POLÍTICAS DE SEGURANÇA URBANA E TOLERÂNCIA ZERO NA ITÁLIA
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Direitos Humanos e Democracia |
Texto Completo: | https://www.revistas.unijui.edu.br/index.php/direitoshumanosedemocracia/article/view/329 |
Resumo: | Assim como aconteceu em outros países ocidentais, na Itália também o tema da percepção da segurança e da conexa questão da segurança da parte dos cidadãos assumiu um papel central no debate público. A resposta que as instituições têm dado a esta pergunta, seja em termos retóricos ou práticos, se ressentiu dos efeitos da politização desta questão, desejável para a mídia e para os políticos, e sujeita a dinâmicas típicas do populismo. A especificidade italiana está no papel jogado nos últimos vinte anos dos entes locais, e em particular dos sindicatos, na construção do tema segurança urbana. Este último foi declinado seja em termos de programas de nova prevenção, e pelo melhoramento da qualidade de vida e do decoro urbano, seja em termos punitivos, com referimento ao slogan da “tolerância zero”. O ano de 2007, sob a onda de uma série de brutais delitos acontecidos em Roma, foi decisivo para o sucesso da segunda destas duas leituras, alarmista e emotiva, não de todo libertas de tons xenófobos. Justo nessa conjuntura se ampliou a dificuldade de um discurso autônomo e eficaz sobre segurança urbana, da parte do “centro-esquerda”. |
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POLÍTICAS DE SEGURANÇA URBANA E TOLERÂNCIA ZERO NA ITÁLIAAssim como aconteceu em outros países ocidentais, na Itália também o tema da percepção da segurança e da conexa questão da segurança da parte dos cidadãos assumiu um papel central no debate público. A resposta que as instituições têm dado a esta pergunta, seja em termos retóricos ou práticos, se ressentiu dos efeitos da politização desta questão, desejável para a mídia e para os políticos, e sujeita a dinâmicas típicas do populismo. A especificidade italiana está no papel jogado nos últimos vinte anos dos entes locais, e em particular dos sindicatos, na construção do tema segurança urbana. Este último foi declinado seja em termos de programas de nova prevenção, e pelo melhoramento da qualidade de vida e do decoro urbano, seja em termos punitivos, com referimento ao slogan da “tolerância zero”. O ano de 2007, sob a onda de uma série de brutais delitos acontecidos em Roma, foi decisivo para o sucesso da segunda destas duas leituras, alarmista e emotiva, não de todo libertas de tons xenófobos. Justo nessa conjuntura se ampliou a dificuldade de um discurso autônomo e eficaz sobre segurança urbana, da parte do “centro-esquerda”.EDITORA UNIJUI2013-02-25info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.unijui.edu.br/index.php/direitoshumanosedemocracia/article/view/32910.21527/2317-5389.2013.1.170-191Revista Direitos Humanos e Democracia; v. 1 n. 1 (2013); 170-1912317-5389reponame:Revista Direitos Humanos e Democraciainstname:Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUI)instacron:UNIJUIporhttps://www.revistas.unijui.edu.br/index.php/direitoshumanosedemocracia/article/view/329/687Ricotta, Giuseppeinfo:eu-repo/semantics/openAccess2023-01-09T19:32:36Zoai:ojs.revistas.unijui.edu.br:article/329Revistahttps://www.revistas.unijui.edu.br/index.php/direitoshumanosedemocracia/oai2317-53892317-5389opendoar:2023-01-09T19:32:36Revista Direitos Humanos e Democracia - Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUI)false |
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