A EDUCAÇÃO ENCLAUSURADA: REFLEXÕES SOBRE AUTONOMIA RELATIVA E OS MECANISMOS DE RESISTÊNCIA À DOMINAÇÃO NA ESCOLA DO CÁRCERE
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Olh@res (Universidade Federal de São Paulo) |
Texto Completo: | https://periodicos.unifesp.br/index.php/olhares/article/view/490 |
Resumo: | RESUMO: Este artigo revisita um problema de pesquisa investigado por ocasião da pesquisa de Mestrado levada a efeito entre os anos de 2003 e 2005 acerca das possibilidades de autonomia e os mecanismos de resistência encontrados, principalmente, nos prisioneiros que frequentavam a escola do cárcere. O referencial metodológico partiu de análises etnográficas que incluíram observações de campo em oito penitenciárias em São Paulo que ofereciam a política de EJA, além de entrevistas semiestruturadas com os atores educacionais. Os estudiosos clássicos da prisão, como Foucault e Goffman, bem como da escola, como Barroso, Apple e Nóvoa, orientaram aqueles estudos. As conclusões indicaram, conforme as análises eram realizadas e os resultados surgiam, o quanto a escola no cárcere oferecia, mais que um ambiente “neutro” em relação aos demais locais de circulação de pessoas reclusas, uma arena profícua onde as relações de poder e dominação podem e devem ser debatidas, confrontadas e, quiçá, sublevadas. PALAVRAS-CHAVE: educação de jovens e adultos presos; autonomia escolar; relações de poder. |
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A EDUCAÇÃO ENCLAUSURADA: REFLEXÕES SOBRE AUTONOMIA RELATIVA E OS MECANISMOS DE RESISTÊNCIA À DOMINAÇÃO NA ESCOLA DO CÁRCERERESUMO: Este artigo revisita um problema de pesquisa investigado por ocasião da pesquisa de Mestrado levada a efeito entre os anos de 2003 e 2005 acerca das possibilidades de autonomia e os mecanismos de resistência encontrados, principalmente, nos prisioneiros que frequentavam a escola do cárcere. O referencial metodológico partiu de análises etnográficas que incluíram observações de campo em oito penitenciárias em São Paulo que ofereciam a política de EJA, além de entrevistas semiestruturadas com os atores educacionais. Os estudiosos clássicos da prisão, como Foucault e Goffman, bem como da escola, como Barroso, Apple e Nóvoa, orientaram aqueles estudos. As conclusões indicaram, conforme as análises eram realizadas e os resultados surgiam, o quanto a escola no cárcere oferecia, mais que um ambiente “neutro” em relação aos demais locais de circulação de pessoas reclusas, uma arena profícua onde as relações de poder e dominação podem e devem ser debatidas, confrontadas e, quiçá, sublevadas. PALAVRAS-CHAVE: educação de jovens e adultos presos; autonomia escolar; relações de poder. Universidade Federal de São Paulo2016-05-25info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.unifesp.br/index.php/olhares/article/view/49010.34024/olhares.2016.v4.490Olhares: Revista do Departamento de Educação da Unifesp; v. 4 n. 1 (2016): Dossiê Temático "Jovens e Adultos na Educação: Contextos, Práticas e Políticas"; 204-2252317-7853reponame:Olh@res (Universidade Federal de São Paulo)instname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESPporhttps://periodicos.unifesp.br/index.php/olhares/article/view/490/190Lourenço, Arlindo da Silvainfo:eu-repo/semantics/openAccess2020-08-09T19:19:24Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/490Revistahttp://www.olhares.unifesp.br/index.php/olhares/indexPUBhttp://www.olhares.unifesp.br/index.php/olhares/oai||revistaeducacaounifesp@gmail.com|| remarcilio@gmail.com2317-78532317-7853opendoar:2020-08-09T19:19:24Olh@res (Universidade Federal de São Paulo) - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false |
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