Avaliação de dois modelos experimentais de trombose venosa profunda: estase venosa e lesão endotelial

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Andrezza Janine de Almeida
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: Lopes, Carlos Eduardo Rodrigues, Alessio Junior, Luiz Eduardo, Paim, Neiva Pereira, Pinto, Keila Fernanda da Cruz Souza, Berber, Rodolfo Cassimiro Araújo, Alessio, Aline Morandi
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Research, Society and Development
Texto Completo: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/40975
Resumo: A trombose venosa profunda é uma importante causa de morbimortalidade no mundo, principalmente no âmbito intra-hospitalar, justificando seu tratamento e também profilaxia quando necessário. Os métodos de indução de trombose venosa profunda em animais são fundamentais para o estudo da fisiopatologia da doença, assim como para testes de drogas antitrombóticas. Os objetivos do trabalho foram avaliar e comparar dois métodos de indução de trombose venosa profunda em ratos: o modelo por estase venosa, amplamente descrito na literatura, e o modelo por lesão endotelial, com poucos estudos, principalmente em ratos. Foram usados ratos machos Wistar para indução da trombose venosa profunda. Para estase foi dissecada e ligada a veia cava inferior por 3 horas e após retirado o segmento com a veia contendo o trombo. Para o modelo de lesão endotelial, foi aplicado por 1 minuto um pedaço de papel filtro embebido em FeCl3 e avaliado o segmento após 1 hora. Em ambos os modelos foram avaliados o peso úmido e a área de oclusão. Para o peso úmido obteve-se comparando os métodos de lesão endotelial e estase respectivamente: 17,7mg (±3,0mg) vs. 2.34mg (±1,8mg) com P<0,001. Para a área de oclusão obteve-se comparando os métodos de lesão endotelial e estase respectivamente: 85,11% (±9,67%) vs. 40,83% (±33,14%), com P<0,05. Em todas as variáveis o método de lesão endotelial possuiu resultados superiores ao método de estase venosa, mostrando ser mais reprodutível.
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Os objetivos do trabalho foram avaliar e comparar dois métodos de indução de trombose venosa profunda em ratos: o modelo por estase venosa, amplamente descrito na literatura, e o modelo por lesão endotelial, com poucos estudos, principalmente em ratos. Foram usados ratos machos Wistar para indução da trombose venosa profunda. Para estase foi dissecada e ligada a veia cava inferior por 3 horas e após retirado o segmento com a veia contendo o trombo. Para o modelo de lesão endotelial, foi aplicado por 1 minuto um pedaço de papel filtro embebido em FeCl3 e avaliado o segmento após 1 hora. Em ambos os modelos foram avaliados o peso úmido e a área de oclusão. Para o peso úmido obteve-se comparando os métodos de lesão endotelial e estase respectivamente: 17,7mg (±3,0mg) vs. 2.34mg (±1,8mg) com P<0,001. Para a área de oclusão obteve-se comparando os métodos de lesão endotelial e estase respectivamente: 85,11% (±9,67%) vs. 40,83% (±33,14%), com P<0,05. Em todas as variáveis o método de lesão endotelial possuiu resultados superiores ao método de estase venosa, mostrando ser mais reprodutível.Deep vein thrombosis is an important cause of morbidity and mortality worldwide, especially in the hospital environment, justifying its treatment and also prophylaxis when necessary. The methods of inducing deep vein thrombosis in animals are fundamental for the study of the pathophysiology of the disease, as well as for testing antithrombotic drugs. The objective in this work was to evaluate and compare two methods of inducing deep vein thrombosis in rats: the venous stasis model, widely described in the literature, and the endothelial lesion model, with few studies, especially in rats. male Wistar rats were used for induction of deep vein thrombosis. For stasis, the inferior vena cava was dissected and ligated for 3 hours and after the segment with the vein containing the thrombus was removed. For the endothelial lesion model, a piece of filter paper soaked in FeCl3 was applied for 1 minute and the segment was evaluated after 1 hour. In both models, the wet weight and the area of occlusion were evaluated. For the wet weight, it was obtained by comparing the methods of endothelial injury and stasis, respectively: 17.7mg (±3.0mg) vs. 2.34mg (±1.8mg) with P<0.001. For the area of occlusion, comparing the methods of endothelial injury and stasis, respectively: 85.11% (±9.67%) vs.40.83% (±33.14%), with P<0.05. In all variables, the endothelial lesion method had better results than the venous stasis method, proving to be more reproducible.La trombosis venosa profunda es una importante causa de morbimortalidad en el mundo, especialmente en el ámbito hospitalario, justificando su tratamiento y también profilaxis cuando sea necesario. Los métodos de inducción de trombosis venosa profunda en animales son fundamentales para el estudio de la fisiopatología de la enfermedad, así como para el ensayo de fármacos antitrombóticos. Los objetivos del estudio fueron evaluar y comparar dos métodos de inducción de trombosis venosa profunda en ratas: el modelo de estasis venosa, ampliamente descrito en la literatura, y el modelo de lesión endotelial, con pocos estudios, principalmente en ratas. Se utilizaron ratas Wistar macho para inducir trombosis venosa profunda. Para la estasis, se disecó y ligó la vena cava inferior durante 3 horas, después de lo cual se extrajo el segmento con la vena que contenía el trombo. Para el modelo de lesión endotelial, se aplicó un trozo de papel de filtro empapado en FeCl3 durante 1 minuto y se evaluó el segmento después de 1 hora. En ambos modelos se evaluó el peso húmedo y el área de oclusión. El peso húmedo se obtuvo comparando los métodos de lesión endotelial y estasis respectivamente: 17,7 mg (±3,0 mg) vs. 2,34 mg (±1,8 mg) con P<0,001. Para el área de oclusión, comparando los métodos de lesión endotelial y estasis respectivamente: 85,11% (±9,67%) vs. 40,83% (±33,14%), con P<0,05. En todas las variables, el método de lesión endotelial tuvo mejores resultados que el método de estasis venosa, demostrando ser más reproducible.Research, Society and Development2023-04-06info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/4097510.33448/rsd-v12i4.40975Research, Society and Development; Vol. 12 No. 4; e15612440975Research, Society and Development; Vol. 12 Núm. 4; e15612440975Research, Society and Development; v. 12 n. 4; e156124409752525-3409reponame:Research, Society and Developmentinstname:Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI)instacron:UNIFEIporhttps://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/40975/33475Copyright (c) 2023 Andrezza Janine de Almeida Santos; Carlos Eduardo Rodrigues Lopes; Luiz Eduardo Alessio Junior; Neiva Pereira Paim; Keila Fernanda da Cruz Souza Pinto; Rodolfo Cassimiro Araújo Berber; Aline Morandi Alessiohttps://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessSantos, Andrezza Janine de Almeida Lopes, Carlos Eduardo Rodrigues Alessio Junior, Luiz EduardoPaim, Neiva Pereira Pinto, Keila Fernanda da Cruz Souza Berber, Rodolfo Cassimiro Araújo Alessio, Aline Morandi 2023-04-21T18:13:32Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/40975Revistahttps://rsdjournal.org/index.php/rsd/indexPUBhttps://rsdjournal.org/index.php/rsd/oairsd.articles@gmail.com2525-34092525-3409opendoar:2023-04-21T18:13:32Research, Society and Development - Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI)false
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