Gênese da hipertensão arterial sistêmica em pacientes pós-transplante renal: uma revisão de literatura

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Figueiredo, Bárbara Queiroz de
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Machado Júnior, Álvaro Nunes, Cunha, Lara Lima Pereira da, Souza, Reinaldo Luiz de, Machado, Katiuscia Silva, Silva, Guilherme Aparecido Gomes da
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Research, Society and Development
Texto Completo: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/38412
Resumo: O transplante renal é tipo mais frequente de transplante de órgãos no Brasil, possui processo complexo, envolvendo aspectos éticos, imunológicos somados a condições específicas do doador e do receptor, e que podem acarretar problemas pós-operatórios, incluindo a hipertensão arterial. A HAS desenvolvida pós-transplante renal se correlaciona com desfechos cardiovasculares e renais negativos, cursando com deficiência de função renal, diminuição da sobrevida do enxerto e maior mortalidade por essas causas. A proposta consiste em uma revisão integrativa de literatura sobre a gênese da hipertensão arterial sistêmica em pacientes após realização de transplante renal, composto por artigos originais, publicados no período de 2012 a 2022, em periódicos revisados por pares, nos idiomas português, inglês e espanhol, e que permitam acesso integral ao conteúdo. Foi visto que a gênese da HAS em pacientes transplantados renais pode ser relacionada a fatores como produção de substâncias vasopressoras mantenedoras do SRAA, uso de imunossupressores como glicocorticoides e INC, além de estenose ou trombose da artéria do enxerto renal, associada ou não a fístula arteriovenosa e presença de proteinúria após o procedimento de transplante, bem como a predisposição genética como fator estimulante, especialmente mutações genéticas do tipo APOL1 e CAV-1, sejam do doador ou do receptor. Concluiu-se que a hipertensão arterial sistêmica em transplantados renais tem gênese multifatorial e pode prejudicar de forma sistemática a função fisiológica normal do órgão, bem como a perda do enxerto e diminuição da expectativa de vida desses pacientes.
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spelling Gênese da hipertensão arterial sistêmica em pacientes pós-transplante renal: uma revisão de literaturaGenesis of systemic arterial hypertension in patients after renal transplantation: a literature reviewGénesis de la hipertensión arterial sistémica en pacientes post-trasplante renal: una revisión de literaturaHipertensión arterial sistémicaTrasplante renalInmunosupresoresFisiopatología.HypertensionRenal transplantationImmunosuppressivePathophysiology.Hipertensão arterial sistêmicaTransplante renalImunossupressoresFisiopatologia.O transplante renal é tipo mais frequente de transplante de órgãos no Brasil, possui processo complexo, envolvendo aspectos éticos, imunológicos somados a condições específicas do doador e do receptor, e que podem acarretar problemas pós-operatórios, incluindo a hipertensão arterial. A HAS desenvolvida pós-transplante renal se correlaciona com desfechos cardiovasculares e renais negativos, cursando com deficiência de função renal, diminuição da sobrevida do enxerto e maior mortalidade por essas causas. A proposta consiste em uma revisão integrativa de literatura sobre a gênese da hipertensão arterial sistêmica em pacientes após realização de transplante renal, composto por artigos originais, publicados no período de 2012 a 2022, em periódicos revisados por pares, nos idiomas português, inglês e espanhol, e que permitam acesso integral ao conteúdo. Foi visto que a gênese da HAS em pacientes transplantados renais pode ser relacionada a fatores como produção de substâncias vasopressoras mantenedoras do SRAA, uso de imunossupressores como glicocorticoides e INC, além de estenose ou trombose da artéria do enxerto renal, associada ou não a fístula arteriovenosa e presença de proteinúria após o procedimento de transplante, bem como a predisposição genética como fator estimulante, especialmente mutações genéticas do tipo APOL1 e CAV-1, sejam do doador ou do receptor. Concluiu-se que a hipertensão arterial sistêmica em transplantados renais tem gênese multifatorial e pode prejudicar de forma sistemática a função fisiológica normal do órgão, bem como a perda do enxerto e diminuição da expectativa de vida desses pacientes.Kidney transplantation is the most frequent type of organ transplantation in Brazil, has a complex process, involving