Automedicação entre universitários da área de saúde
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Research, Society and Development |
Texto Completo: | https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/41814 |
Resumo: | Este estudo teve como objetivo analisar a prevalência de automedicação entre acadêmicos da área de saúde em uma instituição de ensino superior. Trata-se de um estudo transversal, cuja amostra incluiu 585 estudantes dos cursos de Enfermagem, Estética, Fisioterapia, Educação Física, Biomedicina e Medicina Veterinária. Os dados foram coletados por meio de um questionário semiestruturado. Para cada uma das respostas foram apresentadas a frequência bruta, as estimativas de prevalência e suas devidas proporções (%). Para analisar as diferenças nas prevalências segundo a automedicação no último ano, foram estimadas as razões de prevalência. Do total, 543 (92,8%) participantes já praticaram automedicação em algum momento ao longo de suas vidas e a maioria destes não seguiu as recomendações da bula. A classe medicamentosa mais utilizada foi a dos anti-inflamatórios; em relação aos problemas de saúde mais frequentes prevaleceram as gripes/resfriados. Os motivos que mais induziram à automedicação foram a praticidade e comodidade; em relação aos maiores influenciadores dessa prática evidenciaram-se familiares, vizinhos e amigos. O curso de enfermagem teve maior prevalência de automedicação. Quanto aos períodos no curso, os veteranos foram os que mais praticaram quando comparados aos calouros. Conclui-se que a automedicação nos acadêmicos da área da saúde deveria ser menos frequente já que estes durante a sua formação possuem na matriz curricular disciplinas que ampliam seus conhecimentos e demonstram os riscos sobre essa prática. Faz-se necessário abordar ao longo da graduação medidas educativas relacionadas ao assunto. |
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Automedicação entre universitários da área de saúde Self-medication among university students in the area of the health Automedicación entre estudiantes universitarios en el campo de la salud AutomedicaçãoSaúdeEstudantes.Self-medicationHealthStudents. AutomedicaciónSaludEstudiantes.Este estudo teve como objetivo analisar a prevalência de automedicação entre acadêmicos da área de saúde em uma instituição de ensino superior. Trata-se de um estudo transversal, cuja amostra incluiu 585 estudantes dos cursos de Enfermagem, Estética, Fisioterapia, Educação Física, Biomedicina e Medicina Veterinária. Os dados foram coletados por meio de um questionário semiestruturado. Para cada uma das respostas foram apresentadas a frequência bruta, as estimativas de prevalência e suas devidas proporções (%). Para analisar as diferenças nas prevalências segundo a automedicação no último ano, foram estimadas as razões de prevalência. Do total, 543 (92,8%) participantes já praticaram automedicação em algum momento ao longo de suas vidas e a maioria destes não seguiu as recomendações da bula. A classe medicamentosa mais utilizada foi a dos anti-inflamatórios; em relação aos problemas de saúde mais frequentes prevaleceram as gripes/resfriados. Os motivos que mais induziram à automedicação foram a praticidade e comodidade; em relação aos maiores influenciadores dessa prática evidenciaram-se familiares, vizinhos e amigos. O curso de enfermagem teve maior prevalência de automedicação. Quanto aos períodos no curso, os veteranos foram os que mais praticaram quando comparados aos calouros. Conclui-se que a automedicação nos acadêmicos da área da saúde deveria ser menos frequente já que estes durante a sua formação possuem na matriz curricular disciplinas que ampliam seus conhecimentos e demonstram os riscos sobre essa prática. Faz-se necessário abordar ao longo da graduação medidas educativas relacionadas ao assunto.This study aimed to analyze the prevalence of self-medication among academics in the health area of a higher education institution. This is a cross-sectional study, whose sample included 585 students of the courses of Nursing, Aesthetic, Physiotherapy, Physical Education, Biomedicine and Veterinary Medicine. Data were collected through a semi-structured questionnaire. For each of the responses, the raw frequency, prevalence estimates, and their appropriate proportions (%) were presented. To analyze the differences in prevalence according to self-medication in the last year, prevalence ratios were estimated. Of the total, 543 (92.8%) participants had already practiced self-medication at some point in their lives and most of these did not follow the instructions on the package insert. The most used class of drugs was anti-inflammatory; In relation to the most frequent health problems, the flu/cold predominated. The reasons that most induced self-medication were practicality and convenience; In relation to the main influencers of this practice, relatives, neighbors and friends were evident. The nursing course had a higher prevalence of self-medication. In terms of course periods, seniors practiced the most compared to freshmen. It