A poluição atmosférica reduz a capacidade respiratória durante exercício máximo
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Research, Society and Development |
Texto Completo: | https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/36565 |
Resumo: | Introdução: É notório o aumento da poluição atmosférica nas últimas décadas, principalmente nos centros urbanos, onde houve um processo desordenado de industrialização e de crescimento populacional. Moradores de centros urbanos são expostos a poluentes que influenciam negativamente sistemas orgânicos, primordialmente o cardiorrespiratório. Já os residentes de áreas costeiras desfrutam de meio ambiente mais limpo. Nosso objetivo foi avaliar a influência de diferentes concentrações de poluentes atmosféricos sobre variáveis respiratórias durante teste de esforço máximo. Metodologia: Foram avaliados 80 homens, idade a partir de 40 anos, divididos em 2 grupos: Residentes de São Paulo, Grupo 1 e residentes da Baixada Santista, Grupo 2. Os participantes realizaram teste cardiorrespiratório, determinando seu nível de condicionamento físico (VO2max) e as variáveis: equivalente ventilatório de dióxido de carbônico (VE/VCO2), ventilação pulmonar (VE) e equivalente ventilatório de oxigênio (V/VO2). Os dados foram apresentados em média ± desvio padrão. O STATISTIC 9.0 foi utilizado para as análises e o teste aplicado foi de variância de um caminho para comparação dos dados respiratórios entre os grupos. Resultados: Os grupos foram similares no consumo de oxigênio pico: Grupo 1= 17,5±0,04 ml/kg/min e Grupo 2, 18,3±0,08 ml/kg/min. O Grupo 1 apresentou respostas ventilatórias alteradas durante o teste cardiorrespiratório quando comparados ao Grupo 2: (VE=80±0,3 ml e VE=70±0,2 ml, p=0,004), (VE/VCO2=35.7±0,3 unidades e VE/VCO2=31.7±0,1 unidades, p=0,003) e (V/VO2=36,5±0,2 unidades e V/VO2=31,6±0,1unidades, p=0,03. Conclusão: Indivíduos residentes em São Paulo apresentam eficiência respiratória diminuída quando comparada aos moradores de região costeira durante teste de esforço máximo. |
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A poluição atmosférica reduz a capacidade respiratória durante exercício máximoAir pollution reduces breathing capacity during maximum exerciseLa contaminácion del aire reduce la capacidad respiratória durante el ejercicio maximumContaminación atmosféricaSaludSistema respiratorio.Poluição AtmosféricaSaúdeSistema respiratório.Atmospheric pollutionHealthRespiratory system.Introdução: É notório o aumento da poluição atmosférica nas últimas décadas, principalmente nos centros urbanos, onde houve um processo desordenado de industrialização e de crescimento populacional. Moradores de centros urbanos são expostos a poluentes que influenciam negativamente sistemas orgânicos, primordialmente o cardiorrespiratório. Já os residentes de áreas costeiras desfrutam de meio ambiente mais limpo. Nosso objetivo foi avaliar a influência de diferentes concentrações de poluentes atmosféricos sobre variáveis respiratórias durante teste de esforço máximo. Metodologia: Foram avaliados 80 homens, idade a partir de 40 anos, divididos em 2 grupos: Residentes de São Paulo, Grupo 1 e residentes da Baixada Santista, Grupo 2. Os participantes realizaram teste cardiorrespiratório, determinando seu nível de condicionamento físico (VO2max) e as variáveis: equivalente ventilatório de dióxido de carbônico (VE/VCO2), ventilação pulmonar (VE) e equivalente ventilatório de oxigênio (V/VO2). Os dados foram apresentados em média ± desvio padrão. O STATISTIC 9.0 foi utilizado para as análises e o teste aplicado foi de variância de um caminho para comparação dos dados respiratórios entre os grupos. Resultados: Os grupos foram similares no consumo de oxigênio pico: Grupo 1= 17,5±0,04 ml/kg/min e Grupo 2, 18,3±0,08 ml/kg/min. O Grupo 1 apresentou respostas ventilatórias alteradas durante o teste cardiorrespiratório quando comparados ao Grupo 2: (VE=80±0,3 ml e VE=70±0,2 ml, p=0,004), (VE/VCO2=35.7±0,3 unidades e VE/VCO2=31.7±0,1 unidades, p=0,003) e (V/VO2=36,5±0,2 unidades e V/VO2=31,6±0,1unidades, p=0,03. Conclusão: Indivíduos residentes em São Paulo apresentam eficiência respiratória diminuída quando comparada aos moradores de região costeira durante teste de esforço máximo.Introduction: The increase in air pollution in recent decades is notorious, especially in urban centers, where there has been a disorderly process of industrialization and population growth. Residents of urban centers are exposed to pollutants that negatively influence