ethical, immunological aspects added to specific conditions of the donor and the recipient, and that can cause postoperative problems, including hypertension. The SAH developed after renal transplantation correlates with negative cardiovascular and renal outcomes, leading to impaired renal function, decreased graft survival and increased mortality from these causes. The proposal consists of an integrative review of the literature on the genesis of systemic arterial hypertension in patients after renal transplantation, composed of original articles, published from 2012 to 2022, in peer-reviewed journals, languages, and that allow full access to the content. It was seen that the genesis of hypertension in renal transplant patients can be related to factors such as the production of vasopressor substances that support RAAS, use of immunosuppressants such as glucocorticoids and INC, as well as stenosis or thrombosis of the renal graft artery, Arteriovenous fistula and the presence of proteinuria after the transplantation procedure, as well as genetic predisposition as a stimulating factor, especially genetic mutations such as APOL1 and CAV-1, whether from the donor or the recipient. It was concluded that systemic arterial hypertension in renal transplants has multifactorial genesis and can systematically impair the normal physiological function of the organ, as well as the loss of the graft and decreased life expectancy of these patients.El trasplante renal es un tipo más frecuente de trasplante de órganos en Brasil, posee un proceso complejo, involucrando aspectos éticos, inmunológicos sumados a condiciones específicas del donante y del receptor, y que pueden acarrear problemas postoperatorios, incluyendo la hipertensión arterial. La HAS desarrollada post-trasplante renal se correlaciona con resultados cardiovasculares y renales negativos, cursando con deficiencia de función renal, disminución de la supervivencia del injerto y mayor mortalidad por esas causas. La propuesta consiste en una revisión integrativa de literatura sobre la génesis de la hipertensión arterial sistémica en pacientes tras realización de trasplante renal, compuesto por artículos originales, publicados en el período de 2012 a 2022, en revistas revisadas por pares, en los idiomas portugués, inglés y español, y que permitan acceso integral al contenido. Se ha visto que la génesis de la HAS en pacientes trasplantados renales puede estar relacionada a factores como producción de sustancias vasopresoras mantenedoras del SRAA, uso de inmunosupresores como glucocorticoides y INC, además de estenosis o trombosis de la arteria del injerto renal, asociada o no a la fístula arteriovenosa y presencia de proteinuria después del procedimiento de trasplante, así como la predisposición genética como factor estimulante, especialmente mutaciones genéticas del tipo APOL1 y CAV-1, sean del donante o del receptor. Se concluyó que la hipertensión arterial sistémica en trasplantados renales tiene génesis multifactorial y puede perjudicar de forma sistemática la función fisiológica normal del órgano, así como la pérdida del injerto y disminución de la expectativa de vida de esos pacientes.Research, Society and Development2022-12-18info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/3841210.33448/rsd-v11i16.38412Research, Society and Development; Vol. 11 No. 16; e583111638412Research, Society and Development; Vol. 11 Núm. 16; e583111638412Research, Society and Development; v. 11 n. 16; e5831116384122525-3409reponame:Research, Society and Developmentinstname:Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI)instacron:UNIFEIporhttps://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/38412/31973Copyright (c) 2022 Bárbara Queiroz de Figueiredo; Álvaro Nunes Machado Júnior; Lara Lima Pereira da Cunha; Reinaldo Luiz de Souza; Katiuscia Silva Machado; Guilherme Aparecido Gomes da Silvahttps://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessFigueiredo, Bárbara Queiroz deMachado Júnior, Álvaro NunesCunha, Lara Lima Pereira da Souza, Reinaldo Luiz de Machado, Katiuscia SilvaSilva, Guilherme Aparecido Gomes da 2022-12-18T18:26:42Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/38412Revistahttps://rsdjournal.org/index.php/rsd/indexPUBhttps://rsdjournal.org/index.php/rsd/oairsd.articles@gmail.com2525-34092525-3409opendoar:2024-01-17T09:52:08.892131Research, Society and Development - Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI)false
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