Desafios para a realização de cirurgia oral menor em pacientes pediátricos sob a perspectiva do Odontopediatra, Clínico Geral e Cirurgião Buco-Maxilo-Facial

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lyra Neto, João Bezerra
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: Rocha, Maria Eduarda Mustafa Coutinho, Lima, Maria Goretti de Souza, Lima, Vinícius de Oliveira, Freitas, Rebeca Luiz de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Research, Society and Development
Texto Completo: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/44136
Resumo: Objetivo: Conhecer os desafios para o manejo de pacientes odontopediátricos na realização de cirurgia oral menor sob a perspectiva do clínico geral, do cirurgião buco-maxilo-facial e do odontopediatra. Metodologia: Foi um levantamento feito através de questionário projetado para este fim. A amostra consistiu em profissionais graduados em Odontologia devidamente inscritos e regulares no Conselho Regional de Odontologia de Pernambuco e que atuassem como clínico geral, odontopediatra ou cirurgião buco-maxilo-facial. O trabalho foi feito de acordo com os postulados da Declaração de Helsinki e às normas para pesquisas com seres humanos preconizadas pelo Conselho Nacional de Saúde através da resolução n° 466/12 e foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa. Resultados: A amostra final foi composta por 231 cirurgiões-dentistas. Dos 80 odontopediatras participantes, apenas 8,7% declararam não ter dificuldades para realização do atendimento, e 10% declararam ter dificuldades de comunicação com o paciente, apesar da expertise. Dos 72 clínicos gerais, 29,1% concordaram que sua maior dificuldade é ganhar a confiança do paciente infantil. Dos 79 cirurgiões buco-maxilo-faciais, 44,3% identificaram como maior dificuldade controlar o medo do paciente, enquanto apenas 6,3% afirmaram não ter dificuldades no atendimento odontológico de pacientes infantis. Conclusão: É válido ressaltar que novas pesquisas abordando o perfil sociodemográfico e as atuais tendências dos cirurgiões-dentistas atuantes devem ser realizadas, além de trabalhos que investiguem às complicações e acidentes relacionados a não aplicabilidade das técnicas de manejo comportamental do paciente infantil, uma vez que a literatura apresenta poucos artigos científicos com dados atualizados.
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spelling Desafios para a realização de cirurgia oral menor em pacientes pediátricos sob a perspectiva do Odontopediatra, Clínico Geral e Cirurgião Buco-Maxilo-FacialChallenges at performing minor oral Surgery on pediatric patients from the perspective of the Pediatric Dentist, General Dentist and Oral and Maxillofacial SurgeonDesafíos en la realización de cirugía bucal menor en pacientes pediátricos desde la perspectiva del Odontopediatra, Odontólogo General y Cirujano Oral y MaxilofacialCirugía bucalConducta infantilPráctica profesional.Oral surgeryChild behaviorProfessional practice.Cirurgia BucalComportamento da CriançaPrática profissional.Objetivo: Conhecer os desafios para o manejo de pacientes odontopediátricos na realização de cirurgia oral menor sob a perspectiva do clínico geral, do cirurgião buco-maxilo-facial e do odontopediatra. Metodologia: Foi um levantamento feito através de questionário projetado para este fim. A amostra consistiu em profissionais graduados em Odontologia devidamente inscritos e regulares no Conselho Regional de Odontologia de Pernambuco e que atuassem como clínico geral, odontopediatra ou cirurgião buco-maxilo-facial. O trabalho foi feito de acordo com os postulados da Declaração de Helsinki e às normas para pesquisas com seres humanos preconizadas pelo Conselho Nacional de Saúde através da resolução n° 466/12 e foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa. Resultados: A amostra final foi composta por 231 cirurgiões-dentistas. Dos 80 odontopediatras participantes, apenas 8,7% declararam não ter dificuldades para realização do atendimento, e 10% declararam ter dificuldades de comunicação com o paciente, apesar da expertise. Dos 72 clínicos gerais, 29,1% concordaram que sua maior dificuldade é ganhar a confiança do paciente infantil. Dos 79 cirurgiões buco-maxilo-faciais, 44,3% identificaram como maior dificuldade controlar o medo do paciente, enquanto apenas 6,3% afirmaram não ter dificuldades no atendimento odontológico de pacientes infantis. Conclusão: É válido ressaltar que novas pesquisas abordando o perfil sociodemográfico e as atuais tendências dos cirurgiões-dentistas atuantes devem ser realizadas, além de trabalhos que investiguem às complicações e acidentes relacionados a não aplicabilidade das técnicas de manejo comportamental do paciente infantil, uma vez que a literatura apresenta poucos artigos científicos com dados atualizados.Objetivo: Objective: To understand the