is concluded that self-medication in academics in the health area should be less frequent since during their training they have disciplines in their curriculum matrix that increase their knowledge and demonstrate the risks of this practice. It is necessary to address educational measures related to the subject throughout graduation.Este estudio tuvo como objetivo analizar la prevalencia de automedicación entre académicos del área de salud de una institución de enseñanza superior. Se trata de un estudio transversal, cuya muestra incluyó 585 estudiantes de los cursos de Enfermería, Estética, Fisioterapia, Educación Física, Biomedicina y Medicina Veterinaria. Los datos fueron recolectados a través de un cuestionario semiestructurado. Para cada una de las respuestas, se presentaron la frecuencia bruta, las estimaciones de prevalencia y sus proporciones apropiadas (%). Para analizar las diferencias de prevalencia según la automedicación en el último año se estimaron razones de prevalencia. Del total, 543 (92,8%) participantes ya habían practicado la automedicación en algún momento de su vida y la mayoría de ellos no seguían las recomendaciones del prospecto. La clase de fármacos más utilizada fue la antiinflamatoria; en relación a los problemas de salud más frecuentes predominó la gripe/resfriado. Los motivos que más indujeron la automedicación fueron la practicidad y la conveniencia; en relación a los principales influenciadores de esta práctica, se evidenciaron familiares, vecinos y amigos. El curso de enfermería tuvo mayor prevalencia de automedicación. En cuanto a los períodos del curso, los estudiantes de último año fueron los que más practicaron en comparación con los estudiantes de primer año. Se concluye que la automedicación en académicos del área de la salud debe ser menos frecuente ya que durante su formación cuentan en su plan de estúdios con disciplinas que amplían sus conocimientos y evidencian los riesgos de esta práctica. Es necesario abordar medidas educativas en relación con el tema a lo largo de la graduación.Research, Society and Development2023-06-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/4181410.33448/rsd-v12i6.41814Research, Society and Development; Vol. 12 No. 6; e1312641814Research, Society and Development; Vol. 12 Núm. 6; e1312641814Research, Society and Development; v. 12 n. 6; e13126418142525-3409reponame:Research, Society and Developmentinstname:Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI)instacron:UNIFEIporhttps://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/41814/33974Copyright (c) 2023 Sara Christina Willmann; Danielle Ribeiro de Souza; José Carlos Leal; Luciana Soares Rodrigues; Polliana Lúcio Lacerda Pinheiro; Rayane Mendonça Lino; Tamires Carolina Silvahttps://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessWillmann, Sara Christina Souza, Danielle Ribeiro de Leal, José Carlos Rodrigues, Luciana Soares Pinheiro, Polliana Lúcio Lacerda Lino, Rayane Mendonça Silva, Tamires Carolina 2023-07-06T11:16:27Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/41814Revistahttps://rsdjournal.org/index.php/rsd/indexPUBhttps://rsdjournal.org/index.php/rsd/oairsd.articles@gmail.com2525-34092525-3409opendoar:2023-07-06T11:16:27Research, Society and Development - Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI)false |
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Este estudo teve como objetivo analisar a prevalência de automedicação entre acadêmicos da área de saúde em uma instituição de ensino superior. Trata-se de um estudo transversal, cuja amostra incluiu 585 estudantes dos cursos de Enfermagem, Estética, Fisioterapia, Educação Física, Biomedicina e Medicina Veterinária. Os dados foram coletados por meio de um questionário semiestruturado. Para cada uma das respostas foram apresentadas a frequência bruta, as estimativas de prevalência e suas devidas proporções (%). Para analisar as diferenças nas prevalências segundo a automedicação no último ano, foram estimadas as razões de prevalência. Do total, 543 (92,8%) participantes já praticaram automedicação em algum momento ao longo de suas vidas e a maioria destes não seguiu as recomendações da bula. A classe medicamentosa mais utilizada foi a dos anti-inflamatórios; em relação aos problemas de saúde mais frequentes prevaleceram as gripes/resfriados. Os motivos que mais induziram à automedicação foram a praticidade e comodidade; em relação aos maiores influenciadores dessa prática evidenciaram-se familiares, vizinhos e amigos. O curso de enfermagem teve maior prevalência de automedicação. Quanto aos períodos no curso, os veteranos foram os que mais praticaram quando comparados aos calouros. Conclui-se que a automedicação nos acadêmicos da área da saúde deveria ser menos frequente já que estes durante a sua formação possuem na matriz curricular disciplinas que ampliam seus conhecimentos e demonstram os riscos sobre essa prática. Faz-se necessário abordar ao longo da graduação medidas educativas relacionadas ao assunto. |
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