Análise comparativa entre as ações de controle e a mortalidade do câncer de colo de útero no Pará entre 2016 e 2021

• Autor(a) principal: Rocha, Alexandre Marques da
• Data de Publicação: 2023
• Outros Autores: Massoud, Ricardo Ormanes, Cascaes, Ádria Rayane Lima, Otake, Mateus Itiro Tamazawskas
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Research, Society and Development
• DOI: 10.33448/rsd-v12i13.44241
• Texto Completo: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/44241
• topic: Epidemiology; Uterine cervical neoplasms; Mortality; Papanicolaou test.; Epidemiología; Neoplasias del cuello uterino; Mortalidad; Prueba de papanicolaou.; Epidemiologia; Câncer de colo de útero; Mortalidade; Colpocitopatologia oncótica.

Introdução: O câncer de colo do útero possui uma incidência mundial agressiva e com uma alta mortalidade nos países com estratégias insuficientes de controle e prevenção. Objetivo: analisar a relação entre os índices de mortalidade por câncer de colo de útero (CCU) e estratégias de controle dessa doença, no estado do Pará. Métodos: Trata-se de um estudo ecológico, descritivo e de série temporal, utilizando os dados registrados no SIA/DATASUS, no SISCAN e no SIH/DATASUS, sendo feita a coleta dos dados das variáveis primárias de 2016 a 2021. Resultados: No período analisado, foi identificada uma tendência de queda nos exames citopatológicos realizados no Pará, sendo oposta a alta taxa de mortalidade do câncer de colo do útero. Foi observada maior realização de exames em faixa etárias situadas entre 20 e 39 anos, além da região do Baixo Amazonas possuir o maior declínio dentre as regiões de saúde no mesmo período. A variação da taxa de mortalidade se manteve heterogênea entre as regiões, tendo o Baixo Amazonas e a região do Tocantins os mais expressivos aumentos. Conclusão: A mortalidade associada ao CCU, no Pará, estava associada principalmente à raça preta e à população de mulheres idosas, cuja prevalência foi crescente a partir dos 60 anos, além de que a realização de exames de colpocitologia oncótica apresentou um comportamento de queda progressiva entre os anos analisados, indicando uma associação com a variação da taxa de mortalidade.