Angina de Ludwig: complicação infecciosa da cabeça e pescoço

• Autor(a) principal: Oliveira Neto, José Lopes de
• Data de Publicação: 2022
• Outros Autores: Afonso, Áquila de Oliveira, Carneiro, Kaio Henrique da Silva, Santos, Francine Militão dos, Carneiro, Grace Kelly Martins, Gonçalves Júnior, Heuber de Sales, Braga, Marcos Dyllan de Souza, Sena, César Vinícius Gato, Melo, Raabe Carine Ferreira de, Dallepiane, Felipe Gomes
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Research, Society and Development
• Texto Completo: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/36283
• topic: Angina de Ludwig; Infección profunda del cuello; Infección.; Ludwig's Angina; Deep neck infection; Infection.; Angina de Ludwig; Infecção profunda do pescoço; Infecção.

A angina de Ludwig é uma infecção do espaço submandibular . É tipicamente uma infecção polimicrobiana que reflete a flora microbiológica oral. A causa mais comum é a extensão de dentes molares inferiores infectados. A oclusão das vias aéreas e a disseminação da infecção no mediastino são as complicações de maior importância clínica, devido a sua gravidade.  Diante do exposto, esse estudo objetivou revisar a literatura acerca da angina de Ludwig, ressaltando os métodos de diagnóstico, tratamento e complicações que possam vir a ocorrer. Para a construção deste artigo foi feito um levantamento bibliográfico nas bases de dados SciVerse Scopus, Scientific Eletronic Library Online (Scielo), U.S. National Library of Medicine (PUBMED) e ScienceDirect, usando o gerenciador de referências Mendeley. A angina de Ludwig é uma doença rara e pouco conhecida que pode progredir rapidamente e pode ser potencialmente fatal. Essa infecção agressiva muitas vezes pode ser desvalorizada e isso pode trazer consequências perigosas para a vida do paciente. A infecção pode ser prevenida por intervenções oportunas e cuidados odontológicos periódicos, que podem evitar infecções odontogênicas. No caso da angina de Ludwig, o diagnóstico precoce é fundamental para salvar a vida do paciente. Após a antibioticoterapia inicial e uma vez que a vida do paciente não esteja mais em risco, a terapia endodôntica adequada pode ser considerada uma terapia válida para esta doença.