organic systems, primarily the cardiorespiratory system. Residents of coastal areas enjoy a cleaner environment. Our objective was to evaluate the influence of different concentrations of atmospheric pollutants on respiratory variables during maximal stress test. Methodology: Eighty men aged 40 years and over were evaluated, divided into 2 groups: Residents of São Paulo, Group 1 and residents of Baixada Santista, Group 2. Participants underwent a cardiorespiratory test, determining their physical fitness level (VO2max) and the variables: ventilatory equivalent of carbon dioxide (VE/VCO2), pulmonary ventilation (VE) and ventilatory equivalent of oxygen (V/VO2). Data were presented as mean ± standard deviation. STATISTIC 9.0 was used for the analysis and the one-way variance test was applied to compare respiratory data between groups. Results: The groups were similar in peak oxygen consumption: Group 1= 17.5±0.04 ml/kg/min and Group 2, 18.3±0.08 ml/kg/min. Group 1 presented altered ventilatory responses during the cardiorespiratory test when compared to Group 2: (VE=80±0.3 ml and VE=70±0.2 ml, p=0.004), (VE/VCO2=35.7±0, 3 units and VE/VCO2=31.7±0.1 units, p=0.003) and (V/VO2=36.5±0.2 units and V/VO2=31.6±0.1units, p=0.03 Conclusion: Individuals residing in São Paulo have decreased respiratory efficiency when compared to residents of coastal regions during maximal effort test.Es notorio el aumento de la contaminación atmosférica en las últimas décadas, especialmente en los centros urbanos, donde se ha producido un desordenado proceso de industrialización y crecimiento demográfico. Los habitantes de los centros urbanos están expuestos a contaminantes que influyen negativamente en los sistemas orgánicos, principalmente en el sistema cardiorrespiratorio. Los residentes de las zonas costeras disfrutan de un medio ambiente más limpio. Nuestro objetivo fue evaluar la influencia de diferentes concentraciones de contaminantes atmosféricos sobre variables respiratorias durante una prueba de esfuerzo máximo. Metodología: Se evaluaron 80 hombres de 40 años y más, divididos en 2 grupos: Residentes de São Paulo, Grupo 1 y residentes de Baixada Santista, Grupo 2. Los participantes se sometieron a una prueba cardiorrespiratoria, determinando su nivel de condición física (VO2max) y las variables : equivalente ventilatorio de dióxido de carbono (VE/VCO2), ventilación pulmonar (VE) y equivalente ventilatorio de oxígeno (V/VO2). Los datos se presentaron como media ± desviación estándar. Se utilizó STATISTIC 9.0 para el análisis y se aplicó la prueba de varianza unidireccional para comparar los datos respiratorios entre los grupos. Resultados: Los grupos fueron similares en consumo pico de oxígeno: Grupo 1= 17,5±0,04 ml/kg/min y Grupo 2, 18,3±0,08 ml/kg/min. El Grupo 1 presentó respuestas ventilatorias alteradas durante la prueba cardiorrespiratoria en comparación con el Grupo 2: (VE=80±0,3 ml y VE=70±0,2 ml, p=0,004), (VE/VCO2=35,7±0, 3 unidades y VE/ VCO2=31,7±0,1 unidades, p=0,003) y (V/VO2=36,5±0,2 unidades y V/VO2=31,6±0,1 unidades, p=0,03) Conclusión: Los habitantes de São Paulo tienen menor eficiencia respiratoria en comparación con los residentes de regiones costeras durante la prueba de esfuerzo máximo.Research, Society and Development2022-11-09info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/3656510.33448/rsd-v11i15.36565Research, Society and Development; Vol. 11 No. 15; e44111536565Research, Society and Development; Vol. 11 Núm. 15; e44111536565Research, Society and Development; v. 11 n. 15; e441115365652525-3409reponame:Research, Society and Developmentinstname:Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI)instacron:UNIFEIporhttps://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/36565/30754Copyright (c) 2022 Nicolau Teixiera Ramos; Caroline Simões Teixeira; Ana Beatriz Gonçalves; Luiza Victor Frade; Alexandre Galvão da Silva; Débora Dias Ferraretto Moura Roccohttps://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessRamos, Nicolau TeixieraTeixeira, Caroline SimõesGonçalves, Ana BeatrizFrade, Luiza Victor Silva, Alexandre Galvão da Rocco, Débora Dias Ferraretto Moura 2022-11-27T19:56:23Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/36565Revistahttps://rsdjournal.org/index.php/rsd/indexPUBhttps://rsdjournal.org/index.php/rsd/oairsd.articles@gmail.com2525-34092525-3409opendoar:2024-01-17T09:51:04.591412Research, Society and Development - Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI)false |
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