challenges in managing pediatric patients when performing oral surgery from the perspective of the general dentist, the oral and maxillofacial surgeon and the pediatric dentist. Methodology: There was carried out a survey using a questionnaire developed for this purpose. The sample consisted of dentists with degrees in Dentistry duly registered at the Pernambuco Regional Dental Council and who worked as general practitioners, pediatric dentists, or oral and maxillofacial surgeons. The research has been in accordance with the postulates of the Declaration of Helsinki and the standards for research with human beings recommended by the National Health Council through resolution no. 466/12 and was approved by the Research Ethics Committee. Results: The final sample consisted of 231 dentists. Of the 80 participating pediatric dentists, only 8.7% declared that they had no difficulties in providing care, and 10% declared that they had difficulties communicating with the patient, despite their expertise. Of the 72 general practitioners, 29.1% agreed that their biggest difficulty was gaining the trust of the child patient. Of the 79 oral and maxillofacial surgeons, 44.3% identified controlling the patient's fear as the greatest difficulty, while only 6.3% said they had no difficulties in providing care to child patients. Conclusion: It is worth highlighting that new research addressing the sociodemographic profile and current trends of practicing dental surgeons must be carried out, in addition to work that investigates complications and accidents related to the non-applicability of behavioral management techniques for child patients, since the literature presents few scientific articles with updated data.Objetivo: Comprender los desafíos en el manejo de pacientes de odontopediatría al realizar cirugía oral menor desde la perspectiva del odontólogo general, el cirujano oral y maxilofacial y el odontopediatra. Metodología: Se trató de una encuesta realizada mediante un cuestionario diseñado para tal fin. La muestra estuvo compuesta por profesionales licenciados en Odontología debidamente registrados y titulares en el Consejo Odontológico Regional de Pernambuco y que actuaban como dentistas generales, odontopediatras o cirujanos orales y maxilofaciales. La investigación está de acuerdo con los postulados de la Declaración de Helsinki y las normas para investigaciones con seres humanos recomendadas por el Consejo Nacional de Salud mediante resolución nº 466/12 y fue aprobada por el Comité de Ética en Investigación. Resultados: La muestra final estuvo compuesta por 231 cirujanos dentistas. De los 80 odontopediatras participantes, sólo el 8,7% declaró no tener dificultades para brindar atención y el 10% declaró tener dificultades para comunicarse con el paciente, a pesar de su experiencia. De los 72 médicos generales, el 29,1% coincidió en que su mayor dificultad es ganarse la confianza del paciente infantil. De los 79 cirujanos orales y maxilofaciales, el 44,3% identificó como mayor dificultad controlar el miedo del paciente, mientras que sólo el 6,3% dijo no tener dificultades para brindar atención odontológica a los pacientes infantiles. Conclusión: Cabe resaltar que se deben realizar nuevas investigaciones que aborden el perfil sociodemográfico y las tendencias actuales de la práctica de los cirujanos dentistas, además de trabajos que investiguen complicaciones y accidentes relacionados con la no aplicabilidad de técnicas de manejo conductual en pacientes infantiles, ya que la literatura presenta pocos artículos científicos con datos actualizados.Research, Society and Development2023-11-28info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/4413610.33448/rsd-v12i13.44136Research, Society and Development; Vol. 12 No. 13; e46121344136Research, Society and Development; Vol. 12 Núm. 13; e46121344136Research, Society and Development; v. 12 n. 13; e461213441362525-3409reponame:Research, Society and Developmentinstname:Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI)instacron:UNIFEIporhttps://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/44136/35442Copyright (c) 2023 João Bezerra Lyra Neto; Maria Eduarda Mustafa Coutinho Rocha; Maria Goretti de Souza Lima; Vinícius de Oliveira Lima; Rebeca Luiz de Freitashttps://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessLyra Neto, João Bezerra Rocha, Maria Eduarda Mustafa Coutinho Lima, Maria Goretti de Souza Lima, Vinícius de Oliveira Freitas, Rebeca Luiz de 2023-12-11T09:52:06Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/44136Revistahttps://rsdjournal.org/index.php/rsd/indexPUBhttps://rsdjournal.org/index.php/rsd/oairsd.articles@gmail.com2525-34092525-3409opendoar:2023-12-11T09:52:06Research, Society and Development - Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI)false
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