Implantes dentários curtos esplintados ou não esplintados em mandíbula posterior: uma revisão sistemática e metanálise

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Michel, Raphaella Coelho
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Ferreira, Rafael, Valle, Luísa Andrade, Manfredi , Gustavo Gonçalves do Prado, Stuani, Vitor de Toledo, Pavani, Andréia Pereira de Souza, Silva, Iolanda Larissa Gomes Bianco da, Moreira, Marcus Vinícius Cintra, Damante, Carla Andreotti, Sant’Ana , Adriana Campos Passanezi, Zangrando , Mariana Schutzer Ragghianti
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Research, Society and Development
Texto Completo: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/36282
Resumo: Objetivo: Avaliar a taxa de sobrevivência (SR), a taxa de sucesso (SSR), o nível ósseo após o carregamento protético e também avaliar as complicações protéticas de implantes curtos esplintados (SSI) em comparação com implantes curtos não esplintados (NSI) em mandíbula posterior. Materiais e métodos: Foi realizada uma busca eletrônica nas bases de dados PubMed e Embase. O desfecho primário analisado foi SR. Os desfechos secundários avaliados foram SSR, nível ósseo ao redor dos implantes (BLI), falha do implante (IF) e falha protética (PF). Resultados: Um total de 562 artigos do PubMed e 367 do Embase foram selecionados por títulos/resumos, 102 artigos foram selecionados para análise de texto completo. Apenas 10 artigos estavam aptos a serem selecionados, mas apenas 4 atenderam aos critérios de inclusão. A metanálise mostrou média de 99% de SR para o grupo SSI e 97% para o grupo NSI, sendo estatisticamente significantes para o grupo SSI (p<0,038). NSI apresentou melhor BLI, porém, a análise estatística não mostrou diferença significativa entre SSI e NSI (p= 0,170). Conclusão: De acordo com o presente estudo, apesar das próteses esplintadas e não esplintadas terem apresentado alta SR, os implantes esplintados apresentaram melhores resultados para SR e para complicações protéticas. Não existe uma diretriz correta ou incorreta quando se trata de reabilitação com implantes, cada caso deve ser estudado de forma global, com resultados centrados no paciente. Mais estudos devem ser realizados a fim de suprir essa lacuna na literatura sobre a necessidade de esplintagem ou não de implantes curtos.
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Materiais e métodos: Foi realizada uma busca eletrônica nas bases de dados PubMed e Embase. O desfecho primário analisado foi SR. Os desfechos secundários avaliados foram SSR, nível ósseo ao redor dos implantes (BLI), falha do implante (IF) e falha protética (PF). Resultados: Um total de 562 artigos do PubMed e 367 do Embase foram selecionados por títulos/resumos, 102 artigos foram selecionados para análise de texto completo. Apenas 10 artigos estavam aptos a serem selecionados, mas apenas 4 atenderam aos critérios de inclusão. A metanálise mostrou média de 99% de SR para o grupo SSI e 97% para o grupo NSI, sendo estatisticamente significantes para o grupo SSI (p<0,038). NSI apresentou melhor BLI, porém, a análise estatística não mostrou diferença significativa entre SSI e NSI (p= 0,170). Conclusão: De acordo com o presente estudo, apesar das próteses esplintadas e não esplintadas terem apresentado alta SR, os implantes esplintados apresentaram melhores resultados para SR e para complicações protéticas. Não existe uma diretriz correta ou incorreta quando se trata de reabilitação com implantes, cada caso deve ser estudado de forma global, com resultados centrados no paciente. Mais estudos devem ser realizados a fim de suprir essa lacuna na literatura sobre a necessidade de esplintagem ou não de implantes curtos.Objetivo: Evaluar la tasa de supervivencia (SR), la tasa de éxito (SSR), el nivel óseo después de la carga y también evaluar las complicaciones protésicas de los implantes cortos ferulizados (SSI) en comparación con los implantes cortos no ferulizados/no ferulizados (NSI) en mandíbula posterior. Materiales y métodos: Se realizó una búsqueda electrónica en las bases de datos PubMed y Embase. El desenlace primario analizado fue la RS. Los resultados secundarios evaluados fueron SSR, implantes a nivel óseo (BLI), falla del implante (IF) y falla protésica (PF). Resultados: Un total de 562 artículos de PubMed y 367 de Embase fueron examinados por títulos/resúmenes, 102 artículos fueron seleccionados para análisis de texto completo. Solo 10 artículos fueron aptos para ser seleccionados, pero solo 4 cumplieron con los criterios de inclusión. El metanálisis mostró una SR media del 99 % para el grupo SSI y del 97 % NSI, que fueron estadísticamente significativas para el grupo con SSI (p<0,038). NSI presentó mejor BLI, sin embargo, el análisis estadístico no mostró diferencia significativa entre SSI y NSI (p=0,170). Conclusión: De acuerdo con la presente estudie, a pesar de que tanto la prótesis entablillada como la no entablillada presentaron alto SR, la prótesis entablillada mostró mejores resultados para la SR y para las complicaciones de la prótesis. No existe una guía correcta o incorrecta cuando se trata de rehabilitación con implantes, cada caso debe estudiarse en una visión general, teniendo resultados centrados en el paciente. Se deben realizar más estudios para llenar este vacío en la literatura sobre la necesidad de ferulización o implantes no cortos.Objective: To evaluate the survival rate (SR), the success rate (SSR), the bone level after loading and also to assess the prosthesis complications of splinted short implants (SSI) compared to non-splinted/unsplinted short implants (NSI) in posterior mandible. Materials and methods: An electronic search of PubMed and Embase databases was conducted. The primary outcome analyzed was SR. Secondary outcomes evaluated were SSR, bone level around implants (BLI), implant failure (IF) and prosthetic failure (PF). Results: A total of 562 articles from PubMed and 367 from Embase were screened by titles/abstracts, 102 articles were selected for full text analysis. Only 10 articles were suitable to be selected, but only 4 met the inclusion criteria. Meta-analysis showed a mean SR of 99% for splinted and 97% for non-splinted group, which were statistically significant for SSI group (p<0.038). NSI presented better BLI, however, the statistical analysis showed no significant difference between SSI and NSI (p= 0.170). Conclusion: According to the present study, despite both splinted and unsplinted prosthesis had presented high SR, the splinted prosthesis showed better outcomes for SR and for prosthesis complications. There is no correct or incorrect guideline when it comes to implants rehabilitation, each case has to be studied in an overall view, having patient-centered outcomes. More studies should be conducted in order to fill this lack in the literature about the need of splinting or not short implants.Research, Society and Development2022-10-24info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/3628210.33448/rsd-v11i14.36282Research, Society and Development; Vol. 11 No. 14; e189111436282Research, Society and Development; Vol. 11 Núm. 14; e189111436282Research, Society and Development; v. 11 n. 14; e1891114362822525-3409reponame:Research, Society and Developmentinstname:Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI)instacron:UNIFEIenghttps://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/36282/30253Copyright (c) 2022 Raphaella Coelho Michel; Rafael Ferreira; Luísa Andrade Valle; Gustavo Gonçalves do Prado Manfredi ; Vitor de Toledo Stuani; Andréia Pereira de Souza Pavani; Iolanda Larissa Gomes Bianco da Silva; Marcus Vinícius Cintra Moreira; Carla Andreotti Damante; Adriana Campos Passanezi Sant’Ana ; Mariana Schutzer Ragghianti Zangrando https://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessMichel, Raphaella Coelho Ferreira, RafaelValle, Luísa Andrade Manfredi , Gustavo Gonçalves do Prado Stuani, Vitor de ToledoPavani, Andréia Pereira de Souza Silva, Iolanda Larissa Gomes Bianco da Moreira, Marcus Vinícius Cintra Damante, Carla Andreotti Sant’Ana , Adriana Campos Passanezi Zangrando , Mariana Schutzer Ragghianti 2022-11-08T13:36:27Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/36282Revistahttps://rsdjournal.org/index.php/rsd/indexPUBhttps://rsdjournal.org/index.php/rsd/oairsd.articles@gmail.com2525-34092525-3409opendoar:2024-01-17T09:50:53.813521Research, Society and Development - Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI)false
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