O processo de sucessão familiar na agricultura: um estudo exploratório

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ramos Filho, Marco Antonio
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIJUI
Texto Completo: http://bibliodigital.unijui.edu.br:8080/xmlui/handle/123456789/6372
Resumo: O processo sucessório da propriedade familiar é aspecto fundamental para a continuação das atividades agropecuárias e do desenvolvimento rural. Considerada uma etapa importante e vital para a manutenção das famílias rurais e da agricultura familiar, a sucessão precisa ser planejada para que possa atingir o êxito desejado, ou seja, ter membros da família dispostos a assumir a propriedade. Para que isso aconteça de forma pouco traumática, é preciso analisar os principais aspectos que envolvem o processo de sucessão rural e apresentar dados recentes que contextualizam esse fenômeno social na nova ruralidade. Ao identificar os motivos pelos quais os prováveis sucessores rurais decidem permanecer no campo e o que os leva a abandonar as áreas rurais, pode-se elaborar estratégias e políticas públicas para o enfrentamento dessa problemática. Garantir que o processo sucessório ocorra com êxito possibilita a manutenção das propriedades e da agricultura familiar. Nesse sentido, realizou-se um estudo de campo, a partir da aplicação de questionários com dez produtores rurais dos municípios de Condor, Panambi, Pejuçara e Santa Bárbara. Adotou-se uma abordagem qualitativa e quantitativa, exploratória e descritiva, com pesquisa bibliográfica e documental. A partir da análise dos dados coletados, foi possível concluir que existe a necessidade de discutir essa temática com a população rural, buscando alternativas para que os jovens permaneçam no campo. Para isso é necessário que participem do planejamento do processo sucessório ao longo do tempo. Entre os produtores entrevistados nesse estudo, ele não acontece na maioria das propriedades. A escolha do sucessor é decidida pelo proprietário sem ouvir os possíveis sucessores, ou seja, não é uma decisão conjunta e planejada. Foi possível observar que os filhos dos agricultores não são incentivados a permanecerem na atividade agrícola, principalmente porque ela é pouco remunerada e valorizada, mesmo que essencial para a economia mundial. Existe a necessidade de um trabalho em conjunto entre a instituições de ensino, governo, cooperativas, associações e sindicatos rurais para que os jovens sejam incentivados a permanecer no campo. Propriedades agrícolas viáveis e lucrativas, atividade rural valorizada e possibilidade de renda aos que trabalham, garantem a existência no futuro dessas propriedades rurais.
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