Um acordo impossível: o papel das guerras na independência e na definição do Estado no Império do Brasil (1822-1825)
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por eng |
Título da fonte: | Almanack (Guarulhos) |
Texto Completo: | https://periodicos.unifesp.br/index.php/alm/article/view/13622 |
Resumo: | Contrary to what is often argued, including in historiography, the independence and territorial maintenance of the Empire of Brazil cannot be explained by “an agreement between elites.” Firstly, this article intends to demonstrate that this is impossible due to these interests being heterogeneous, both from province to province, each with varied ways of reproducing social life, and in the countryside of each province. Evidence of this is the Crown’s efforts to shape an expressive military force, recruiting many foreign mercenaries, some of them internationally renowned like Cochrane. Furthermore, the independence wars could not be summarized as being in the orbit of Rio de Janeiro or Lisbon; on the contrary, often the central question was the definition of the type of State that was being built: either a more liberal State with more rights, or a more conservative one. Especially, the possibility of viewing independence as a revolution is what magnetizes marginalized groups and delays conflicts to long after the crowning of D. Pedro I. |
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Um acordo impossível: o papel das guerras na independência e na definição do Estado no Império do Brasil (1822-1825) Independência do Brasil; Guerras de Independência; Projetos PolíticosBrazilian Independence; Wars of Independence; Political ProjectsContrary to what is often argued, including in historiography, the independence and territorial maintenance of the Empire of Brazil cannot be explained by “an agreement between elites.” Firstly, this article intends to demonstrate that this is impossible due to these interests being heterogeneous, both from province to province, each with varied ways of reproducing social life, and in the countryside of each province. Evidence of this is the Crown’s efforts to shape an expressive military force, recruiting many foreign mercenaries, some of them internationally renowned like Cochrane. Furthermore, the independence wars could not be summarized as being in the orbit of Rio de Janeiro or Lisbon; on the contrary, often the central question was the definition of the type of State that was being built: either a more liberal State with more rights, or a more conservative one. Especially, the possibility of viewing independence as a revolution is what magnetizes marginalized groups and delays conflicts to long after the crowning of D. Pedro I.Ao contrário do que frequentemente se propaga, inclusive na historiografia, a independência e a manutenção territorial do Império do Brasil não tem como se explicar através de um “acordo entre as elites”. De um lado, o artigo pretende mostrar que isso não era possível porque estes interesses eram heterogêneos, tanto de província para província, cada qual com variadas formas de reprodução da vida social, assim como no interior de cada uma. A evidência disso é que a Corte teve especial preocupação em formar uma expressiva força militar, recrutando vários mercenários estrangeiros, alguns deles de renome internacional como Cochrane. Para além disso, as guerras de independência não se resumiam a estar sob a órbita do Rio de Janeiro ou Lisboa; ao contrário, muitas vezes a grande questão é a definição do tipo de Estado que está sendo construído: mais liberal e com mais direitos, ou mais conservador. É especialmente a possibilidade de vislumbrar a independência como uma revolução que magnetiza os grupos marginalizados e prorroga os conflitos para muito tempo depois da coroação de D. Pedro I.Universidade Federal de São Paulo2022-08-29info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionAvaliado pelos paresapplication/pdfapplication/pdfhttps://periodicos.unifesp.br/index.php/alm/article/view/1362210.1590/2236-463331ef00722Almanack; No. 31 (2022)Almanack; Núm. 31 (2022)Almanack; n. 31 (2022)2236-4633reponame:Almanack (Guarulhos)instname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESPporenghttps://periodicos.unifesp.br/index.php/alm/article/view/13622/10068https://periodicos.unifesp.br/index.php/alm/article/view/13622/10069Copyright (c) 2022 André Roberto de A. Machadohttps://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessMachado, André Roberto de A.2022-12-09T16:51:12Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/13622Revistahttps://periodicos.unifesp.br/index.php/almPUBhttps://periodicos.unifesp.br/index.php/alm/oaialmanack@unifesp.br||andremachados@yahoo.com.br2236-46332236-4633opendoar:2022-12-09T16:51:12Almanack (Guarulhos) - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false |
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