substances like benzene, pesticides, and radiation, have been associated with the development of MM. In 2020, the World Health Organization recorded 176,404 new cases of MM worldwide, with 117,077 deaths related to the disease. In Brazil, approximately 2,600 cases were diagnosed between 2013 and 2019. The diagnosis of MM is based on the presence of monoclonal immunoglobulins, abnormal plasma cells in the bone marrow, and damage to target organs. The treatment of multiple myeloma is complex and often involves a combination of approaches, including chemotherapy, immunotherapy, radiotherapy, and, in certain cases, hematopoietic stem cell transplantation. Induction therapy with Bortezomib, cyclophosphamide, and dexamethasone (VCD) is often used and has shown rapid and effective results. It is worth noting that VCD is supplied free of charge within the Unified Health System (SUS). Bortezomib, a proteasome inhibitor, is an essential part of the treatment but was included in the National Commission for the Incorporation of Technologies in SUS (CONITEC) only in 2021, unlike the other components that have been part of the National List of Essential Medicines (Rename) since its first edition in 2001. This literature review aims to deepen the complexity and effectiveness of VCD therapy in the treatment of MM provided by SUS. The treatment of multiple myeloma is multifaceted, aiming to control the disease, alleviate symptoms, improve the quality of life, and extend the survival of patients, representing a significant challenge in the field of oncology.El mieloma múltiple (MM) es un cáncer incurable que afecta a las células plasmáticas y representa el segundo tipo más común de cáncer sanguíneo. Factores de riesgo, como la exposición a sustancias como el benceno, pesticidas y radiación, se han asociado con el desarrollo del MM. En 2020, la Organización Mundial de la Salud registró 176,404 casos nuevos de MM en todo el mundo, con 117,077 muertes relacionadas con la enfermedad. En Brasil, se diagnosticaron aproximadamente 2,600 casos entre 2013 y 2019. El diagnóstico del MM se basa en la presencia de inmunoglobulinas monoclonales, células plasmáticas anormales en la médula ósea y daño en órganos objetivos. El tratamiento del mieloma múltiple es complejo y a menudo implica una combinación de enfoques, incluyendo quimioterapia, inmunoterapia, radioterapia y, en ciertos casos, trasplante de células madre hematopoyéticas. La terapia de inducción con Bortezomib, ciclofosfamida y dexametasona (VCD) se utiliza con frecuencia y ha demostrado resultados rápidos y efectivos. Cabe destacar que el VCD se proporciona de forma gratuita dentro del Sistema Único de Salud (SUS). El Bortezomib, un inhibidor del proteasoma, es un componente esencial del tratamiento, pero se incluyó en la Comisión Nacional de Incorporación de Tecnologías en el SUS (CONITEC) solo en 2021, a diferencia de los otros componentes que forman parte de la Lista Nacional de Medicamentos Esenciales (Rename) desde su primera edición en 2001. Esta revisión bibliográfica tiene como objetivo profundizar la complejidad y eficacia de la terapia VCD en el tratamiento del MM proporcionada por el SUS. El tratamiento del mieloma múltiple es multifacético, con el objetivo de controlar la enfermedad, aliviar los síntomas, mejorar la calidad de vida y prolongar la supervivencia de los pacientes, lo que representa un desafío importante en el campo de la oncologia.Research, Society and Development2023-11-28info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/4414410.33448/rsd-v12i13.44144Research, Society and Development; Vol. 12 No. 13; e42121344144Research, Society and Development; Vol. 12 Núm. 13; e42121344144Research, Society and Development; v. 12 n. 13; e421213441442525-3409reponame:Research, Society and Developmentinstname:Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI)instacron:UNIFEIporhttps://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/44144/35444Copyright (c) 2023 Fernando Brumann da Costa; Johann Balogh Junior; Luana Aguiar Vieira; Leandro Giorgettihttps://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessCosta, Fernando Brumann da Balogh Junior, JohannVieira, Luana Aguiar Giorgetti, Leandro2023-12-11T09:52:06Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/44144Revistahttps://rsdjournal.org/index.php/rsd/indexPUBhttps://rsdjournal.org/index.php/rsd/oairsd.articles@gmail.com2525-34092525-3409opendoar:2023-12-11T09:52:06Research, Society and Development - Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI)false |
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